Segundo o Relatório de Tendências de Transmissões ao Vivo de Videogames da Stream Hatchet, referente ao ano de 2021, lives na internet tiveram um aumento de 21% ao ano. O levantamento ainda revela que títulos específicos, como Minecraft, GTA V e Rust somaram, juntos, 4,28 bilhões de horas assistidas no ano passado.
Minecraft e GTA V já são populares no Brasil, sendo o segundo, por exemplo, uma das maiores audiências da Nimo TV, plataforma de streaming com foco em games, no país. No entanto, Rust, menos popular, também tem ganhado espaço, tanto nas gameplays como em número de usuários que acompanham conteúdos sobre o jogo.
Luiz Paulo Freitas, conhecido como Último Sobrevivente, faz transmissões na Nimo TV do jogo e destaca o diferencial do game. “Rust é direcionado para o público de 18 anos ou mais, que inclusive é muito fiel ao jogo. O game possui um mapa aberto, livre para ser explorado, construir bases, destruir bases inimigas e o jogador ainda precisa sobreviver ao clima e a animais”, ressalta o streamer. “Você começa o jogo sem nada e fica livre para escolher seu caminho”, pontua.
Freitas ainda lembra que os gráficos do título mudaram muito com o tempo, o que levou os jogadores a buscarem por equipamentos mais robustos nesse sentido. “Talvez o jogo esteja ganhando popularidade no Brasil somente agora justamente pelo fator PC, que tem que ser bom para que o game rode com tranquilidade. Esperamos uma versão mobile em breve para que esse acesso seja ainda mais democrático”, afirma.
“Na Nimo TV já temos alguns streamers que transmitem Rust, por isso as análises da Stream Hatchet não nos surpreenderam”, frisa Rodrigo Russano Dias, Head de PR e Social Media da Nimo TV no Brasil. “Cremos que a popularização do jogo seja uma tendência, até para esse ano, diversificando os títulos mais famosos no streaming em si. Este pode ser um novo momento dos games, e estamos de olho por aqui”, conclui Dias.
Último Sobrevivente
Luiz Paulo Freitas é o Último Sobrevivente na Nimo TV no Brasil. Atualmente, o streamer de 31 anos tem focado suas lives na transmissão de Rust. Descobriu que ser streamer seria uma opção de profissão quando começou a acompanhar sites de vídeos e buscar pelo que acontecia por trás das câmeras.
Em 2018, conquistou seus primeiros 100 mil inscritos em redes sociais e iniciou uma jornada para achar ainda mais inspirações. Para começar a transmitir, fez um empréstimo e adquiriu máquinas mais potentes. Hoje, faz seis horas de live por dia e durante cinco horas editas os vídeos, sendo essa sua rotina de trabalho.
“Sobre a parceria com a Nimo TV, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, foi uma casa nova para mim e meus inscritos poderem se divertir todos os dias. A Nimo TV mudou a vida de muita gente pois é uma plataforma que ouve os streamers e está com eles, ajudando e oferecendo todo o apoio necessário”, afirma.