Primal Planet é um jogo de sobrevivência em pixel art com clima pré-histórico e pitadas de sci-fi. Dinossauros, crafting, cavernas escuras e um planeta misterioso com uma proposta que parecia promissora. Mas, mesmo com tudo isso, a experiência acabou me deixando… cansada?
Em Primal Planet, você é um pai pré-histórico disposto a dar tudo para proteger sua família. O que começa como uma simples história de sobrevivência se transforma em algo muito mais emocionante e inesperado. É um jogo sobre paternidade, sacrifício e esperança — contado inteiramente sem diálogos, por meio de animações, mecânicas e música. Primal Planet chega para PC via Steam e GOG no dia 28 de julho.
Graças a Assessoria de Imprensa da Pretty Soon podemos jogar Primal Planet na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.
Primeiras impressões: será que sou eu?
Nunca tinha ouvido falar desse jogo, fui totalmente no escuro, e talvez por isso eu esperasse algo mais empolgante. A introdução até tenta te colocar na imersão: uma família tentando sobreviver, mas logo nos primeiros minutos, a sensação de tédio bateu.
Talvez seja o ritmo arrastado, talvez a falta de um objetivo claro no começo, mas a verdade é que nada ali me prendeu. E olha que eu tentei, viu?
Jogabilidade: confusa, mesmo na simplicidade
Apesar de parecer simples à primeira vista, a jogabilidade me causou mais frustração do que fluidez. Os controles no teclado e mouse não encaixaram bem pra mim… Me atrapalhei várias vezes com os comandos e sentia que estava sempre lutando contra a própria movimentação do personagem. Talvez no controle a experiência seja mais natural, mas no PC, foi difícil aproveitar.
O jogo também opta por não explicar nada: sem tutoriais, sem dicas, tudo no esquema do “se vira”. Tem gente que adora esse estilo, mas eu me vi mais perdida do que curiosa. Ao invés de entrar na vibe da exploração, só queria descobrir como fazer as coisas rápido pra ver se algo mais interessante aparecia.
Som e ambientação: o que o jogo tem de melhor
Aqui preciso ser justa: o áudio ambiente é bem feito. O som dos passos, da floresta, o silêncio com peso. Se tem algo que realmente ajuda a criar atmosfera nesse jogo, é o trabalho de som. A trilha entra na hora certa, com um toque tribal que pra mim combinou bem com a proposta.
Visual: pixel art
A pixel art é bem feita, com movimento e profundidade. A floresta parece viva, os cenários são variados e há boas transições de iluminação. Mas ainda assim, senti falta de alguma coisa… De algum detalhe que me fizesse parar e dizer “UAU”.
Idioma e acessibilidade
Apesar de grande parte da experiência ser visual, alguns textos aparecem sim, principalmente nas descrições de crafting e escolha de habilidades. E aí vem o problema: não há suporte para português. Isso pode ser uma barreira pra quem não domina o inglês, especialmente porque o jogo já não explica muita coisa por conta própria.
A interface é simples e os menus são limpos, mas como o jogo aposta tanto na intuição, qualquer dificuldade no idioma já pesa bastante.
Requisitos e performance
Rodou tranquilo no meu PC, sem bugs ou travamentos. Um ponto positivo pra quem tem máquinas mais simples.
Requisitos mínimos (estimados):
- Windows 10 (64-bit);
- Processador Dual Core;
- 4 GB de RAM;
- Placa de vídeo integrada ou básica;
- Pouco espaço em disco.
Pontos positivos
- Ambientação sonora bem construída;
- Pixel art com bons efeitos de luz;
- Crafting simples e direto.
Pontos negativos
- Ritmo arrastado e pouco envolvente;
- Controles confusos no teclado e mouse;
- Exploração pouco recompensadora.
Pra quem é esse jogo?
Se você curte experiências mais contemplativas, com exploração livre, poucos tutoriais e um ritmo bem próprio, Primal Planet pode ser uma boa pedida, especialmente se a pixel art e ambientação imersiva forem o que te atrai num jogo.
Agora… se você, como eu, precisa de um pouco mais de ritmo, objetivos claros ou um gameplay que te instigue a seguir em frente, talvez seja meio entediante.
Veredito final
Primal Planet tem uma proposta interessante e claramente foi feito com cuidado, mas pra mim, faltou alma. A estética é bonita, a ambientação até funciona… mas a jogabilidade e o ritmo não conseguiram me prender. Talvez em outro momento, com mais paciência, eu volte pra ele. Mas por agora, a experiência foi mais maçante do que memorável.
Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pela Letícia Monares!
Primal Planet - PC
Nota Final
-
Gráficos - 6/10
6/10
-
Jogabilidade - 4/10
4/10
-
História e Diversão - 5/10
5/10
-
Áudio e Trilha Sonora - 8/10
8/10
VOTAÇÃO POPULAR ➡️
0 (0 votes)CONSIDERAÇÕES FINAIS
Primal Planet é interessante, mas ainda falta “alma”.