Desenvolvido e publicado pela Square Enix, Dragon Quest I & II HD-2D Remake são dois jogo de RPGs de ação em turnos fiel ao original porém com gráficos muito bonitos. O game foi lançado dia 30 de outubro de 2025 para Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 5, PC e Xbox Series X|S.
Graças a Assessoria de Imprensa da Square Enix podemos jogar DRAGON QUEST III HD-2D Remake na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.
Existem remakes… e existe Dragon Quest I & II HD-2D Remake
A Square Enix pegou dois jogos de 1986 e 1987, colocou no liquidificador com tecnologia HD-2D, jogabilidade ajustada, narrativa expandida, e entregou algo que é tanto homenagem quanto reinvenção. É como reencontrar aquele amigo da infância que você não via há anos só que agora ele lê livros, tem emprego e descobriu condicionador.
Uma Jornada Que Começa de Novo (Outra Vez)
Dragon Quest sempre foi sobre simplicidade eficiente: heróis, monstros, reinos em perigo e uma trilha sonora que dá vontade de salvar o mundo antes do jantar. O remake mantém tudo isso, mas com tempero moderno.
Aqui temos não apenas uma repaginada visual, mas também um reforço narrativo que transforma os dois primeiros jogos em algo mais coeso, mais épico e por que não? mais emocional.
Aquela sensação de história simples continua lá, mas agora com pequenas cutscenes, diálogos mais vivos e personagens que emanam personalidade em pixels cintilantes.
DRAGON QUEST I, o Solitário Mais Carismático do que Nunca
O primeiro Dragon Quest sempre teve um problema clássico dos RPGs antigos: o protagonista era tão silencioso que, se fosse hoje, daria pra substituir por um chatbot. Mas o remake muda isso. Ainda não é um filósofo existencialista, mas o jogo dá momentos narrativos, reações e microcutscenes que criam intimidade com o jogador. A presença de Rubiss adiciona um toque místico que amarra melhor a trilogia e cria, claro, aquele sentimento de hum… isso não tinha no original.
Exploração? Continua gostosamente retrô. Dungeons? Menos labirintos frustrantes, mais ambientação estilosa com sombras dançando nas paredes. Lutas? Turnos clássicos, mas sem parecer que você tá preso em 1986.
DRAGON QUEST II Agora o Show Tem Elenco
Enquanto o primeiro é intimista, o segundo vira tour mundial. Com três heróis agora com personalidades e diálogos mais presentes, o jogo cresce em escala e variedade.
A Princesa de Moonbrooke finalmente tem tempo de tela digno, deixando de ser um conceito e virando personagem de verdade. A expansão narrativa dá mais unidade à aventura e cria vínculos que, no original, você só conseguia imaginando por conta própria.
Ah, e o remake adiciona novas áreas, novas dungeons e até trechos subaquáticos. Porque, claro… se dá pra colocar uma dungeon molhada, a Square coloca.
Visual HD-2D Pixel Art com Cheiro de Perfume Importado
O HD-2D aqui está tão caprichado que dá vontade de enquadrar os cenários na parede da sala.
Luz suave, partículas discretas, paleta aconchegante… e monstros que mantêm o charme original, só que agora com aquele brilho de quem descobriu skincare.
Cada cidade parece um diorama animado. Cada dungeon parece um teatrinho sombrio e elegante. E tudo isso rodando com suavidade que faria o Anderson menino pensar: “Se eu tivesse isso quando criança, derrotava o Dragonlord em uma tarde”.
Trilha Sonora Agora o Nostálgico Toca Orquestrado
A trilha reorquestrada mantém a alma do Sugiyama e expande tudo com instrumentos de verdade. Continua épica, continua alegre, continua te dando vontade de sair andando sem rumo pelo mapa.
E a dublagem (ainda que discreta) ajuda a puxar emoção onde antes só existia caixa de texto.
Jogabilidade Entre a Tradição e o Banho de Loja
Esse remake entende que RPG clássico precisa respeitar o passado, mas também não precisa torturar o jogador.
- Auto-battle inteligente (mas não burro);
- Combates mais rápidos;
- Interface decente (aleluia!);
- Menos fricção na exploração;
- Qualidade de vida moderninha que não mexe no DNA da série;
- Ainda há encontros aleatórios suficientes para lembrar suas raízes de 8 bits, mas nada tão agressivo quanto no passado.
Pontos Positivos
- Visual HD-2D simplesmente deslumbrante;
- Expansão narrativa que deixa tudo mais coeso e emocional;
- Personagens mais carismáticos especialmente em DQ II;
- Novas dungeons e áreas inéditas;
- Sistema de batalha turbinado sem trair a essência;
- Trilha reorquestrada impecável.
Pontos Negativos
- Encontros aleatórios ainda podem cansar jogadores acostumados com JRPGs atuais;
- Ritmo das batalhas pode parecer lento para quem gosta de ação frenética;
- Algumas dungeons continuam “tradicionalmente confusas” (para manter o charme, talvez?);
- Falta do idioma português faz perder o foco na história do game.
Conclusão: Um Remake Com Orgulho e Coração
Dragon Quest I & II HD-2D Remake não é apenas “um banho de loja”, é um resgate emocional, um lapidar do clássico e, acima de tudo, uma ponte elegante para quem quer revisitar ou finalmente conhecer as origens da franquia.
Ele respeita a simplicidade dos originais sem medo de adicionar profundidade moderna. É o tipo de remake que entende a própria história e sabe exatamente onde mexer e onde não tocar.
Se você ama JRPGs clássicos, isso aqui é pura felicidade em HD-2D. Se você nunca jogou Dragon Quest… bom, este é literalmente o melhor jeito de começar.
Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Mr. Shina!
Dragon Quest I & II HD-2D Remake - PC
Nota Final
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Gráficos - 10/10
10/10
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Jogabilidade - 10/10
10/10
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História e Diversão - 7/10
7/10
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Áudio e Trilha Sonora - 10/10
10/10
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Dragon Quest I & II HD-2D Remake não é apenas “um banho de loja”, é um resgate emocional!




























