No dia 13 de novembro a desenvolvedora brasileira Orube Game Studio e a distribuidora GoGo Games Interactive lançaram o jogo Lia: Hacking Destiny para PlayStation, Xbox, Nintendo Switch, iOS, Android e PC via Steam. No jogo, seja a resistência num mundo tomado por máquinas: lute, hackeie e reviva a esperança. Crie builds poderosas nesse roguelite frenético, com armas e power-ups brutais. Salve gatinhos das amarras do algoritmo e zere o lucro dos robôs. Resista ao spam e prove que ninguém programa o seu destino!
Graças a Assessoria de Imprensa da GoGo Games Interactive e Kolmeia STM podemos jogar Lia: Hacking Destiny na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.
Lia: Hacking Destiny aposta num 2D pixel-art com estética cyberpunk, sprites bem definidas, animações rápidas e efeitos de partículas que deixam as arenas frenéticas visualmente claras mesmo quando o caos aumenta. O estilo é intencionalmente nostálgico, mas com detalhes modernos (iluminação pontual, efeitos de câmera) que ajudam a dar identidade própria ao jogo. No geral, funciona muito bem para um roguelite de ação, sendo legível, com boa separação visual entre inimigos, itens e cenário, e com charme suficiente para sustentar repetidas gameplays.
A trilha sonora acompanha o tom do jogo: batidas eletrônicas aceleradas, sintetizadores e efeitos sonoros impactantes que realçam cada arma, hack e morte. Os efeitos são satisfatórios, tiros estalam, inimigos explodem com peso, e a trilha mantém o ritmo nas incursões, ajudando a criar tensão sem cansar. Para quem curte trilhas eletrônicas com pegada futurista, o jogo entrega o que se espera de um título de ação/roguelite.
A premissa é simples e eficaz: você controla Lia, uma hacker/resistente num mundo dominado por máquinas, com humor ácido e críticas à tecnologia e à “algoritmização” da vida, até salvar gatinhos vira motivo de combate simbólico contra o sistema. A narrativa não é o foco central (é um roguelite centrado em ação), mas o contexto e as falas dão personalidade e motivação para as gameplays. Em termos de diversão, o jogo brilha! Cada sessão é rápida, com muitos combates, power-ups e variações de build que tornam a experiência viciante.
Lia é ágil e responsiva. O combate mistura tiro, ataques corpo a corpo e habilidades de “hacking”, há muita ênfase em montar builds (combinação de armas + power-ups) que se complementam. Os encontros exigem movimentação, leitura de padrões inimigos e escolhas rápidas de power-ups; o ritmo é geralmente acelerado, favorecendo players que gostam de micro-decisões em partidas curtas. O jogo parece equilibrado entre desafio e recompensa: morrer é esperado, mas cada tentativa oferece progressão e novas possibilidades de combinação.
As mecânicas incluem fases geradas de forma aleatória, power-ups que combinam entre si, armas variadas e um sistema de hacking que muda o combate. Há também progresso permanente com desbloqueios e conquistas que incentivam novas partidas. No geral, segue o estilo clássico dos roguelites, mas com humor e detalhes próprios que dão personalidade ao jogo.
Pontos positivos
- Identidade visual e pixel art consistente, chama atenção sem confundir a ação;
- Gameplay rápido e viciante, boa sensação de progressão entre as gameplays;
- Variedade de builds e power-ups que permitem experimentação estratégica;
- Tom satírico e charme (gatinhos, críticas à tecnologia) adicionam personalidade.
Pontos negativos
- Foco menor na narrativa: quem busca história profunda pode ficar frustrado (o enredo é sobretudo pano de fundo);
- Duração e repetição: roguelites dependem de conteúdo desbloqueável, jogadores que não curtem o loop de gameplays podem achar o foco limitado, mas depende do gosto pelo gênero.
Considerações finais
Lia: Hacking Destiny é um roguelite de ação bem executado, visual charmoso em pixel-art, trilha sonora que casa com o ritmo do jogo e uma jogabilidade rápida que recompensa experimentação.
Não vem para reinventar o gênero, mas entrega um pacote polido e divertido, com personalidade (humor, sátira, gatinhos revolucionários) e bom equilíbrio entre desafio e progressão.
Recomendo para quem curte roguelites/roguelikes de ação com ritmo acelerado, para quem procura narrativa profunda, é melhor encarar a história como tempero, não prato principal.
Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Rivotrio Games!
Lia: Hacking Destiny - PC
Nota Final
-
Gráficos - 8/10
8/10
-
Jogabilidade - 9/10
9/10
-
História e Diversão - 8/10
8/10
-
Áudio e Trilha Sonora - 7/10
7/10
VOTAÇÃO POPULAR ➡️
0 (0 votes)CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lia: Hacking Destiny não reinventa o gênero, mas entrega um pacote polido e divertido!




























