DOOM: The Dark Ages renova a franquia sem perder sua essência brutal

DOOM: The Dark Ages é terceiro game da nova trilogia de Doom que começou em 2016. The Dark Ages é um prequel para Doom (2016) e Doom Eternal. O jogo leva Doom Slayer para cenários medievais sombrios, misturando elementos de fantasia e tecnologia com a já conhecida ação frenética visceral e brutal da franquia. Doom The Dark Ages está disponível para Xbox Series X|S, Xbox PC, Steam, Battle.net e PlayStation 5. Você também pode jogar no Game Pass Ultimate ou PC Game Pass. Jogue no Xbox Series X|S e Xbox PC sem custo adicional com Xbox Play Anywhere.

 

 

 

Gostaríamos de agradecer a equipe de Assessoria de Imprensa da Bethesda Brasil por disponibilizar uma cópia de DOOM: The Dark Ages na versão de PC (Steam) para realização desta análise.

 

História

 

Ao contrário de Doom (2016) e Doom Eternal, a narrativa de DOOM: The Dark Ages é totalmente cinematográfica e com vários personagens durante a campanha. O game explora as origens do Doom Slayer, se passando antes dos outros já citados jogos, revelando sua luta ao lado dos sentinelas de Argent D’Nur contra as hordas demoníacas do Inferno.

 

 

A história gira em torno de uma guerra entre os sentinelas de Argent D’ Nur contra as grandes hordas do Inferno, que estão a procura do Coração de Argent, um artefato  extremamente poderoso que pode conceder habilidades inimagináveis a quem o possuir.

 

 

Doom Slayer é uma “super arma” e é controlado por uma raça alienígena, os Makers, até quando um grande ataque acontece na Base dos Makers e Doom Slayer se junta aos Humanos por vontade própria para impedir que os grande líderes do Inferno consigam o Coração de Argent.

 

Gráficos

 

 

DOOM: The Dark Ages é com certeza o Doom mais bonito dessa nova trilogia. Desenvolvido na Id Tech8, assim como em Indiana Jones, game roda nativamente com Ray Tracing, iluminação global que simula luz real, afetando sombras e luz nos cenários de The Dark Ages. Texturas de rochas, chão, paredes, vegetação, efeitos climáticos como chuvas também estão de alto nível.

 

 

 

E como já de costume, as armas de DOOM: The Dark Ages são um show a parte graficamente falando. Cada arma é extremamente detalhada de forma diferente, com efeitos diferentes cada uma.

 

 

No geral, DOOM: The Dark Ages tem  gráficos excelentes, aproveitando as mais recentes tecnologias de Ray Tracing e a id Tech 8 engine para criar um visual impressionante e altamente detalhado.

 

Jogabilidade

 

 

A jogabilidade de DOOM: The Dark Ages é uma evolução com a base frenética e brutal  já estabelecida nos jogos Doom (2016) e Doom Eternal, mas com algumas novidades que refletem o novo cenário medieval do jogo.

 

 

 

A primeira novidade é o escudo, com ele podemos ter novas opções defensivas e ofensivas, como bloqueios, parries e contra-ataques na hora certa, além avançarmos sobre o inimigos.

 

 

Além disso o escudo também possui vários upgrades que vamos adquirindo pela campanha de The Dark Ages, abrindo ainda mais possibilidades de ataques e contra-ataques, como por exemplo uma serra que é adiciona ao escudo para jogarmos em nossos inimigos.

 

 

Além do escudo, temos três armas corpo a corpo, manopla do poder, mangual e maça do medo. Apesar das três armas serem corpo a corpo, cada um tem sua característica diferente em combate:

 

  • A Manopla do Poder tem foco em combates rápidos para ganharmos munição, ideal para curta distancia;
  • Mangual é perfeito para ter um equilíbrio entre dano e quebrar escudos e armaduras dos inimigos sem chegar muito perto;
  • Maça do Medo é muito forte com apenas um só golpe, gerando munição para todas as nossas armas.

 

 

Cada uma das armas também possuem upgrades com melhorias de dano, recarga mais rápida e efeitos sobre os inimigos.

 

 

 

Outra novidade em DOOM: The Dark Ages é a pilotagem de veículos, como um dragão e um robô gigante chamado Atlan, para combater inimigos em certas missões do jogo, e isso nos leva a outra mudança em que são os mapas. Os mapas são muito mais largos e abertos, dando mais oportunidades de exploração e menos foco em plataformas desnecessárias como em Eternal.

 

Além também da escala do jogo estar muito maior, tudo em The Dark Ages é gigantesco, cenários vastos, robôs gigantes lutando com dmônios gigantes ao fundo, estruturas altas e imponentes e muito mais.

 

 

Devido a velocidade e dificuldade de Doom Eternal que era bem alta, DOOM: The Dark Ages agora oferece várias opções de acessibilidade, incluindo ajuste da janela de parry, modificadores de dano, velocidade do jogo e muito mais, tornando o jogo mais adaptável a diferentes estilos e habilidades de jogadores.

 

Trilha Sonora

 

Em Doom (2016) e Doom Eternal tivemos uma trilha sonora muito marcante e que definiu um novo padrão para jogos FPS do estilo boomer shooter, Mick Gordon misturou Metal Moderno com guitarras extremamente dropadas e sintetizadores com muitos breakdows que deixavam a adrenalina do game ainda mais alta em cada combate. Após saída de Mick Gordon, o estúdio Finishing Move ficou responsável pela trilha sonora de The Dark Ages.

 

 

 

Grande maioria das trilhas estão intensas e com a energia necessária para imersão em The Dark Ages, mas em alguns cenários achei algumas trilhas um pouco fracas demais para a intensidade do jogo.

 

 

A influência de bandas de Metal Moderno como Wage War, ERRA, Fit For A King entre outras, ainda está muito presente no game e isso acabou fazendo parte a essência moderna de Doom.

 

 

No geral, Finishing Move fez um ótimo trabalho na trilha sonora, mas em alguns mapas deixou a desejar na intensidades das músicas, mas em todo o resto, está muito bom.

 

Bugs e Performance

 

DOOM: The Dark Ages , assim como Indiana Jones e o Grande Círculo, exige Ray Tracing o tempo todo.

 

 

 

Para esta análise, jogamos em uma RTX 3080 Zotac Trinity 10GB com um Ryzen 5 5600 e 32GB de RAM, e o game rodou com tudo no Ultra há mais de 100 fps com folga.

 

 

Lembrando que no PC, ele exige placa RTX ou AMD com Ray Tracing e pelo menos 8GB de VRAM, portanto The Dark Ages é um game bem pesado, mas com o hardware certo, ele roda muito bem.

 

 

Considerações Finais

 

DOOM: The Dark Ages renova a franquia sem perder sua essência brutal. A mudança para cenários “tecno-medieval” e a introdução de novas mecânicas, como o escudo, são uma experiência de combate única.

 

 

Mesmo sendo menos frenético que Doom Eternal, o game traz uma gameplay sólida com mapas maiores e em grande escala.

 

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo canal ANDScreamer Plays!

 

 

 

 

DOOM: The Dark Ages - PC
Nota Final
9.5/10
9.5/10
  • Gráficos - 8/10
    8/10
  • Jogabilidade - 10/10
    10/10
  • História e Diversão - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 10/10
    10/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

DOOM: The Dark Ages inova e traz uma experiência de combate única!

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Anderson Gomes

Streamer e criador de conteúdo no Youtube, jogando nas plataformas Xbox, PlayStation e PC. Um apaixonado por cultura pop e geek!