Análise do filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, em cartaz nos cinemas

A Marvel através de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura entra na fase 4 do MCU. E pode-se dizer que entrou com estilo. Dominando as bilheterias de todos os lugares possíveis, o filme desta vez traz um pacote de possibilidades de … mais filmes futuros.

Os fãs foram receptivos ao desvio de horror. É um pouco mais intenso do que a tarifa normal do MCU. Mas, esse fato não impediu as pessoas de sair e ver o mais recente longa do Doutor Estranho, já que o filme estava sendo muito esperado por conta da sua última aparição em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa.

Com a direção de Sam Raimi, desta vez Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) vai se deparar com um vilão que quer dominar os portais do multiverso para ter o poder absoluto. Para o vilão, que a princípio fica oculto para nós, conseguir o que quer, ele vai ter que primeiro capturar América Chavez (Xochitl Gomez) já que a mais nova heroína da Marvel tem o poder de abrir todos os portais. Para isso, Dr. Estranho vai em busca da ajuda de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) mas ela ainda alega que quer ficar aonde está já que sente ainda falta do mundo que vivia em WandaVision e conforme vai passando o filme a gente percebe que ela tem os próprios interesses sobre esses portais.

O encontro de América e Doutor Estranho já começa com muita cena de ação dentro do sonho dele e depois eles se encontram na rua com ela tentando fugir de um monstro. Com a presença de América percebemos rapidamente que a Feiticeira Escarlate por conta de ainda querer ter os filhos que ela criou na vida imaginária de WandaVision e cegamente ela enfrenta quem estiver no caminho dela. Se tirar o foco nos demais heróis, Elizabeth Olsen foi espetacular em sua interpretação.

E é claro que desta vez, o filme tem bastante referência – o que faz você querer assistir o que ainda não viu da Marvel. Podemos dizer que se você deverá assistir X-Men em geral, WandaVision, What if…?, Vingadores em geral … enfim, o que puder … assistam (e não é propaganda gratuita para a Marvel … há cenas específicas).

Passeando no Multiverso, você verá outras versões de Doutor Estranho e cada um dele é essencial para que toda a história aconteça. E para os nostálgicos: vocês terão oportunidade de ver personagens (com os atores originais) de outros filmes … é bem legal essa parte.

Claro que para concluir essa difícil missão, Strange não poderia abrir mão do mentor e amigo Wong (Benedict Wong), ele agora é um mago supremo e é essencial para que o multiverso não caia em mãos erradas. E claro, como todo bom heróis, Dr. Estranho também tem seu amor – que normalmente não consegue permanecer junto. Christine Palmer (Rachel McAdams) está se casando neste filme e ele é profundamente incomodado por não ter conseguido lidar com as responsabilidades do herói em equilíbrio com o compromisso amoroso.

A última cena do filme poderia ser o terceiro olho surgindo no Doutor Estranho, nesse “gancho” Evil Dead do mal do Darkhold ainda vivo dentro do personagem, a morte de Wanda ganharia ainda mais peso (pois, seria praticamente em vão) e o destino do multiverso em sempre corromper Strange seria a grande sacada da mesma forma … mas a Marvel tem necessidade de sempre fazer cena pós-créditos para descredibilizar esse final tragicômico, introduzindo a personagem Clea (Charlize Theron) vindo de um outro universo, chamando o Doutor Estranho para a denominada “Dimensão das Trevas” e provavelmente conseguir resolver esse problema do terceiro olho (que ele aparentemente controla totalmente) … é aguardar os próximos filmes.

Muita ação e com uma fotografia sombria porém muito bem feita … fãs da Marvel não irão se decepcionar.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura está em cartaz nos cinemas brasileiros. Confira o trailer abaixo: