God of War: Ragnarok chega a tempo de ser um dos melhores jogos de PS4! Confira nossa análise e gameplay!

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A Assessoria de Imprensa da PlayStation Brasil nos enviou uma chave para que possamos ter acesso ao jogo God of War Ragnarök para PS4. Obrigado pela confiança no Nerdlicious! O jogo será lançado para PlayStation 5 e PlayStation 4 no dia 9 de novembro.

 

 

Ao final deste artigo você poderá ver a nossa gameplay do início do jogo no PlayStation 4. Não deixe de conferir! Lembrando que este artigo pode conter alguns spoilers do jogo (prometo que não muitos), portanto, só continue lendo se estiver de acordo com isto.

 

História

 

O God of War de 2018 retratou a luta de Kratos como um pai em conflito e marido enlutado, em uma nova e profundamente pessoal perspectiva do general espartano.

 

Agora, com o filho procurando pelo seu próprio lugar no mundo, Kratos precisa ajudar Atreus a explorar o que significa ser o filho de um semideus grego e um dos últimos gigantes restantes nos reinos.

 

 

Será que pai e filho continuarão na jornada de tentarem “ser melhores”, ou voltarão aos padrões antigos e destrutivos que definiram o passado de Kratos como o crepúsculo nórdico dos deuses?

 

O Fimbulwinter já começou. Kratos e Atreus devem viajar pelos Nove Reinos em busca de respostas enquanto as forças asgardianas se preparam para uma batalha profetizada que causará o fim do mundo. Nessa jornada, eles explorarão paisagens míticas impressionantes e enfrentarão inimigos aterradores: deuses nórdicos e monstros. A ameaça do Ragnarök se aproxima. Kratos e Atreus terão de escolher entre a segurança deles próprios e a dos reinos.

 

Com o Pai-de-Todos começando a agir, Kratos e Atreus precisam decidir se vão ficar presos às profecias ou se vão olhar além do que está escrito e forjar seu próprio destino.

 

O melhor início de gameplay

 

Já de início God of War Ragnarök mostra pra que veio. Uma história cheia de dramas e muita ação, com batalhas épicas é apresentado ao jogador logo na primeira hora, deixando-nos sufocados com tanta informação.

 

 

Além da triste morte de Fenrir, um dos lobos favoritos de Atreus, temos que lidar com pequenas amostras de lutas contra Freya e um urso gigante (que não vou dizer quem é para não “spoilar” demais).

 

Também nesta primeira hora de gameplay é quando acompanhamos a tão esperada visita nada agradável de Thor na casa de Kratos. Lembra do final de God of War (2018), quando Thor aparece com seu Mjolnir? Então… é da continuação deste momento que estou falando… Thor aparece para ter uma “conversinha” com Kratos e no meio do papo Odin também dá as caras para oferecer uma trégua ao Deus da Guerra, porém, a atitude do Pai-de-Todos não o agrada e ele recusa a oferta. É neste momento que Odin diz para Thor matar Kratos e uma batalha épica é nos apresentada logo no começo do jogo.

 

Gráficos

 

Apesar de pouca diferença gráfica comparando-se com God of War (2018), o novo jogo apresenta melhorias com relação ao seu antecessor. A promessa da Santa Mônica Studios de utilizar todo o poder do PlayStation 4 foi cumprida, e vemos detalhes corporais de personagens que não víamos antes, além disso, os cenários tem muito mais objetos e animais que agem com autonomia, como se estivessem realmente soltos na natureza. Sabe aquele elogio que demos aos detalhes da vida silvestre em Horizon Forbidden West e sua beleza? Pois é… temos que bater palmas também aos desenvolvedores de God of War Ragnarök com relação à isto.

 

Também vemos uma evolução nas cutscenes e nas cenas que misturam gameplay com cinemática. Tudo está mais belo e com detalhes jamais vistos antes.

 

 

Mesmo utilizando-se de todo o poder do console e com gráficos superiores ao jogo anterior, não senti que meu PS4 sofreu tanto para rodar God of War Ragnarök. Aquele papo de que seu videogame ia parecer uma turbina de avião é mentira… mais uma Fake News ….

 

Jogabilidade

 

O Machado Leviatã, as Lâminas do Caos e o Escudo Guardião retornam junto com uma série de novas habilidades para Kratos e Atreus. As habilidades espartanas letais de Kratos serão postas à prova na luta contra deuses e monstros dos Nove Reinos em defesa da família dele.

 

God of War Ragnarök acrescenta novas camadas de jogabilidade ao que já era complicado em God of War (2018). Novas formas de ataques e defesas foram acrescidos e lembrar de tudo parece meio impossível, ainda mais em lutas tão intensas como temos neste novo jogo. Apesar disso, é legal ver a imensa possibilidade de combos que podemos criar e de novos golpes disponíveis.

