Moros Protocol homenageia boomer shooters clássicos com roupagem moderna

Moros Protocol é um jogo desenvolvido pela Pixel Reign e publicado pela Super Rare Originals. O game se apresenta como um FPS roguelite de ficção científica. Combinando a brutalidade e o ritmo acelerado dos clássicos boomer shooters dos anos 90, como DOOM e Quake, junto com a imprevisibilidade de um roguelite. Moros Protocol chega na Steam no dia 18 de setembro.

Gostaríamos de agradecer a equipe de Assessoria de Imprensa da Super Rare Originals por disponibilizar uma cópia do game na Steam para realização desta análise.

História

Jogamos com Alex, que acorda a bordo da nave The Orpheus, perdida no espaço profundo e completamente dominada aliens grotescos. Sem memória e sem aliados, nossa única companhia é uma voz misteriosa que nos guia pela nave dando dicas e o robô assistente.

A história se desenrola à medida que avançamos pela nave, descobrindo os restos de tripulantes mortos e fragmentos de informações sobre o que aconteceu. O tema central de Moros Protocol é o terror espacial e a sobrevivência em uma nave perdida no espaço infestada de criaturas bizarras.

Gráficos

Moros Protocol mistura a estética retrô com a tecnologia moderna de iluminação resultando em um mundo de ficção científica sujo e decadente, pintado com texturas de pixel. Essa combinação de gráficos de baixa poligonização com texturas pixelizadas cria uma atmosfera única que é nostálgica e perturbadora ao mesmo tempo.

O jogo também fez um ótimo trabalho de iluminação dinâmica que tem um papel crucial para aumentar a tensão, com corredores escuros que são iluminados apenas pelo brilho das armas ou por luzes de emergência piscando, o que faz com que os monstros pareçam ainda mais ameaçadores.

No geral, os gráficos de Moros Protocol se alinham perfeitamente com a proposta do jogo de ser uma homenagem aos clássicos, e ao mesmo tempo consegue ser uma experiência moderna e original.

Jogabilidade

A jogabilidade de Moros Protocol é brutal, porém muito recompensadora. Se tratando de um FPS frenético, nossa sobrevivência depende da nossa capacidade de reação rápida e adaptação, apenas sair atirando não funciona como em outros games, temos que gerenciar recursos, escolher o caminho certo e usar as habilidades de forma inteligente.

Como em outros boomer shooters, os inimigos são bem agressivos e vêm em hordas, exigindo movimento constante e uso de recursos do cenário. A mecânica de progressão roguelite é o que o torna Moros Protocol tão viciante.

Como já é de costume, a cada morte, podemos usar os recursos ganhos para desbloquear melhorias permanentes, como dano de arma aumentado, melhorias de vida ou mais vigor por exemplo. Garantindo que a cada nova tentativa não seja um recomeço do zero, mas sim uma chance de ir mais fundo na nave com mais poder.

Podemos também personalizar nosso arsenal e loadout a cada rodada, encontrando armas e buffs que estão espalhados em salas pela nave, levando a mais um ponto muito importante do game, a exploração da nave.

Moros Protocol tem um mapa fácil de ser utilizando ficando o tempo inteiro na parte superior da gameplay, ajudando muito a explorar todos as salas e compartimentos da nave, onde podemos encontrar armas, melhorias e buffs.

Bugs e Performance

Como já era esperado, Moros Protocol é um game extremamente leve para os hardwares atuais, exigindo em suas configurações recomendadas umas GTX 1050ti que já é bem antiga.

Rodamos em uma RTX 3080, um Ryzen 5 5600 com 32GB de RAM e o game atingiu taxas de quadro altíssimas, tornando a gameplay ainda mais fluida com um tempo de resposta absurdo, mas como as configurações para rodar o jogo são bem tranquilas, Moros Protocol terá boa performance na grande maioria dos hardwares modernos.

Considerações Finais

Misturando gêneros como roguelite e terror espacial, com gráficos de baixa poligonização e texturas pixelizadas, Moros Protocol é uma homenagem aos clássicos como DOOM e Quake, mas com uma roupagem moderna.

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pelo canal ANDScreamer Plays!