Assassin’s Creed Mirage mistura um pouco de RPG com a nostalgia dos primeiros jogos da franquia

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Assassin’s Creed é uma franquia que teve que se renovar para alcançar um público diferente. Se inspirando em games como The Witcher 3, a partir de Assassin’s Creed Origins a série se tornou um RPG de mundo aberto com várias horas de jogo. Até hoje se discute muito sobre a qual era da franquia é melhor, muitos gostam dos RPGs enormes e outros queriam que a franquia voltasse as suas origens. Depois de Assassin’s Creed Valhalla a Ubisoft anunciou Assassin’s Creed Mirage, prometendo agradar quem estava com saudades dos moldes antigos da franquia, mas será que ele realmente traz esse sentimento de volta?

 

 

Disponível a partir do dia 5 de outubro, Assassin’s Creed Mirage chega para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC.

 

Gostaríamos de agradecer a Assessoria de Imprensa da Ubisoft Brasil por disponibilizar a chave do jogo no PS5 para realização desta análise.

 

História

 

Jogamos com o jovem Basim, que já foi apresentado no game anterior da série Assassin’s Creed Valhalla. Basim, ao lado de sua amiga Nehal, é um ladrão qualquer nas ruas de Bagdá e seus arredores, que rouba para sobreviver, mas por traumas do passado, busca uma vida e uma oportunidade melhor para fazer a diferença e lutar contra a desigualdade nas ruas e dos mais pobres. Basim faz vários roubos em troca de dinheiro para Dervis um contato dos Ocultos em Anbar, uma cidade próxima de Bagdá.

 

 

Roshan a oculta que leva os trabalhos para Dervis, precisa que alguém entre no palácio do AL-Mutawakkil (Imperador de Anbar) para roubar um baú misterioso, Basim e Nehal resolvem entrar no palácio e achar o Baú.

 

Já dentro do Palácio Basim e Nehal estão próximos da sala onde fica o baú e dão de cara com AL recebendo ordens de homens mascarados da Ordem (que já foram apresentados em Assassin’s Creed Origins, Odyssey e Valhalla).

 

Assim que os homens deixam a sala Basim abre o Baú que revela ter um artefato de origem desconhecida com vários hologramas. AL chega logo em seguida e pega Basim pelo pescoço, sem muitas opções Nehal mata AL-Mutawakkil.

 

Os dois fogem do Palácio mas se separam, Basim consegue chegar em sua casa com segurança, mas sem sinal de Nehal. Roshan encontra Basim e fica impressionada com o feito de ter roubado o Artefato e oferece a Basim uma oportunidade de entrar para os Ocultos e ele aceita.

 

 

Antes de partir ele vai atrás de Nehal, a encontra mas os dois discutem pela sua atitude no Palácio e não muito tempo depois Guardas chegam, Basim parte para o Porto para encontrar Roshan, alguns guardas aparecem e Roshan mata todos e parte com Basim.

 

Depois de anos de treinamento Basim finalmente  está pronto para começar sua jornada como um Membro Oficial dos Ocultos e agora precisa voltar a Bagdá para acabar com Corrupção da Ordem em Bagdá e enfrentar seus medos e traumas do passado.

 

Gráficos

 

Uma coisa que a Ubisoft consegue fazer com muita qualidade são cenários de mundo aberto, assim como em The Crew Motorfest, Mirage faz muito bem em seus cenários, a cidade de Bagdá e seus arredores estão bem detalhados, a cidade é bem vida, cheio de pontos de interesse e lugares históricos que contam um pouco da história da cidade.

 

 

 

Mas é aqui que vem aquele velho problema da Ubisoft, os personagens, como também disse na analise de The Crew Motorfest, os personagens parecem datados, expressões faciais de baixa qualidade e cabelos com texturas bem estranhas, em alguns momentos a modelagem dos personagens parece até inferior que Odyssey e Valhalla. Por outro lado, as roupas estão muito detalhadas.

 

No geral o jogo está bonito e não foge muito do padrão Ubisoft.

 

Jogabilidade

 

Aqui temos uma mistura de coisas. A jogabilidade em si é muito parecida com os outros títulos da franquia, movimentação, parkour e até o mesmo jeito de correr, mas como em Mirage o mapa é muito menor e feito para ser um game mais contido. Ele acaba sim tendo uma pegada um pouco na nostalgia da franquia mas não totalmente.

 

 

Temos muitas coisas para fazer em Bagdá, como contratos, que são missões secundárias que assim que são cumpridas nos oferecem algumas vantagens como fichas para trocar com comerciantes, músicos e até mercenários em troca de favores.

 

Se formos pegos roubando nas ruas de Bagdá, nosso nível de notoriedade aumenta com uma barra no canto direito da tela. Para diminuir nossa notoriedade pelos Guardas, podemos por exemplo, ir até os Munandi e trocar fichas de poder em troca de ficarmos totalmente anônimos de novo, ou arrancar cartazes de procurados pela cidade.

 

Combates e Equipamentos

 

Temos combates sim em Mirage, inclusive o jogador tem total liberdade de sair na espada com todo mundo, porém esse é o caminho um pouco mais difícil.

 

 

Mas como esse game não é um RPG não temos muitas armas, podemos carregar uma espada e uma adaga. Ao longo do jogo vamos ganhando novas espadas e novas adagas que podem ser aprimoradas nos Ferreiros. Também temos os trajes, e cada um deles também tem uma uma vantagem diferente, e assim como as armas, podem ser aprimorados nos Alfaiates.

 

Além das armas, temos as ferramentas para ajudar me nossa jornada, como faca arremessável, Bomba de Fumaça, Dardo Tranquilizante, etc, essas ferramentas também podem ser aprimoradas nas Sedes dos Ocultos na cidade.

 

Árvore de Habilidades

 

A árvore de habilidades em Assassin’s Creed Mirage não é tão extensa como em Valhalla por exemplo, mas consiste em  três categorias: Fantasma, Trapaceiro e Predador.

 

  • Fantasma nos ajuda com vantagens em situações de stealth;
  • Trapaceiro nos ajuda com nosso equipamentos;
  • Predador nos ajuda com nossa visão de águia.

 

Podemos ganhar pontos de habilidade subindo a hierarquia dos ocultos. Quanto mais itens pegamos pelo mapa, missões secundárias e pontos de interesse fizermos, mais pontos de hierarquia ganhamos.

 

Bugs e Performance

 

Nos consoles da atual geração temos dois modos gráficos, Taxa de Quadros e Qualidade, o padrão que a maioria das produtoras vem adotando. Taxa de Quadros prioriza os 60FPS e Qualidade prioriza resolução um pouco mais nítida.

 

 

Em minha gameplay presenciei alguns bugs mínimos, como personagens atravessando objetos e coisas desse tipo, mas nada que me atrapalhasse. No geral Assassin’s Creed Mirage roda bem tranquilo e fluído.

 

Considerações Finais

 

Assassin’s Creed Mirage conseguiu misturar alguns elementos dos RPGs da franquia com a nostalgia dos primeiros games da saga.

 

Jogadores novos e antigos vão ter uma boa experiência com a nova aventura de Basim.

 

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo canal ANDScreamer Plays!

 

 

Assassin’s Creed Mirage - PlayStation 5
Nota Final
8/10
8/10
  • Gráficos - 7/10
    7/10
  • Jogabilidade - 7/10
    7/10
  • História e Diversão - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 8/10
    8/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assassin’s Creed Mirage conseguiu misturar alguns elementos dos RPGs da franquia com a nostalgia dos primeiros games da saga.