Apesar dos problemas no lançamento, The Last of Us chega bem ao PC! Confira nossa análise e gameplay!

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Desenvolvido pela Naughty Dog LLC e publicado pela PlayStation PC LLC, The Last of Us, é um game de ação e aventura com muita exploração e desafios. O jogo original foi indicado para muitos prêmios de Jogo do Ano, em 2013 conquistou 196 prêmios da mídia especializada e 58 troféus de escolha do público sendo o game mais aclamado da história da PlayStation antes do seu sucessor que viria anos depois. O jogo agora está disponível na Steam e na Epic Games.

 

 

Graças a Assessoria de Imprensa da PlayStation Brasil podemos jogar The Last of Us na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

 

Resumo da História

 

Lançado originalmente para PlayStation 3 em 2013, The Last of Us conta a história de Joel (com voz de Troy Baker), um contrabandista que recebe a missão de levar Ellie (com voz de Ashley Johnson) de uma costa dos EUA à outra em meio à Terra pós-apocalíptica devastada por um fungo, cheia de infectados semelhantes a zumbis e facções perigosas. No processo, os dois acabam desenvolvendo uma relação como de pai e filha. Ambos marcados por perdas e traumas, eles precisam aprender a confiar um no outro para sobreviver, e ao longo do caminho são forçados a tomar decisões duras e nem sempre morais para conseguir isso. O game foi tão aclamado, que rendeu até uma série original pela HBO que também está muito boa por sinal.

 

Jogabilidade

 

Ao começar, o jogo já te dá a opção de acessibilidade, onde há muitos recursos para quem tem limitações, sejam elas de movimento, daltônicos ou pessoas de baixa visão. Você pode optar por jogar com mouse e teclado, ou até mesmo com um controle de Xbox (da Microsoft, a grande concorrente da Sony), e esse que, ao utilizá-lo, muda todo o layout do game para a versão do controle, coisa que não acontece no remake recém lançado de Resident Evil 4, onde você pode usar um controle de Xbox, mas o jogo te mostrará um layout dos controles da PlayStation. Aliás, qualquer controle que a Steam aceite, será possível jogar o game.

 

 

Ainda no menu, o jogo te oferece uma ampla opção de configurações, atendendo até mesmo os mais exigentes nessa questão, onde você pode configurar até os mínimos detalhes, como por exemplo, a vibração para cada ação dentro do game.

 

Vale lembrar também que o jogo está totalmente em português, e com uma tradução deslumbrante. Aqueles que assistiram a série, mas não jogaram o jogo, ou vice e versa, irão se deparar com as mesmas vozes! Sim, os dubladores do jogo e da série são os mesmos. A trilha sonora, assim como todos os demais sons do jogo também estão sensacionais. Você pode optar pelas traduções em inglês (US), francês, italiano, alemão, espanhol, português (Portugal), Português (Brasil), russo, polonês, espanhol (latino americano), grego e turco. As legendas, são esses idiomas citados acima, e mais algumas opções.

 

A jogabilidade me agradou muito, tem um tutorial muito bem executado e o jogo é muito intuitivo (pelo menos até onde joguei), sua história é maravilhosa, bem construída, marcante e forte, te prende e te faz querer saber mais da história do jogo, e digo mais: aos mais sensíveis, preparem os lenços para enxugar as lágrimas! Não é atoa que o game tem mais de 200 prêmios de jogo do ano e tantos fãs pelo mundo!

 

Gráficos

 

Seus gráficos impressionam bastante, mesmo no mínimo, não deixa a desejar, e em sua qualidade gráfica máxima, deixam qualquer um de boca aberta por seus detalhes minimalistas. Porém nem tudo são flores! A empresa que fez o port do game dos consoles para o PC (a Naughty Dog), pecou em sua otimização na estreia do jogo. Aqueles que baixaram no primeiro dia do game, a versão de PC, enfrentaram dificuldades, desde o carregamento dos shaders, que para algumas pessoas levou até horas para carregar, e enquanto carregava, consumia 100% do processador, um alto consumo de memória RAM e da placa de vídeo. Houve reclamações também de sttutering e quedas de FPS, até mesmo nas mais potentes placas gráficas do mercado como a série 30 da RTX NVidia. Obrigando alguns a baixarem a qualidade do game, para assim poderem lidar com as quedas de frame.

 

A minha experiência ao entrar no game: eu levei cerca de 1 hora para que os shaders fossem carregados, 100% do processador sendo usado, 22gb de RAM sendo consumidos, e 94% da placa de vídeo em uso, apenas para carregar os shaders. Ao terminar, joguei há uma média de 60 a 65 FPS na qualidade média, tive quedas quase imperceptíveis de frames, mas o consumo do processador e da memória RAM se mantiveram altos, bem próximos ao limite.  O meu setup é: Ryzen 5 5600x, 4x8gb RAM (32gb) e RTX 2060 6gb

 

Acredito que em breve a otimização se resolva com futuras atualizações, no mais, o jogo é maravilhoso e vale muito a pena a experiência!

 

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Rivotrio Games!

 

 

The Last of Us Parte 1 - PC
Nota Final
9.8/10
9.8/10
  • Gráficos - 9/10
    9/10
  • Jogabilidade - 10/10
    10/10
  • História e Diversão - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 10/10
    10/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredito que em breve a otimização se resolva com futuras atualizações, no mais, o jogo é maravilhoso e vale muito a pena a experiência!