Jogamos o brutal Bloodhound no PC! Confira a nossa análise e gameplay!

O shooter hardcore Bloodhound, conhecido por sua jogabilidade intensa e brutal em estilo retrô, recebeu uma atualização gratuita que o transforma em um jogo de tiro boomer pixelado. Nesta atualização mais ampla, os desenvolvedores introduziram várias melhorias, aprimorando a experiência geral de tiroteio. Até 28 de outubro, o jogo está disponível para PC com preço promocional reduzido em 50%. Além disso, no primeiro trimestre de 2024, Bloodhound fará sua estreia nos consoles PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

Bloodhound é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pelo estúdio independente polonês Kruger & Flint Productions, composto por desenvolvedores experientes que já trabalharam em títulos como Dying Light 2, Witchfire e Sniper: Ghost Warrior 3. A intensa jogabilidade do jogo se inspira no clássico títulos como Doom, Quake e Painkiller, apresentando ação dinâmica e altos níveis de brutalidade.

Graças a Assessoria de Imprensa da Kruger & Flint Productions, podemos jogar Bloodhound na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

À primeira vista, o jogo impressiona com seus gráficos de cores vivas, inspiradas em retrô games e quadrinhos, um cenário brutal, com muito sangue e mutilação. O jogo também oferece um filtro nativo para nudez.

Sua trilha sonora é puxada ao hardcore, um som pesado, para combinar com o clima frenético e de terror do ambiente.

A história inicial retrata um cara que adentra um local, elimina todos os inimigos ali presentes, toma posse de um anel que parece estar amaldiçoado e então ele se dirige pro local onde a gameplay de fato começa. Ao dar os primeiros passos, você já entende que terá que lidar com hordas de demônios e inimigos intermináveis pelo jogo.

Apesar de ter comandos básicos de todo FPS, e trazer mecânicas bastante interessantes como a adrenalina (que aumenta os pontos de vida), forma demoníaca (que aumenta o dano infligido) e poder desacelerar o tempo para dar conta de ondas maiores de monstros, sua jogabilidade e a hitbox são um pouco confusas, os tiros às vezes parecem imprecisos, o spawn dos monstros são repentinos, não te permitem “se preparar” para o que vem adiante, eles vêm de todos os cantos, principalmente das costas, o jogo usa o fator surpresa nos ataques inimigos, para te assustar e surpreender. Um ponto incomum no jogo é sua mecânica de não precisar recarregar certas armas, você pode apertar o gatilho, e se tiver com mil munições, você irá disparar todas de uma vez, sem precisar pausar para recarregar.

As conquistas no jogo são algo relativamente fácil de se obter, a cada passo que você dá no game, desbloqueia uma nova conquista, em pouco mais de 20 minutos, eu obtive 28 conquistas (acho que nunca ganhei tantas em tão pouco tempo). Outro ponto que notei, foi que ao matar os inimigos, os mesmos continuavam atirando, mesmo caídos, até eles desaparecerem, fato esse que não consegui distinguir se era intencional ou algum bug.

Como um amante de FPS digo que Bloodhound é bonito, é frenético, possui uma proposta boa, interessante, tem potencial, mas por alguns fatos acima citados, acabaram me diminuindo as expectativas sobre o game. Acredito que com algumas atualizações e correções, o jogo fique melhor.

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Rivotrio Games!