Kentum traz um jogo inteligente e com humor ácido

É o ano 10.000 e a civilização precisa ser reconstruída. Para piorar a situação, você é o último ser humano capaz de reconstruir todos os sistemas da humanidade. Kentum, o jogo de aventura de ficção científica em mundo aberto da Tlön Industries e V Publishing, chega oficialmente ao Steam, Xbox Series X|S, e PlayStation 5, com uma versão para Nintendo Switch em data posterior! Jogue como Kent, nosso herói relutante, enquanto você coleta recursos, constrói uma base próspera, documenta seus arredores e cria sistemas automatizados para sobreviver em um mundo estranho, porém maravilhoso. Esteja você pronto ou não, O.R.B., seu companheiro robô “prestativo”, diz que é hora de começar a trabalhar!

Graças a Assessoria de Imprensa de V Publishing podemos jogar Kentum na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

Kentum apresenta três modos distintos: Modo História, Modo Criativo e Modo Sandbox — todos os jogadores, desde construtores de bases inovadores até fanáticos por sobrevivência, podem se divertir. No Modo História, os jogadores acompanharão a jornada de Kent ao lado de O.R.B. Enquanto constroem um novo lar para si mesmos neste planeta desolado, criem e automatizem seu caminho para uma base próspera e se recriem infinitamente nesta aventura bem-humorada.

O jogo trabalha com um 2D estilizado que não tenta impressionar pelo realismo, mas sim pela clareza visual, identidade própria e expressividade do mundo. O design é calculado para servir à exploração. Ele possui cenários amplos, muitas vezes com a câmera afastada, que reforçam a sensação de isolamento num planeta pós-apocalíptico.

A paleta de cores muda drasticamente entre biomas, onde cada área tem sua ecologia própria, o que combina bem com o tema de apresentar a fauna e flora. A estética de “tecnológica desgastada”, presente em bases, máquinas e ruínas, cria uma atmosfera interessante: tecnologia avançada convivendo com um planeta devastado.

O ponto mais forte não é a beleza, mas sim como os visuais que comunicam os sistemas, o jogador entende rapidamente o que é “colhível”, hostil ou útil.

Kentum não possui uma trilha sonora épica ou memorável, o foco é atmosfera. A trilha é discreta, pontual, guiada mais por texturas sonoras do que por melodias marcantes.

O jogo abraça a ideia de que Kent é “só um cara tentando sobreviver num planeta hostil”, sem transformá-lo em um herói épico. Kent reage como um humano comum, enquanto ORB age como o cérebro sarcástico do duo.

A diversão vem de três bases:

• Descoberta: novos biomas, criaturas inusitadas, ruínas antigas;
• Construção: montar máquinas que evoluem de ferramentas simples para sistemas automatizados sofisticados;
• Progressão: cada melhoria abre possibilidades reais, novos movimentos, novas receitas, novas rotas de exploração.

Kentum possui um ciclo de jogabilidade: coletar, produzir, automatizar, expandir e otimizar. Você deve explorar com ferramentas variadas, sobreviver, se alimentar, caçar e plantar. O sistema de clonagem ao morrer é uma sacada inteligente, permite errar, mas ainda mantém consequências.

Considerações finais

Kentum é um daqueles jogos inteligentes, ele não tenta ser grandioso, mas sim consistente, harmônico e imersivo. Ele entrega um jogo com personalidade própria, humor ácido, visual estilizado, sistemas profundos e um mundo realmente divertido de explorar.

O resultado é uma experiência que cresce com o jogador: quanto mais você entende o planeta, mais ele recompensa.

Não é um jogo para quem quer ação imediata, mas é uma joia para quem aprecia crafting, automação, exploração elaborada, ficção científica com humor e jogabilidade que evolui gradualmente. Kentum sabe exatamente o que quer ser e executa isso muito bem.

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Rivotrio Games!