Desenvolvido pela Oribe Ware Games e lançado em 7 de maio de 2025, Mostroscopy traz uma fusão inusitada entre o universo dos lutadores mascarados (luchadores) e criaturas da era de ouro do horror mexicano dos anos 1950. A proposta é simples: lutas corpo a corpo em arenas 2D, com visual que remete aos filmes clássicos em preto e branco ou Technicolor, uma homenagem nostálgica que exerce forte apelo estético. Mostroscopy está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One e Xbox Series X|S.
Graças a Assessoria de Imprensa da Oribe Ware Games podemos jogar Mostroscopy para PS4. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.
A gameplay prioriza acessibilidade: apenas quatro botões principais (ataque, especial, defesa e taunt), com comandos direcionais gerando auto combos e especiais. Em combate, um medidor “Monstro” carrega-se com golpes e provocações, liberando um modo poderoso quando ativado. Isso permite que jogadores novatos consigam executar jogadas impressionantes sem grande curva de aprendizado, tornando o título ideal para sessões casuais com amigos.
Roster de 16 personagens, temos desde vampiros, lobisomens e múmias até robôs e luchadores clássicos como El Charro Negro. Cada personagem possui estilo próprio e especiais visuais únicos. Apesar da diversidade, o balanceamento ainda é desigual: personagens como Luzbelle ou Fluffy despontam como excessivamente dominantes.
Os modos de jogo incluem:
- Arcade/Story: lutas sequenciais com cutscenes estilo quadrinho;
- Versus local, Desafio e Treino: estes completos, embora o modo Desafio apresente falhas na leitura de inputs, o que prejudica sua utilidade. Achei que faltou o recurso de combate online e um modo de visualização de combos no treino o que limita o apelo competitivo.
A direção artística é altamente estilizada: cada fase tem filtros retrô (Preto e Branco/Technicolor) e um visual que parece saído de um filme, isso agrada, mas às vezes compromete a clareza visual. A trilha sonora, inspirada em surf rock e temas clássicos de lutas, é elogiada, com opção de replay via “Jukebox”.
Os pontos fracos são os modelos 3D e hitboxes, pois os gráficos podem ser considerados toscos ou mal desenhados por alguns, e animações de combate imprecisas. Os combos e inputs, pois no modo Desafio falho, sem exibição clara dos comandos e combos nem sempre são registrados corretamente. Por fim um conteúdo limitado, já quem não tem o modo online e o modo história ser curto.
Mostroscopy cumpre o que promete: um fighter indie com identidade visual forte e jogabilidade acessível. Funciona muito bem como um passatempo divertido e casual, especialmente em modo local com amigos.
O estilo de luta simples, o medidor “Monstro” e o visual retrô-teatral criam uma aura cativante. Por outro lado, o título mostra seus limites: no competitivo técnico, a combinação de hitboxes imprecisos, balanceamento desigual e ausência de combate online pesa, tornando-o menos atrativo para fãs hardcore de fighting games. Além disso, o conteúdo narrativo peca pela superficialidade.
Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção de Mostroscopy abaixo:
Mostroscopy - PlayStation 4
Nota Final
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Gráficos - 8/10
8/10
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Jogabilidade - 7.5/10
7.5/10
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História e Diversão - 9/10
9/10
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Áudio e Trilha Sonora - 9/10
9/10
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Mostroscopy recomendo com ressalvas. Um clássico cult em formação, válido para momentos descontraídos, mas ainda precisa subir alguns degraus para brilhar de fato.