Análise do filme Alien: Romulus, em cartaz nos cinemas

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Desde de Alien: Covenant (2017) a franquia Alien estava na “geladeira” com um futuro incerto. Quando Alien: Romulus foi anunciado com a direção de Fede Alvarez e prometendo trazer de volta às origens do terror a franquia tudo ainda era uma incógnita de como Alvarez abordaria o universo Alien em geral. Alien: Romulus chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, mas será que o filme vale seu ingresso?

 

 

Alien: Romulus marca um momento importante para a franquia Alien, trazendo de volta a atmosfera de terror e suspense que caracterizou os primeiros filmes. Se afastando de algumas das experimentações dos últimos filmes.

 

A história se passa entre os filmes Alien, o Oitavo Passageiro e Aliens, o Resgate e acompanha um grupo de jovens mineradores que querem deixar de trabalhar para Wayland-Yutani Corporation e se aventuram em uma estação espacial abandonada, para roubar algum muito importante que os ajudará a sair do planeta.

 

 

Na Romulus eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, o organismo perfeito e mortal, os Xenomorfos, forçando-os a lutar pela sobrevivência.

 

Romulus se concentra em entregar uma experiência mais visceral e claustrofóbica, com elementos clássicos de horror cósmico assim com o primeiro filme Ridley Scott. O filme reconecta com a essência da franquia, com o terror psicológico e a tensão.

 

Os Xenomorfos e os Facehuggers são apresentados de forma mais imponente e ameaçadora, causando um impacto visual e emocional significativo. A ambientação da estação espacial Romulus abandonada contribui muito para a sensação de isolamento e perigo constante que é um dos pilares principais do horror cósmico.

 

 

A fotografia e o design de produção intensificam ainda mais a atmosfera opressiva e sombria.

 

O longa está repleto de referências aos filmes anteriores da franquia, mas não apenas isto, Romulus consegue adicionar ainda mais informações da lore de Alien, pegando também conceitos introduzidos em Prometheus. Além disso, a trama também explora alguns elementos já conhecidos, como a engenharia reversa do Xenomorfo e a natureza parasitária da criatura.

 

Mas o filme não escapa de alguns clichês do gênero, como personagens que tomam decisões impulsivas e situações que parecem muito convenientes. Porém, esses clichês são bem executados e não prejudicam a experiência geral.

 

 

Alien: Romulus trouxe um elenco talentoso e promissor para dar vida a uma nova geração de personagens. Destaques para:

 

Cailee Spaeny: Interpretando Rain, a protagonista.

Mostrando a força e a vulnerabilidade de uma jovem que precisa enfrentar uma situação extrema.

 

David Jonsson: No papel de Andy, o Sintético que Rain considera como irmão.

David entrega uma atuação convincente, mostrando a evolução de um personagem intrigante como todos os Sintéticos que já vimos na franquia.

 

Isabela Merced: No papel de Kay.

Kay é a personagem escolhida para viver os mais diversos horrores do longa e protagoniza uma das cenas mais nojentas e impactantes de toda a franquia.

 

Considerações Finais

 

Alien: Romulus entrega o que promete: um retorno às origens do terror espacial. O filme é uma carta de amor aos clássicos da série, com uma história original que explora novos caminhos para a franquia e enriquece a construção da obra de 1979.

 

O filme Alien: Romulus está em cartaz nos cinemas brasileiros. Confira o trailer abaixo:

 

Alien: Romulus - Em cartaz nos cinemas
Nota Final
10/10
10/10
  • Ideia e Roteiro - 10/10
    10/10
  • Fotografia, Figurino e Efeitos Visuais - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 10/10
    10/10
  • Adaptação e Atuação - 10/10
    10/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Alien: Romulus entrega o que promete: um retorno às origens do terror espacial.