Forgotten But Unbroken, um jogo que não recomendo à ninguém!

Forgotten But Unbroken é um jogo de estratégia tática por turnos desenvolvido pela Centurion Developments e distribuído pela MicroProse. Inspirado em eventos e histórias de heróis esquecidos da Segunda Guerra Mundial, o jogo oferece uma experiência que combina elementos clássicos de jogos de estratégia com inovações únicas no gênero. Forgotten But Unbroken está disponível para PC via Steam.

Graças a Assessoria de Imprensa da MicroProse, podemos jogar Forgotten But Unbroken na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

Ambientação e História

Diferentemente do foco habitual nos fronts ocidental ou oriental, Forgotten But Unbroken se passa nas florestas da Tchecoslováquia, seguindo um grupo de rebeldes que lutam contra a ocupação nazista. O protagonista, um jovem comandante, é rapidamente colocado no comando por aliados americanos, desafiando a cadeia de comando tradicional. Embora o jogo apresente cenas animadas de qualidade para narrar a história, alguns jogadores podem achar a narrativa principal um pouco esquecível, apesar dos esforços para aprofundar os personagens principais.

Jogabilidade e Mecânicas

A jogabilidade de Forgotten But Unbroken é dividida em dois níveis estratégicos:

• Combate Tático por Turnos: Semelhante a jogos como “X-COM”, os jogadores comandam uma equipe de até seis soldados em batalhas táticas, utilizando cobertura parcial e total, gerenciando pontos de ação (AP) e flanqueando inimigos para obter vantagem. Antes de muitos combates, há seções de furtividade onde é possível eliminar inimigos silenciosamente para reduzir as forças adversárias antes do confronto aberto;
• Gestão de Base: Como rebeldes escondidos nas florestas, os jogadores devem gerenciar um acampamento, focando na coleta de recursos como alimentos e madeira, construção de alojamentos e treinamento de tropas. A principal fonte de recursos é solicitar suprimentos aos aliados, o que pode se tornar repetitivo ao longo do tempo. Além disso, é possível enviar expedições para caçar e coletar materiais, adicionando uma camada estratégica ao gerenciamento do acampamento.

Progressão e Desenvolvimento de Personagens

Os soldados evoluem através de níveis, desbloqueando habilidades e perks que permitem personalizar cada membro da equipe. Há também um sistema de “familiaridade” com armas, incentivando o uso contínuo de determinados equipamentos para melhorar a proficiência. Embora existam diferentes classes de soldados, algumas podem se destacar mais que outras, como os atiradores de elite, que demonstram grande eficácia em combate.

Duração e Rejogabilidade

A campanha principal oferece cerca de 40 horas de jogo, dependendo do estilo e ritmo do jogador. Embora haja uma variedade de mapas e missões, alguns jogadores podem sentir falta de uma maior diversidade de armas e inimigos ao longo do jogo. Discussões na comunidade indicam que, após a conclusão da campanha, o conteúdo adicional pode ser limitado, afetando a rejogabilidade para aqueles que buscam experiências mais prolongadas.

Bugs e Performance

Forgotten But Unbroken está totalmente mal otimizado, com muitos problemas de performances. O jogo usa totalmente o processador e placa de vídeo esquenta o PC em certo momentos e geralmente até para abrir ele não carrega levando a uns 5 minutos para iniciar.

O jogo crashou várias vezes e em umas das vezes ocorreu um erro e meu PC teve o SSD queimado junto com o meu HD de armazenamento.

Os gráficos não são tão bons para ser tão pesados, a jogabilidade é confusa e a estratégia totalmente desbalanceada, além de não estar em português, o que já termina de deixar mais sem entendimento a gameplay e por isso não consigo falar dos pontos positivos por que não encontrei nenhum em minha experiência.

Pontos negativos

• Repetitividade nas Missões e Gestão de Recursos: Muitas missões seguem um padrão previsível, o que pode tornar o jogo monótono com o tempo. A coleta de recursos e o gerenciamento da base dependem excessivamente de pedidos de suprimentos aos aliados, tornando essa mecânica cansativa;
• Inteligência Artificial Limitada: Os inimigos frequentemente tomam decisões questionáveis, como se exporem ao fogo sem necessidade. A IA pode não representar um grande desafio em algumas situações, prejudicando a experiência tática;
• Progressão Desequilibrada: Algumas classes de soldados são muito mais eficazes que outras, levando os jogadores a sempre utilizá-las. O sistema de “familiaridade” com armas incentiva o uso contínuo das mesmas armas, limitando a experimentação;
• Falta de Variedade em Armas e Inimigos: O jogo não oferece uma grande diversidade de armas, o que reduz as opções estratégicas. Os inimigos tendem a ser parecidos em termos de comportamento e design, diminuindo a sensação de progresso;
• Narrativa Pouco Impactante: Apesar da tentativa de contar histórias de heróis esquecidos, a narrativa principal pode ser considerada superficial e esquecível. As cenas animadas ajudam na imersão, mas o desenvolvimento dos personagens poderia ser mais profundo;
• Problemas Técnicos e Interface: Grandes bugs podem atrapalhar a experiência, como falhas de posicionamento em combate, mal otimização de jogo, crashes travamento, lentidão, erros no Windows, super aquecimento entre outros. A interface da gestão da base poderia ser mais intuitiva, tornando algumas ações desnecessariamente complicadas.

Conclusão

No geral, Forgotten But Unbroken eu não recomendo por muitos motivos e ainda mais pelo prejuízo que me causou. O jogo está totalmente quebrado e feito porcamente! Foi a pior experiência que tive com um jogo em todos esses anos como analista de games, e olha que eu gosto da temática, porém não consigo passar outra sensação.

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Rivotrio Games!