Tivemos coragem e fizemos análise de The Medium para PS5. Confira!

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Que susto, caramba! Essa foi a frase que mais utilizei durante as gravações de gameplay para escrever a análise e se tratando de um jogo do estilo survival, com horror, puzzles e que trabalha frequentemente com o psicológico, achei demais, ou seja, o jogo faz bem o que se propôs a fazer.

 

Estou falando de The Medium, lançado agora dia 03 de setembro de 2021 para PlayStation 5 e que já estava disponível para Xbox Series S|X e Windows desde janeiro, mas como estou joguei no console da Sony, vou falar sobre o jogo e também focar nas principais mudanças que notei.

 

 

Sobre o jogo, vou destacar muitos pontos, mas principalmente a ambientação do jogo e atmosfera desenvolvida em torno do talento da protagonista Marienne em ver o mundo dos vivos e dos mortos ao mesmo tempo, focando principalmente no mistério que vai se desenrolando ao longo da trama.

 

A trama foi um dos pontos altos e que me agradou no jogo, ela é o principal fator de um jogo de horror que trata também de psicologia, se a trama não for boa você acaba não comprando a experiência de avançar no jogo e consequentemente se entregar ao ambiente que fatalmente te dará sustos, deixará tenso e aflito frequentemente.

 

 

O jogo começa em um ambiente já pesado com o falecimento de um parente próximo de Marienne, tom bem melancólico e ambientado em uma funerária, que acaba se tornando também misterioso com a ligação telefônica de um homem desconhecido chamado Thomas colocando a protagonista no enredo principal do jogo, mas relaxa, sem spoilers aqui, o que posso dizer é que ela irá atrás deste personagem e chegará a um resort abandonado vivenciando muitas experiências sobrenaturais incluindo questões demoníacas, e como se não bastasse, tudo isso acontece em 1995 no auge de um regime comunista da Polônia.

 

Agora vamos falar da trilha sonora, outro ponto alto do jogo, isso se deve pela dedicação e composição de criarem trilhas sonoras diferentes para os dois mundos, dos vivos e dos mortos, o que torna a ambientação absurda, tendo como responsabilidade o trabalho de composição da trilha do mundo dos vivos Arkadiusz Reikowski e dos mortos, Akira Yamaoka, este segundo com participação direta na composição musical de nada mais nada menos que Silent Hill, é mole?

 

 

Já que falamos de Silent Hill, a disposição fixa das câmeras durante todo o jogo me surpreendeu, lembra muito o estilo de Resident Evil 2 e o próprio Silent Hill e da outro toque personalizado para a ambientação, gera um clima de suspense como se você estivesse sendo observado por uma terceira pessoa a todo momento.

 

Falando um pouco sobre os puzzles, de maneira geral são de dificuldade fácil e média, alguns raros são mais complexos e demandam um pouco mais de esforço e calma, mas não achei que foram capazes de gerar algum tipo de incomodo na jogabilidade, na verdade achei que estimulam o raciocínio quando você é obrigado a pensar fora da caixa e utilizar os talentos da mediunidade de Marienne para resolve-los.

 

 

Agora o momento mais esperado para os portadores de um PS5, e aí Bica, o que muda na versão que chega ao console da Sony? Principalmente, e não poderia ser diferente, a utilização dos dispositivos do DualSense, tanto sonoros quanto dos sensores adaptáveis, além da correção de alguns bugs.

 

A utilização do DualSense merece destaque, e registrei alguns pontos na gameplay que gravei aqui para o canal, ele é extremamente sutil e ajuda na criação e um clima tenso, vibração em diferentes intensidades de acordo com o cenário, sons saindo pelo controle, sensor adaptativo muito bem trabalhado em diversos momentos como utilização de poderes da Marienne, movimentação de um objeto pesado ou o simples ato de correr.

 

Fica o destaque mais objetivo:

  • Gatilhos adaptativos
    • Resistência diminuindo gradualmente enquanto carrega o Spirit Blast
    • Movimentação de objetos pesados, parece que o esforço em pressiona-lo vai de acordo com o tamanho do objeto.
  • Vibração em camadas diferentes
  • Sons saindo do controle ao manejar objetos
  • As luzes do controle se alternam em situações específicas e com razões específicas, como por exemplo, aproximação de um inimigo.

 

Vamos para aquela pergunta chave? E aí Bica, vale a pena adquirir o jogo? Sim, vale, sem rodeios, gostei muito da ambientação, tanto física, de enredo e sonora e da exploração dos recursos do DualSense, só fica a ressalva para cardíacos ou jogadores que não se divirtam em um ambiente pesado, de muito suspense e sustos frequentes, para este público talvez o jogo não agrade tanto, mas deixo aqui meu reforço que o enredo e o mistério valem a pena e o jogo não é um apunhalado de sustos desconexos, outro ponto positivo é a legenda para o nosso idioma.

 

Vale ressaltar que durante o tempo que joguei não encontrei bugs também, então outro ponto importante a ser registrado.

 

Chegou a hora de conferir uma gameplay e nos dar sua opinião, veja o vídeo gravado para o meu canal no Youtube, o canal Bica Na Nuca e também para o Nerdlicious:

 

 

The Medium - PlayStation 5
Nota Final
8.8/10
8.8/10
  • Gráficos - 8/10
    8/10
  • Jogabilidade - 9/10
    9/10
  • História e Diversão - 9/10
    9/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 9/10
    9/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assustador e envolvente, soube como utilizar o DualSense de muitas maneiras conectadas com a proposta de criar um ambiente de muito suspense.