Jogamos o frenético Ghostrunner no PS5! Confira nossa análise e gameplay!

 

Imagine um parkour frenético onde você tivesse que sair fatiando seus oponentes o mais rápido possível, sem margem para movimentos errados ou morrerá centenas de vezes em uma só fase, isso tudo em um ambiente no mundo cyberpunk?

 

 

Não precisa imaginar, basta jogar ou assistir uma gameplay de Ghostrunner, lançado em 27 de outubro de 2020 para as principais plataformas desenvolvido por One More Level, All In! Games, Slipgate Ironworks e 3D Realms, e disponível para as principais plataformas da antiga e nova geração.

 

Ele é realmente frenético, tudo é extremamente rápido, seja um pulo, corte com espada ou sua morte, muitas vezes não dá nem tempo de entender o que aconteceu, você está pulando e toma um tiro, começa de novo e morre em 3 ou 4 segundos da mesma maneira, repetidamente. Demorei até me acostumar com o ritmo, decorar a posição dos oponentes e planejar os movimentos, todos eles, antes de executar para que não tivesse que repeti-los novamente.

 

 

Essa é a proposta do jogo, desafiar o jogador ao extremo, controlar todo e qualquer movimento sem que aja um alento ou benefício progressivo, fica bem claro que o intuito é exigir uma mecânica extrema, punindo sem dó ou piedade um deslize, enfim, desafiador o jogador.

 

Entendo que há um público que adora essa mecânica, mas acho que inevitavelmente o jogador passará por inúmeros frustrações ao ter que reiniciar dezenas de vezes o mesmo movimento e tela para conseguir avançar realizando os mesmos movimentos, saltar nas paredes, se movimentar lateralmente utilizando o poder do tempo e cortar, cortar e cortar.

 

Entrando nos aspectos mais analíticos do jogo, gostei dos gráficos, são muito bem feitos, lembrando que ele utiliza Ray Tracing batendo os 4k a 60 fps, mesmo com toda a ação rolando sem parar, os gráficos se mantém bem otimizados.

 

 

Sobre a jogabilidade, ela é rápida demais, até demais para o meu gosto, vocês verão no final do artigo a gameplay e minha percepção, morri mais de 110 vezes para eliminar 10 oponentes e pular em 10 ou 15 paredes ao longo dos 30 minutos de jogo para passar uma fase, passei pelos sentimentos de frustração e alívio, mas entendo que mesmo não me divertido muito, alguns jogadores gostam de ser exigidos ao máximo e talvez o estilo de jogo os agrade.

 

Não consegui me conectar tanto com enredo, tudo é tão rápido que essa parte importante do jogo acaba sendo segundaria, fica no cantinho mais parecendo um complemento já que a mecânica e desafio são os carros chefes do jogo.

 

 

E chegamos ao que eu sei que vocês estavam procurando, será que vale a pena? Se você ama ser exigido ao máximo, não se frustra em morrer dezenas de vezes na mesma fase, achou os gráficos bonitos e não liga para enredo, pode ser que valha a pena para você, mas entendo que para a maioria dos jogadores no final do dia o sentimento de frustração será maior que o de satisfação, então eu esperaria uma bela promoção caso você faça parte dos jogadores não muito hardcores.

 

Bora lá então, confira a gameplay gravada no canal Bica Na Nuca:

 

 

Ghostrunner
Nota Final
5/10
5/10
  • Gráficos - 8/10
    8/10
  • Jogabilidade - 4/10
    4/10
  • História e Diversão - 3/10
    3/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 5/10
    5/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Frenético, muito, as vezes até demais.

 

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Thiago Gomes

Streamer viciado em games, leitor de quadrinhos, apaixonado por filmes, séries e animes há mais de 20 anos. É o criador e apresentador do Canal BicaNaNUca na Twitch e Youtube, trabalha na internet há 3 anos criando conteúdo sobre games e transmitindo sua gameplay de competência duvidosa para seus viewers.