Neon Abyss 2: a primeira vez a gente nunca esquece (mesmo que leve um tiro de planta assassina)!

Eu não sabia absolutamente nada sobre Neon Abyss 2. Nunca tinha jogado o primeiro, nunca vi vídeo, nem trailer, nem thumb no YouTube. Entrei no jogo zerada de informação, só com a cara de pau mesmo. E olha… fui surpreendida!

O jogo foi lançado em acesso antecipado no dia 17 de julho de 2025 e já dá pra ver que não tá brincando em serviço: é tiro, brilho, altar de fé (?) e polvo voador tudo junto, logo de cara.

Graças a Assessoria de Imprensa da Veewo Games podemos jogar Neon Abyss 2 na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

Primeiras impressões: “o que tá acontecendo?”

A primeira run é tipo: você abre uma porta, pega um negócio brilhando, entra numa sala e do nada tem um bicho gigante te metralhando.

Mesmo sendo minha primeira vez, consegui entender o básico rapidinho. O jogo te joga na bagunça, mas você se adapta e quando começa a pegar os itens e ver eles interagindo entre si, aí o negócio vicia.

Jogabilidade: doida, variada e viciante

O combate é rápido, divertido e com muita opção. Em uma run você pode estar usando uma espada elétrica; na outra, tá invocando uma criatura fofinha que explode inimigos por você. A variedade é enorme, e as combinações de itens deixam tudo ainda mais imprevisível.

Mesmo sem conhecer nada do universo do jogo, consegui me divertir muito. Perdi algumas runs, óbvio, mas até nisso o jogo tem seu charme, porque você sente vontade de tentar de novo só pra ver o que acontece se pegar outro tipo de arma ou montar uma build diferente.

Sozinha, mas bem acompanhada

Joguei solo, então não testei o multiplayer. Mas honestamente? Nem senti falta. O jogo funciona muito bem jogando sozinha, porque tem ritmo, variedade e recompensa o tempo que você dedica pra entender as mecânicas.

A progressão é bem feita, os templos são misteriosos, os inimigos são criativos, e a sensação de “vou só mais uma” é bem forte.

Visual e trilha sonora

O jogo é lindo. A estética é pixel art neon, cheia de cor, efeito visual e cenário detalhado. Tudo brilha, tudo pisca, tudo se mexe. Mas de um jeito bom, não enjoativo. Parece que você tá jogando um clipe futurista.

A trilha sonora combina direitinho: empolgante e acelerada.

Idioma e acessibilidade

O jogo conta com tradução para o português, o que ajuda demais a entender as descrições dos itens, menus e interações, principalmente pra quem tá começando agora. Durante minhas runs, notei um bug esquisito em que o idioma trocava aleatoriamente (uma hora tava em PT-BR, outra em inglês ou até espanhol). Confunde um pouco, mas como o foco é ação e as runs são rápidas, não chegou a atrapalhar minha experiência.

Requisitos e performance

Rodei tranquilamente em um PC médio. Nada travou, nenhum bug gritante, e os tempos de carregamento foram bem rápidos.

Requisitos mínimos (Steam):

• Windows 10 (64-bit);
• Dual Core 2.4 GHz;
• 8 GB RAM;
• GTX 950 ou equivalente;
• 2 GB de espaço.

Pontos positivos

• Muito conteúdo mesmo pra quem tá começando;
• Estética visual e sonora incrível;
• Variedade absurda de armas, itens e estilos de jogo;
• Sistema de fé criativo e fácil de entender.

Pontos negativos

• Interface um pouco confusa nas primeiras runs;
• Bug no idioma;
• Alguns efeitos visuais se sobrepõem e atrapalham a visão.

Pra quem é esse jogo?

Se você curte roguelike, mas nunca teve coragem de começar… esse aqui é um ótimo ponto de partida. Mesmo sem conhecer o primeiro, dá pra se divertir muito e aprender rápido.

Veredito final

Neon Abyss 2 me pegou de surpresa. Fui achando que ia jogar “só pra ver qualé” e terminei o dia rindo e explodindo bicho esquisito. E mesmo sem saber nada da franquia, eu me senti dentro dela rapidinho.

Se você tá afim de testar algo diferente, que mistura tiroteio, bênçãos místicas e visual de festival eletrônico… pode apostar nesse aqui!

Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pela Letícia Monares!