Análise da 1º Temporada do anime Tekken: Bloodline, disponível na Netflix

 

Me lembro muito bem quando vi pela primeira vez Tekken no PlayStation 1 e fiquei maravilhado com um jogo de luta em 3D, que mesmo sem muita noção para os games do gênero me deixou fascinado com os golpes e personagens. No dia 18 de agosto quando foi lançado na Netflix o anime Tekken: Bloodline, fiquei pensando: “será que vai trazer a história do jogo ou vai ser uma história de um universo paralelo?”. O anime é ambientado entre o Tekken 2 e o Tekken 3, a escolha certamente se deve ao fato do terceiro jogo de 1997 ser o mais famoso até hoje.

 

A história começa mostrando a vida na fase da adolescência de Jim Kasama, treinando com sua mãe Jun Kasama. No local onde eles moram uma estranha criatura chamada Ogro surge e mata a mãe de Jim. Ela diz a ele, que se algo acontecer a ela, ele deveria procurar seu avô Heihachi Mishima. Jim vai em busca de seu avô, ao encontra-lo, pede para ser treinado para que possa vingar a morte de sua mãe, derrotando o Ogro.

 

Heihachi aceita treina-lo, mas ao estilo Mishima, ou seja, um treinamento duro que poderia leva-lo a morte. Caso sobreviva, ele teria poder suficiente para enfrentar o Ogro. Dessa maneira os anos passam e Jim finalmente termina seu treinamento. Então seu avô, que possui grande influência e poder, realiza o Torneio Rei do Punho de Ferro. Para reunir os maiores lutadores do mundo no mesmo lugar e se enfrentar, a fim de decidir qual é o mais forte. E também porque um torneio desses atrairia o Ogro.

Tekken: Bloodline acertou em tentar trazer o maior número possível de personagens do jogo, mas pela história, somente alguns ganham destaque. Outros como Yoshimitsu, Law, entre os demais, aparecem para marcar presença. Pois isso não é um ponto negativo, o anime tem poucos episódios e seria difícil criar uma história para cada um dos 20 personagens. O protagonista Jim, e sua relação com o avô, a fim de descobrir os segredos da família Mishima, são bem trabalhados. Enquanto os coadjuvantes, como Paul, Nina Lin e Hworang contribuem positivamente para história e estão bem fiéis aos games. Um ponto bacana de ressaltar, é o personagem Leroy Smith, ao contrário dos outros, ele é do game Tekken 7, e aqui ficou bem adaptado e é um personagem interessante.

No meu ponto de vista, a animação ficou muito bonita. As cenas de luta lembram muito dos jogos, principalmente os golpes especiais de cada lutador. Os efeitos 3D da animação encaixam perfeitamente com os efeitos dos golpes. Por ser baseado em uma franquia de jogos que marcou o começo da era 3D nos consoles, o resultado excepcional, muito nostálgico e agradável de assistir. As lutas no enredo estão muito bem adaptadas, os produtores se preocuparam muito em deixar o modo de luta de cada um igual ao jogo e apesar de conter apenas 6 episódios, eles são suficientes para explicar a trama principal do jogo e mostrar as lutas do torneio. Tomara que saia uma segunda temporada em breve e com mais episódios.

 

A 1º temporada do anime Tekken: Bloodline já está disponível na plataforma de streaming da Netflix. Confira o trailer abaixo:

 

 

1º Temporada de Tekken: Bloodline - Netflix
Nota Final
10/10
10/10
  • História - 10/10
    10/10
  • Animação - 10/10
    10/10
  • Personagens - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 10/10
    10/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para quem é fã da franquia Tekken (pois eu sou um fã) e de jogos no geral, o anime é muito bom e recomendo assistir. Pois é direto ao ponto na história, tem conteúdo e principalmente muita luta. Mas sentir a falta do lutador brasileiro, nosso querido Eddy. Quem nunca pegou ele tanto no console com nos fliperamas por ser bem apelão e mostrar nossa capoeira, que é uma arte marcial típica do nosso país. Espero que em uma eventual continuação, tragam o Eddy no elenco principal ou pelo menos uma aparição como foi com os demais personagens.

 

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Leo Lopes

Sou formado em jornalismo e fotógrafo na horas vagas. Criador de conteúdo no canal Com Noção no YouTube e parceiro oficial do jogo PUBG Lite. Um amante incondicional de retrogames, principalmente do saudoso Mega Drive.