A Pizza Delivery: o jogo que quase me conquistou!

Sabe aquele tipo de jogo que começa todo poético, reflexivo, silencioso… e você pensa “nossa, que vibe gostosa”? Então, A Pizza Delivery é exatamente assim… Até o momento em que ele decide te lembrar que a vida nem sempre colabora.

Aqui você controla “B”, uma entregadora de pizza fazendo o último pedido do dia, enquanto dirige por um mundo que parece um sonho lúcido estranho, cheio de histórias, símbolos e personagens que mais parecem fragmentos de memórias. A proposta é linda. A execução… quase.

A Pizza Delivery, uma aventura surreal e cinematográfica de exploração e quebra-cabeças está disponível para PC, PS5 e Xbox Series.

Graças a Assessoria de Imprensa da Dolores Entertainment podemos jogar A Pizza Delivery na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

Primeiras impressões: meditativo, curioso e promissor

Logo no começo, eu tava super imersa. A atmosfera é calma, quase hipnótica, e cada canto do mapa parece te convidar a desacelerar. A motinho é simpática, os cenários são bonitos de um jeito meio desconectado, e toda hora aparece algo novo pra explorar.

Você encontra personagens excêntricos, objetos que revelam pedaços da história da “B” e diálogos que deixam aquele sentimento de “tem algo muito maior acontecendo aqui”.

Até aí: delícia de experiência.

Jogabilidade: puzzles bons, mas a fluidez escapa pelos dedos

Os puzzles são simples, mas bem colocados. Nada muito complexo, nada bobo. Só aquele tipo de quebra-cabeça que te deixa no ritmo certo do jogo.

E aí chegamos no bug.

Em um momento crucial, o jogo simplesmente não me deixou digitar a senha da porta. O teclado morreu. Travou. Evaporou da existência. E isso destruiu totalmente o ritmo que o jogo tava construindo com tanto cuidado.

Eu tava curtindo, tava resolvendo tudo de boa… e de repente fiquei presa por um erro técnico que não tinha como contornar. A experiência que era contemplativa virou irritação pura.

Depois disso? Sinceramente… a vontade de continuar acabou.

Narrativa: linda, simbólica, mas exige paciência

A história fala sobre limbo, memórias, pessoas presas em seus próprios mundos e a “B” tentando entender esse espaço estranho enquanto entrega uma pizza. Tem profundidade, tem metáfora, tem intenção, mas tudo isso depende do jogador conseguir chegar até lá.

Visual: um sonho bonito, meio desconfortável

A estética é o ponto alto do jogo. Cenários amplos, vazios, liminais. Cores suaves, névoas, estradas que somem no horizonte.

É exatamente o tipo de jogo que você printa porque fica bonito até quando você não sabe pra onde ir.

Som e trilha sonora

A trilha combina com a proposta: calma, suave, quase meditativa.

Nada que grude na cabeça, mas tudo ajuda a construir o clima de “você está andando por um mundo que não é exatamente real”.

Idioma e acessibilidade

Interface simples, menus limpos, e tudo traduzido direitinho.

O foco é na imersão e isso funciona bem… Quando o jogo funciona.

Requisitos e performance

Ele roda tranquilo na maioria dos PCs. Graficamente leve, com boa otimização…

Requisitos mínimos:

• Windows 10 (64-bit);
• Intel i5 ou equivalente;
• 8 GB de RAM;
• GPU GTX 960 ou superior.

Pontos positivos

• Atmosfera linda e envolvente;
• Puzzles bem construídos;
• Estética liminal maravilhosa.

Pontos negativos

• O bug da senha quebra completamente o ritmo;
• Experiência depende muito de não travar;
• Controles às vezes parecem engessados;
• História boa, mas lenta. Exige paciência.

Pra quem é esse jogo?

Pra quem gosta de experiências mais contemplativas do que agitadas. Pra quem curte narrativa, metáforas, exploração lenta e personagens cheios de simbolismo.
E, principalmente, pra quem não se irrita fácil quando a tecnologia decide te sabotar.

Veredito final

A Pizza Delivery quase foi uma experiência marcante: bonita, simbólica, cheia de intenção. Mas um bug crucial tirou totalmente minha imersão e acabou mostrando como um detalhe técnico pode destruir um jogo narrativo. Ainda assim, tem potencial e é uma boa pedida pra quem ama histórias estranhas e reflexivas.

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pela Letícia Monares!