Análise da 2º temporada da série Alice in Borderland, disponível na Netflix

 

No final de 2022, mais exatamente no dia 22 de dezembro, a Netflix lançou a segunda e última temporada de Alice in Borderland, série original inspirada num mangá japonês de sucesso. Em Alice in Borderland vemos referências de filmes e até animes que deixam a série altamente maratonável, mas que se perdeu um pouco no final.

Alice in Borderland é uma série original Netflix feita no Japão baseada no mangá de mesmo nome, criado em 2014. Nela três amigos passeiam e se divertem pela cidade de Tóquio e acabam arrumando uma confusão onde são perseguidos por policiais. Eles se escondem no banheiro e quando saem a cidade toda está vazia, abandonada, sem pessoas e se veem realmente sozinhos. No começo não entendem nada, mas ao entrar num prédio, percebem que há sim outras pessoas por lá e que juntas estão participando num jogo bizarro e sangrento. A série tem inspirações, claro, como o nome já diz, na animação ‘Alice no País das Maravilhas’ (em inglês ‘Alice in Wonderland’) por estes personagens entrarem sem querer num mundo diferente do seu. Há referências ao filme ‘Jogos Mortais’, pelos desafios sangrentos e mortais que são obrigado a participar, e também ao anime ‘Kakegurui’ (que também recomendo que assistam), por que muitos dos jogos envolvem cartas de baralho.

 

Fizemos um artigo sobre a 1º temporada em janeiro de 2021. Recomendo que clique aqui e confira!

 

Agora vamos para a nossa análise da 2º temporada, que me agradou de forma geral, mas tem alguns pontos que sinceramente foram desnecessários e que vou comentar aqui…

 

Alice in Borderland continua na mesma pegada da temporada anterior, cheio de mortes, personagens com pensamentos rápidos e muitas vezes com atitudes deploráveis que fazem a gente ter raiva deles. Quem curtiu os primeiros episódios vai gostar também desta sequência, mas vai ver que enquanto na 1º temporada os episódios tinham um tempo bom de duração, algo em torno de 40 minutos, o que conseguia mostrar um “começo, meio e fim”, nesta segunda temporada temos que ver episódios cheio de espaços vazios, pensamentos desnecessários dos personagens e dramaticidade em excesso. A maioria dos episódios tem mais de 1 hora, e não é porque tem muito a mostrar, é pra enrolar mesmo o telespectador e deixar ele mais tempo na Netflix. Uma estratégia de alguns produtores para ganhar “tempo de tela” e conseguir nossas produções na plataforma de streaming. Isso acabou deixando chato alguns episódios e dando até sono em alguns mais cansados, assim como eu (rs).

 

Outra grande crítica minha quanto a série, é o final dela … porque não podemos ter um final comum? Algo mais normal? Algo mais palpável? Precisa toda série deste tipo ter uma explicação pautada na loucura, nos problemas psicológicos e ou mental? Acho que seria mais interessante realmente se focassem naquilo que a própria série apresentou na 1º temporada, sobre um grupo de ricos que estavam usando as pessoas para jogos e apostas, assim como em Round 6.

 

Mas enfim… minhas críticas não transformam a série em algo ruim, pelo contrário, até o penúltimo episódio tudo é muito bom, inclusive há momentos de realmente tirar o fôlego e de fazer a gente “xingar” os personagens (como se fôssemos velhos xingando personagens de novela).

 

No geral, Alice in Borderland termina bem e se torna uma das melhores séries da Netflix!

 

A e última temporada de Alice in Borderland está disponível na plataforma de streaming da Netflix. Confira o trailer abaixo:

 

 

2º Temporada da série Alice in Borderland - Netflix
Nota Final
8.6/10
8.6/10
  • Ideia e Roteiro - 9/10
    9/10
  • Fotografia, Figurino e Efeitos Visuais - 8.5/10
    8.5/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 8.5/10
    8.5/10
  • Adaptação e Atuação - 8.5/10
    8.5/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No geral, Alice in Borderland termina bem e se torna uma das melhores séries da Netflix!

 

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Rogério Princiotti

Blogueiro, criador de sites como Omoristas, Burca Day, Guarulhos em Rede, Guarutrolls e Mundo Cosplayer. Trabalha na internet administrando e criando conteúdo para sites e comunidades há mais de 10 anos.