Desenvolvido pela Serafini Productions, BrokenLore: Don’t Watch é um jogo de terror psicológico em primeira pessoa, que faz parte da série BrokenLore. Conhecida por abordar temas pesados e atuais, a série BrokenLore traz jogos de terror psicológico com fortes elementos da cultura japonesa. Cada game apresenta uma história diferente, porém todos eles tem algo em comum, exploram a mente, medos e traumas de seus personagens. BrokenLore: Don’t Watch chegou para PC via Steam no dia 24 de abril.
Gostaríamos de agradecer a equipe de Assessoria de Imprensa da Serafini Productions por disponibilizar uma cópia de BrokenLore: Don’t Watch para realização desta análise.
História
Em BrokenLore: Don’t Watch jogamos com Shinji, um hikikomori (termo usado para pessoas que se isolam da sociedade por vontade própria) que vive em Tóquio em seu pequeno apartamento.
Shinji busca refúgio nos videogames, animes e mangás para escapar de suas dívidas, pressão familiar e uma sociedade opressiva e cruel que aumenta sua ansiedade.
Apesar de todos os problemas, ele consegue viver tranquilo até Hyakume aparecer, entidade com cem olhos que se alimenta dos medos e traumas de Shinji que já está com a mente totalmente frágil e vulnerável.
Para sobreviver, Shinji agora tem que enfrentar seus maiores medos e fazer o possível e o impossível para não olhar para os olhos Hyakume.
Gráficos
Os gráficos de BrokenLore: Don’t Watch tem algo muito interessante. Temos dois tipos de elementos visuais dentro do game. O primeiro são os gráficos muito bons e realistas dentro apartamento sujo e pequeno de Shinji, assim como os corredores cheios de olhos e vísceras do lado de fora do apartamento. E o segundo são gráficos totalmente low-poly e retro inspirados em jogos de terror dos anos 90 como o primeiro Silent Hill e Parasite Eve, mudando totalmente o impacto visual do jogo mostrando como a mente de Shinji é fragmentada e confusa.
Esses detalhes gráficos intensificam ainda mais a estranheza que o game tentar passar e funciona muito bem.
Jogabilidade
Como em vários outros jogos de terror, BrokenLore: Don’t Watch é focado todo em primeira pessoa, ajudando na imersão e potencializando o terror.
A jogabilidade é semelhante a jogos como Layers of Fear e Bruxa de Blair, onde o foco é na observação e interação com elementos do cenário. Don’t Watch exige que algumas ações importantes durante a gameplay, como não deixar que os olhos da Hyakume fiquem abertos por muito tempo, e é claro, não olhar para a criatura.
A falta dessas ações resulta em consequências, como aumento do número de olhos, e morte de Shinji.
No geral, a jogabilidade é bem simples e tranquila, deixando toda a tensão para os elementos de terror e cenas estranhas.
Bugs e Performance
Jogamos BrokenLore: Don’t Watch em um Ryzen 5 5600 com 32GB de RAM e uma RTX 3080. O game rodou tranquilamente na qualidade Ultra há mais de 60 fps com folga e não tivemos problemas com bugs nem travamentos.
Mas lembrando que as recomendações mínimas exigem pelo menos uma RTX 3060 e 16GB de Ram.
Considerações finais
BrokenLore: Don’t Watch mexe com a nossa cabeça, com uma história interessante e um clima tenso, abordando temos como solidão, isolamento e frustrações da vida adulta.
Apesar do game ser curto, juntando todos esses elementos, Don’t Watch vai muito além do susto gratuito e consegue passar uma forte mensagem sobre nossa sociedade moderna e os problemas e traumas que ela pode causar.
Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo canal ANDScreamer Plays!
BrokenLore: Don’t Watch - PC
Nota Final
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Gráficos - 8/10
8/10
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Jogabilidade - 7/10
7/10
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História e Diversão - 8/10
8/10
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Áudio e Trilha Sonora - 8/10
8/10
VOTAÇÃO POPULAR ➡️
5 (1 vote)CONSIDERAÇÕES FINAIS
BrokenLore: Don’t Watch mexe com a nossa cabeça!