A.I.L.A. coloca o Brasil em outro patamar entre os jogos de terror

A.I.L.A. é o novo projeto da Pulsatrix Studios, conhecida por Fobia – St. Dinfna Hotel. O game promete mergulhar os jogadores em uma experiência de terror sci-fi em primeira pessoa, onde uma inteligência artificial chamada A.I.L.A. adapta os ambientes e sustos com base no comportamento do jogador. A.I.L.A. chegou em 25 de novembro de 2025 para PS5, Xbox Series e PC.

Gostaríamos de agradecer a equipe de Assessoria de Imprensa da Pulsatrix Studios por disponibilizarem uma cópia do game na versão de Xbox Series X para realização desta análise.

História

A trama central do jogo gira em torno de Samuel, um beta tester contratado para interagir com uma revolucionária Inteligência Artificial. A A.I.L.A. possui a premissa de analisar os medos mais profundos, gostos de Samuel para criar “A Experiencia perfeita”.

O horror se inicia quando as fronteiras entre o que é virtual e o que é real  começam a se misturar de forma perigosa e sombria na cabeça de Samuel. Conforme Samuel avança, a I.A. modifica o cenário, inimigos e desafios, criando uma experiência única e personalizada que envolve elementos como seitas, mortos-vivos medievais e puzzles macabros, tudo dentro de uma atmosfera de paranoia e desorientação.

Gráficos

Desenvolvido na Unreal Engine 5 e como já havíamos falado em nossas previews anteriores de A.I.L.A., p game impressiona muito graficamente, com iluminação dinâmica, efeitos de partículas e ambientes detalhados contribuem muito para uma ambientação que deixa o game ainda mais assustador com uma variedade de cenários decadentes e elementos tecnológicos que reforçam o clima de distopia e horror.

Jogabilidade

O jogo se divide em várias experiências criadas pela I.A. A.I.L.A. para o testador Samuel.

Samuel está em um ambiente real e interage com a A.I.L.A. através de prompts. A.I.L.A. usa as respostas e o perfil de Samuel para gerar um novo cenário de terror baseado em diferentes gêneros, como terror de sobrevivência, psicológico, ação, etc.

As falas de A.I.L.A. e a própria evolução do game são um ciclo de feedback, quanto mais Samuel joga e interage e sente medo, mais A.I.L.A. aprende e mais perturbadoras se tornam as experiências.

Os cenários são fortemente inspirados em clássicos do survival horror como Resident Evil e Silent Hill, mas também em jogos mais recentes como Outlast, além de ter outras referencias visuais e ideias que estão fora do mundo dos games, como Black Mirror e clássicos do cyberpunk como Blade Runner.

A jogabilidade envolve gerenciamento de recursos como munição, itens de cura e puzzles inteligentes e combate visceral contra inimigos, o combate funciona bem, porém a dificuldade é alta, os inimigos tiram bastante vida e demoram bastante para morrer, como em todo survival horror.

Porém em A.I.L.A. faltou uma coisa essencial que vários jogos de survival horror possuem, um botão de cura rápido para evitarmos de abrir o inventário para termos acesso aos medkits, em várias situações, acaba não dando tempo de abrir o inventário e se curar quando temos um ou mais inimigos muito próximo de Samuel em combate, isso acaba dificultando um pouco algumas situações do game.

No geral a jogabilidade é centrada na exploração, resolução de puzzles e sobrevivência, e combate contra inimigos ou chefes, o diferencial mesmo está na IA adaptativa de A.I.L.A. que monitora nossas escolhas, tempo de reação e decisões para alterar o ambiente e os sustos, tornando cada experiência única.

Bugs e Performance

Em termos de performance, A.I.L.A. roda bem em ambientes fechados, porém quando o game apresenta cenários um pouco mais abertos, infelizmente temos algumas quedas de FPS, esse é um problema já conhecido da Unreal Engine 5 que se comporta da mesma maneira em vários games diferentes.

Em nossas gameplays também tivemos algumas experiências com bugs, mas que na maioria das vezes são visuais, e não atrapalham a gameplay, mas um em especifico é o mais grave, em algumas situações dentro do jogo quando abrimos o inventário, ao voltar para o combate com armas brancas, Samuel simplesmente não responde aos comandos de ataque e não ataca os inimigos, deixando o jogador totalmente vulnerável a ataques por um curto período de tempo, resultando em perda de vida ou em casos mais extremos, a morte do jogador dependendo da situação. Isso aconteceu várias vezes em nossas gameplay e realmente é muito dificultoso lidar com essa situação quando ela acontece.

Considerações Finais

A.I.L.A. representa um grande avanço para o cenários nacional de games. Com uma proposta inovadora de IA adaptativa, ótimos gráficos na Unreal Engine 5 e uma narrativa intrigante, o game é mais um acerto da Pulsatrix Studios e o potencial do jogo é enorme. Uma experiência recomendada para fãs de terror psicológico que buscam algo inovador e perturbador.

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo canal ANDScreamer Plays!