Como os navios do World of Warships são projetados?

A equipe de desenvolvimento do World of Warships, jogo de combate naval online e gratuito, publicou um vídeo mostrando o processo de design e criação do contratorpedeiro francês L’Aventurier. Este navio, cujo casco foi produzido e nunca concluído, pertence à classe Le Hardi. A equipe de design, portanto, repensou sua aparência de acordo com os planos originais e com base nos contratorpedeiros da classe Le Hardi que foram concluídos, dando vida aos projetos originais.

 

 

Como um navio chega ao World of Warships?

 

O primeiro passo consiste na escolha da classe do navio que será integrado ao jogo, e depois a equipe considera a atratividade de uma determinada nação para os jogadores, por meio do feedback deles e da quantidade de jogadores que já jogam com outros navios daquela nação. Além disso, a escolha da nação e da classe também leva em consideração a adição de variedade de gameplay para os jogadores, uma vez que cada classe de navio e nação têm seu próprio estilo de jogo.

 

 

 

Ao longo dos anos, o World of Warships explorou diversos arquivos oficiais, museus e fez contato com historiadores navais. Esse conjunto de especialistas e de materiais como plantas e fotos proporcionam uma fonte indispensável de informações para a criação fidedigna de cada navio, ou para recriar o que um navio poderia ter sido se tivesse sido construído, como é o caso do L’Aventurier.

 

 

Passo a passo para criar o L’Aventurier

 

 

Inicialmente, a equipe de desenvolvimento reajustou o tamanho do L’Aventurier para torná-lo mais largo e longo em comparação com a classe Le Hardi. Essa adaptação de tamanho permitiu que os desenvolvedores tivessem mais área de superfície no navio para posicionar as torres antiaéreas e os lançadores de torpedos, recursos que tornam o L’Aventurier ainda mais poderoso do que outros navios da mesma classe.

 

 

Após definir o tamanho e o armamento do contratorpedeiro, a equipe de desenvolvimento ficou responsável por criar toda a superestrutura do navio, com suas chaminés, tubulações e ponte, além de verificar se tudo isso não poderia atrapalhar o giro das torres e canhões. Em seguida, os desenvolvedores posicionaram os objetos menores, como correntes, hélices, janelas e muito mais. Para obter uma representação precisa do tamanho do navio e dos objetos criados para  preenchê-lo, foi utilizada uma figura humana como referência para os tamanhos.

 

 

Finalmente, após ter o navio montado, a equipe realizou o mapeamento UV. Trata-se de uma técnica de modelagem que permite passar modelo 3D para um plano 2D, a fim de dar a ele as diferentes texturas que vemos nas superfícies do contratorpedeiro, como metal, madeira, vidro, cordas ou detalhes menores, como os rebites das juntas do casco ou manchas de metal enferrujado. Todo esse processo é feito manualmente e é o mais longo durante a criação dos navios, podendo levar cerca de um mês para ser concluído.

 

 

E assim, depois de mais de 3 meses e quase 400 horas apenas para o projeto e a produção, nosso contratorpedeiro francês L’Aventurier está pronto para navegar nas águas do World of Warships. Para ficar ligado nas últimas notícias sobre o jogo, inclusive de novas embarcações a caminho do título, acesse os perfis no Facebook, Instagram, X, YouTube, Discord e Twitch, bem como o site oficial.

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Rogério Princiotti

Blogueiro, criador de sites como Omoristas, Burca Day, Guarulhos em Rede, Guarutrolls e Mundo Cosplayer. Trabalha na internet administrando e criando conteúdo para sites e comunidades há mais de 10 anos.