Analisamos o Bad Dream: Coma, um jogo que vai mexer com sua imaginação

 

Já vimos vários jogos que suas ações durante a gameplay vai definir o final, mas pegue isso e coloque em um jogo totalmente feito com desenhos macabros em preto e amarelo (sim não é preto e branco, pois o fundo é um amarelo meio com tom sépia).

 

 

O jogo começa na estrada e não sabemos nada sobre o que estamos fazendo. Com o mouse, começaremos a testar e ver o que pode e o que não pode ser interagido. Se movimentamos o ponteiro do mouse, surge um pequeno ícone que indica que algo pode ser feito com um determinado objeto, animal ou pessoa. Pois às vezes tocar em algo pode significar uma mudança em nosso medidor de moral que vai modificar nosso progresso, como tocar em um corvo (dá soco nele e o bichinho morre).

 

 

O jogo não te orienta quase nada e em várias ocasiões é difícil ver o que é preciso fazer para seguir em frente. Os locais onde os objetos podem ser usados ​​têm uma marca se passarmos o mouse com eles, mas existem objetos muito pequenos que não se destacam muito no palco e que são vitais para avançar. Isso significará que, se não estivermos muito atentos, teremos que voltar mais de uma vez em busca do que precisamos para poder progredir, já que o desenvolvimento é bastante linear.

 

A história é estranha e confusa, pois se passa em um mundo de sonhos ou pesadelos. Aos poucos tudo pode fazer sentido (ou não), mas a mecânica para progredir é sempre semelhante: usar um objeto em um determinado lugar para avançar ou pegar outro objeto que permita tal progresso. Às vezes, o quebra-cabeça a ser resolvido não é o mais lógico para uma circunstância normal e teremos objetos que não saberemos muito bem o que fazem, então em mais de uma ocasião teremos que tentar soluções até encontrarmos a correta.

 

 

O jogo não é uma maravilha técnica, mas seu estilo de ter ilustrações como um livro antigo ou desenhos de quadrinhos em preto e branco dos anos 70, diante de nós é impressionante, embora não seja bem utilizado. Encontrar objetos úteis pode ser difícil até que nos acostumamos (como seria na realidade), mas em um jogo pode ser frustrante. Por seu turno, os seus poucos, mas eficazes efeitos sonoros são interessantes, conseguindo assim uma atmosfera que nos prende ao enredo.

 

 

Com uma duração não muito longa, cerca de duas ou três horas (a menos que completemos várias campanhas com moralidade diferente), a sensação que Bad Dream: Coma nos deixa é um pouco estranha, mas agradável. Não é uma proposta típica e que atrai, mas às vezes sua simplicidade visual e sua história inusitada nos farão experimentar muitos objetos no mesmo lugar, e isso pesa durante a gameplay.

 

Bad Dream: Coma foi lançado para Xbox One e Xbox Series X|S no dia 20 de abril. O jogo já está disponível também para PC via Steam e Nintendo Switch.

 

Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção do jogo Bad Dream: Coma abaixo:

 

 

Bad Dream: Coma
Nota Final
8.1/10
8.1/10
  • Gráficos - 8/10
    8/10
  • Jogabilidade - 7/10
    7/10
  • História e Diversão - 8.5/10
    8.5/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 9/10
    9/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma aventura gráfica inusitada que é muito interessante, mas requer paciência e uma boa visão dos cenários, para não deixar nenhum objeto para trás e fazer voltar várias vezes no mesmo lugar.

 

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Leo Lopes

Sou formado em jornalismo e fotógrafo na horas vagas. Criador de conteúdo no canal Com Noção no YouTube e parceiro oficial do jogo PUBG Lite. Um amante incondicional de retrogames, principalmente do saudoso Mega Drive.