Viajamos no folclore Celta analisando o sensacional Clan O’Conall

 

Cada vez mais a indústria dos jogos indie estão nos surpreendendo, agora Clan O’Conall and the Crown of the Stag nos faz entrar em uma aventura do folclore Celta. A aventura se passa na terra de Hibernia e vamos assumir o controle de três irmãos do Clã O’Conall, sendo o bruto Haggish, o guerreiro Kilcannon, e a arqueira Clakshot. Uma terrível demônio raptou o líder Arden e a Coroa de Veado, com o objetivo de dar início a uma guerra entre os mortais e as fadas, tudo baseado em folclore Celta. A premissa, como deve calcular, passa por resgatar o Arden e parar os planos da demônio, e tudo é apresentando através de ilustrações com um estilo de cartoon todo desenhado a mão.

 

 

Ao iniciarmos a gameplay temos um pequeno tutorial que começamos com o guerreiro Kilcannon e vamos pegando alguns movimentos até uma parte do caminho, depois encontramos o bruto Haggish e vamos aprendendo a como jogar com este bárbaro e por fim do tutorial vamos com a habilidosa arqueira Clakshot e ao final do tutorial mostra que passamos a primeira fase.

 

Ao iniciar a segunda fase, já temos a opção de fazer a troca instantaneamente dos três irmãos, pois a cada momento da nova fase tem que usar um em específico e fora que cada um tem uma barra de vida diferente do outro, sendo que a maior é do Kilcannon e a menor da Clakshot.

 

 

Cada personagem tem as suas características, mas de forma geral, a jogabilidade é bastante fluída e responde extremamente bem aos comandos. Plataformas, abismos e muita ação, são os ingredientes desta aventura celta. Ocasionalmente terá de descobrir a melhor ordem ou personagem para certas situações, como se estivesse a resolver um pequeno quebra-cabeça. Com citado anteriormente, pode alternar entre os três protagonistas instantaneamente e por vezes de forma sucessiva, pois isso além de funciona bastante durante a gameplay. A jogabilidade é, aliás, o ponto mais forte de Clan O’Conall and the Crown of the Stag.

 

Cada fase está cheia de fadas durante o caminho, para encontrar e recolher, que permitem subir de nível e desbloquear habilidades. Não existem muitos colecionáveis, e os que existem são fáceis de encontrar, o que pode ser visto como um defeito por parte de alguns jogadores, já que a aventura é curta (cinco a seis horas dá para finalizar o jogo).

 

Também é preciso falar do belo estilo de arte, que se adapta perfeitamente ao jogo e às suas raízes celtas. Como a câmara está bastante afastada das personagens, o jogo consegue apresentar um grande sentido de escala, destacando a beleza natural dos cenários. Irá passar por florestas, pântanos, e picos de montanhas nevadas, entre outras áreas.

 

 

Embora apresente uma variedade razoável de áreas considerando a longevidade da aventura, gostávamos de ter visto maior variedade de inimigos. O adversário mais interessante é a sirene, que deve ser eliminada tocando sinos nas proximidades, mas a maioria dos outros inimigos são algo parecido com um morto-vivo. Dito isto, os chefões são excelentes, cada um com várias fases e designs distintos. Um exemplo é Jack-in-Irons, que irá enfrentar logo no início, voltando mais tarde com padrões completamente novos. Nenhum chefe é muito difícil, mas todos proporcionam uma vitória satisfatória.

 

Um estilo inspirado na ilustração do manuscrito e no design celta antigo, combinado com estilos gráficos modernos do passado e do presente recentes. A arte é uma verdadeira vitrine da beleza e mitologia da tradição celta da antiga Irlanda, Escócia e País de Gales.

 

Clan O’Conall and the Crown of the Stag está disponível atualmente na Steam.

 

Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção do jogo Clan O’Conall and the Crown of the Stag abaixo:

 

 

 

Clan O'Conall and the Crown of the Stag
Nota Final
10/10
10/10
  • Gráficos - 10/10
    10/10
  • Jogabilidade - 10/10
    10/10
  • História e Diversão - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 10/10
    10/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não achei que amaria o Clan O’Conall and the Crown of the Stag tanto quanto amei o jogo. É divertido, é brilhante, é lindo, não se leva muito a sério e sua mecânica em constante mudança evita que seja repetitivo. É fácil ver este jogo como superficial devido aos seus gráficos e humor alegre. No entanto, muitos dos personagens, chefes e ambientes foram meticulosamente pesquisados para garantir que se conectem com a mitologia celta. No final das contas, interpretar vários personagens durões enquanto eu atravessava um mundo lindo e vibrante foi muito divertido e eu recomendo fortemente este indie de ação e aventura.

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Leo Lopes

Sou formado em jornalismo e fotógrafo na horas vagas. Criador de conteúdo no canal Com Noção no YouTube e parceiro oficial do jogo PUBG Lite. Um amante incondicional de retrogames, principalmente do saudoso Mega Drive.