Preview: The Last Caretaker é uma proposta interessante e atmosférica dentro do gênero survival-crafting

A Channel37 lançou The Last Caretaker, um jogo de ficção científica e sobrevivência, em modo de acesso antecipado. Após quatro anos de desenvolvimento e ocupando uma posição firme no top 50 do Steam Next Fest de outubro, The Last Caretaker é lançado em acesso antecipado na Steam e Epic Games Store.

 

 

O período de acesso antecipado ao The Last Caretaker começa com atualizações periódicas de conteúdo já programadas, que incluirão novos veículos, novos itens essenciais para construção, expansão do mundo, do universo e da história. Para aqueles que quiserem experimentar um pouco desse universo, uma demonstração continuará disponível na Steam.

 

Graças a Assessoria de Imprensa de Channel37 podemos jogar The Last Caretaker na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

 

 

O jogo aposta numa estética melancólica: água, névoa, estruturas enferrujadas e iluminação volumétrica que criam cenas cinematográficas. Ele privilegia tons dessaturados e contrastes quentes e frios que reforçam a sensação de abandono e escala. Nota-se bom trabalho em partículas, clima e reflexos na água.

 

Os áudios e trilhas sonoras são um dos pontos fortes: efeitos ambientais (vento, chuva, rangidos de metal, som dos geradores) e baixos subgraves aumentam a imersão e a sensação de isolamento. A trilha tende ao minimalismo atmosférico, com texturas eletrônicas discretas que funcionam como pano de fundo emocional.

 

 

A premissa, onde um robô “zelador” reativa a infraestrutura para salvar sementes humanas,  é forte e com potencial emocional e filosófico. A narrativa é entregue de forma fragmentada durante a exploração e descobertas, o que combina bem com a vibe de mistério. Para quem gosta de survival contemplativo com objetivos de longo prazo (reconstruir, reativar, etc), há muita motivação para progredir. Para jogadores que esperam ação contínua, o ritmo mais lento pode parecer arrastado.

 

O núcleo do jogo mistura exploração marítima em barcaças, gestão de energia (ligar redes, distribuir carga), crafting e combate ocasional contra máquinas hostis. O sistema de energia/equipamentos parece bem pensado, arrastar cabos, priorizar consumos e decidir entre gastar energia em defesa ou em infra traz escolhas táticas interessantes. O mundo não é procedural: os conteúdos são desenhados manualmente, o que reforça a sensação de lugares únicos a serem explorados.

 

 

Pontos positivos

 

  • Atmosfera sólida e melancólica, visual e som trabalham juntos para criar uma identidade própria;
  • Mecânica de gestão de energia de sistemas é original e oferece decisões interessantes.

 

Pontos negativos

 

  • Bugs, quedas de performance e mecânicas que ainda precisam de refinamento (especialmente combate);
  • Falta de um tutorial, ritmo lento e foco na gestão/exploração podem não agradar quem busca ação constante.

 

 

Considerações finais

 

The Last Caretaker é uma proposta interessante e atmosférica dentro do gênero survival-crafting, possui mecânicas de energia que dão personalidade ao jogo. Se você curte experiências como Subnautica ou survival mais investigativo com um tom melancólico, vale acompanhar e, se possível, esperar alguns patchs caso prefira uma experiência mais polida.

 

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo Rivotrio Games!

 

 

 

 

 

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Rivotrio Games

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