O estúdio independente Tale Era Interactive, com sede em Istambul, anunciou que seu aguardado e eletrizante roguelike em primeira pessoa Holy Shoot será lançado em acesso antecipado no Steam em 30 de julho de 2025. Viva a ação em primeira pessoa e junte-se ao The Sanctum em uma missão épica para derrotar poderosos demônios que representam os Seven Deadly Sins.
Holy Shoot é um FPS roguelite de ritmo acelerado ambientado em uma versão satírica do inferno, onde você se junta ao The Order of the Sanctum para recuperar sete relíquias antigas dos senhores demoníacos que encarnam os Seven Deadly Sins. Escolha seu herói, melhore suas habilidades e abra caminho a tiros através do caos, do pecado e das chamas infernais…
Graças a Assessoria de Imprensa da Tale Era Interactive podemos jogar Holy Shoot na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.
Às vezes a vida te dá asas. Às vezes, ela te dá uma 12. Holy Shoot faz as duas coisas ao mesmo tempo e ainda te joga num “céu-purgatório” onde você precisa explodir hordas de criaturas usando armamento celestial e plataformas flutuantes. Então, por que não?
Primeiros minutos: “é isso que me espera depois da morte?”
Comecei o jogo achando que ia ser só mais um bullet heaven. Aquelas ondas infinitas de inimigos, loot brilhando, upgrades aleatórios… tudo no automático. Mas não. Esse aqui tem ES-TI-LO.
Jogabilidade: voadora com arma em punho
Aqui cabe uma confissão: morri várias vezes só porque minha sense do mouse tava baixa demais pro tanto que o jogo exige movimento. Era tanto tiro vindo de todos os lados e a tela tremendo tanto que achei que ia ter uma crise epilética.
Conforme você sobrevive (ou tenta), aparecem bênçãos que funcionam como upgrades. Algumas aumentam dano, outras adicionam armas, outras explodem tudo na tela, e tem umas que só complicam, mas escolhi mesmo assim porque brilhava.
O mapa muda a cada run, as plataformas têm layouts aleatórios e a sensação de “ok, agora vai” é rapidamente substituída por “MEU DEUS, O QUE EU FIZ??”.
Visual e trilha sonora
O visual é cheio de personalidade. Cores vibrantes, cenários bonitos, tudo parece flutuar. Os inimigos são simples, mas o suficiente pra você saber que tá ferrado assim que eles aparecem em grupo.
A trilha sonora tem cara de um culto moderno com sintetizador. Me jogou num transe absurdo.
Tradução e acessibilidade
O jogo tem tradução para PT-BR, sim! Todos os menus e textos estão em português, e como a interface é bem objetiva, tudo flui fácil. Os comandos são responsivos, e o ritmo te obriga a aprender jogando (o famoso “morreu, aprendeu”).
Só não tem dublagem em português, o que na real, nem faz tanta falta assim.
Performance e requisitos
Rodei liso até com OBS ligado. A estrutura roguelike e o estilo gráfico garantem que mesmo PCs mais modestos deem conta sem drama.
Requisitos mínimos (Steam):
- Windows 10;
- Processador de 2.4 GHz;
- 8 GB de RAM;
- Placa de vídeo integrada já dá conta;
- 500 MB de espaço.
Pontos positivos
- Combate rápido e viciante;
- Mecânica de plataforma diferente do comum;
- Estilo visual único e coerente com a proposta;
- Upgrades aleatórios que mudam tudo de uma run pra outra.
Pontos negativos
- A dificuldade pode frustrar nos primeiros minutos;
- Morreu? Volta tudo. Sem choro, sem save.
Pra quem é esse jogo?
Se você curte roguelikes acelerados e não se importa em morrer 32 vezes em 10 minutos, Holy Shoot vai te divertir. Principalmente se você curte jogos como Risk of Rain 2, Vampire Survivors e Brotato, mas quer algo mais arriscado.
Quer saber mais sobre o jogo, assista a gameplay feita pela Letícia Monares!
Holy Shoot - PC
Nota Final
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Gráficos - 8/10
8/10
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Jogabilidade - 7.5/10
7.5/10
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História e Diversão - 9/10
9/10
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Áudio e Trilha Sonora - 8/10
8/10
VOTAÇÃO POPULAR ➡️
0 (0 votes)CONSIDERAÇÕES FINAIS
Holy Shoot é difícil, estiloso e imprevisível. Você nunca sabe se vai durar 2 segundos ou 20 minutos. Mas quando acerta a sequência de bênçãos, sobrevive ao primeiro boss e sai atirando em todas as direções… aí sim, o jogo te pega.