 

 

O único problema deste novo jogo para mim, com relação a jogabilidade, é o fato dos menus de habilidades e upgrades estar muito complicado. Os outros jogos da franquia tinham uma tela mais simplificada e por isto eram mais intuitivos, porém em God of War Ragnarök tudo é mais complexo, inclusive um simples upgrade. Ao menos no início você sofrerá para entender tudo aquilo que aparece em sua tela, mas depois de umas três horas você perceberá que poderá ignorar boa parte das opções e focar só naquilo que te interessa.

 

Mais linear, menos mundo aberto

 

Quem é fã dos primeiros jogos de God of War, vai se lembrar da estranheza que foi entender que o de 2018 era de mundo aberto. Estávamos acostumados com uma gameplay linear e em God of War (2018) tínhamos um mundo aberto, cheio de possibilidades, mas também muito confuso, pois muitas das ações que deveríamos fazer para a continuidade da história estavam longe demais uma das outras, deixando nossa gameplay longa e chata demais em alguns momentos.

 

 

Já em God of War Ragnarök, apesar de também ser visto como um mundo aberto, cheio de missões secundárias, podemos jogar a história principal sem precisar andar várias léguas para chegar de um ponto A para o B. Tudo está mais próximo, pelo menos para quem gosta de fazer somente a história principal, apesar disso, nesse meio do caminho temos algumas boas missões secundárias que acrescentam informações importantes para a história do jogo e de personagens secundários, como Mímir, que conhecemos mais sobre seu passado.

 

Jogo cinematográfico, ao melhor estilo PlayStation!

 

God of War Ragnarök está bem mais com a cara de jogos da Sony, com cutscenes misturadas com gameplay, bem ao melhor estilo PlayStation. Assim como aconteceu em The Last of Us Parte 2, acompanhamos um jogo mais cinematográfico, mais atrativo e que nos prende mais a história. Tudo enche os olhos e nos faz vivenciar a história como nunca antes. Tal sentimento eu só tive anteriormente em The Last of Us Parte 2 e no próprio God of War 3, onde ficamos meio que órfãos ao final do jogo.

 

Preparação para um futuro sem Kratos

 

Uma das coisas que ficam claras em God of War Ragnarök é que não teremos Kratos para sempre. Por isto, acredito que o fato da Santa Mônica Studios colocar em alguns momentos e possibilidade de jogarmos com Atreus é uma preparação para isto.

 

 

Assim como em The Last of Us 2, que tivemos que aprender a lidar com a morte de Joel, a morte de Kratos é cada vez mais evidente na franquia God of War, e as mudanças que vemos na personalidade de Atreus deixam isto mais evidentes. Atreus antes era um GAROTO! bem chatinho, mas agora, mais velho, consegue fazer nos aproximar mais de um personagem com características parecidas com a de Kratos dos primeiros jogos, com  impulsividade e agressividade, tão qual seu pai de outrora.

 

Os momentos que jogamos com Atreus em God of War Ragnarök são bem legais, e mostram um outro lado de uma franquia que não deve “morrer” tão cedo. A Santa Mônica Studios entendeu que Kratos não é eterno e que sua morte não deve ser o final da franquia, e por isso, já está nos preparando para o pior… ou melhor, depende do ponto de vista.

 

Totalmente em Português!

 

O jogo mais uma vez vem completamente em português do Brasil, tanto em legendas e menus como em dublagem, que aliás, está muito boa, mas … não perfeita. O áudio da dublagem está sim bem legal, mas em alguns momentos de gameplay podemos ver levemente uma má sincronização labial. Isto modifica em algo na jogabilidade ou na história? Claro que não! Mas é um dos detalhes que pode nos incomodar aqueles mais atentos em alguns momentos.

 

É bom ou ruim?

 

God of War Ragnarök entra na lista dos melhores jogos da franquia (mesmo que achando God of War 3 ainda meu favorito) e um dos melhores jogos de PS4, juntamente com Red Dead Redemption 2 e The Last of Us Parte 2. Tudo isso se deve não só pelo seu roteiro que encerra um ciclo de modo perfeito, mas também por sua jogabilidade fora do comum, que conseguiu incluir novas mecânicas e utilizar de tudo que era possível em um console que já não é tão novinho assim.

 

 

A versão que recebemos da Assessoria de Imprensa da PlayStation Brasil foi a Digital Deluxe que custa no momento R$ 399,50 e vem com opção de jogar no PS4 e PS5, além de oferecer avatares e opções de customização de armas exclusivas. Porém, há uma versão mais em conta que oferece somente o jogo nas opções PS4 e PS5 e que custa apenas R$ 299,90.

 

God of War Ragnarök sem dúvidas é indispensável para qualquer fã da franquia!

 

Bom… agora veja nossa gameplay abaixo e não se esqueça de se inscrever em nosso canal no Youtube!

 

 

 

 

 

God of War Ragnarök - PlayStation 4
Nota Final
9.8/10
9.8/10
  • Gráficos - 10/10
    10/10
  • Jogabilidade - 9.5/10
    9.5/10
  • História e Diversão - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 9.8/10
    9.8/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

God of War Ragnarök sem dúvidas é indispensável para qualquer fã da franquia!