Bom para quem curte jogos de sobrevivência como Dead by Daylight e Friday the 13th: The Game, vai adorar Dragon Ball: The Breakers. Pois este novo jogo da Bandai não é de aventura e nem de luta como geralmente são os jogos da franquia Dragon Ball. Tive acesso ao beta fechado, que na verdade é a demo do jogo e venho trazer as primeiras impressões sobre ele.
À primeira vista é um jogo muito bonito e bem trabalhado nos detalhes, pois o mesmo se passa no universo de Dragon Ball Z. Quando iniciamos o jogo pela primeira vez, temos que “montar” um personagem, já que o jogo os protagonistas são cidadãos comuns fugindo os ataques e da destruição causadas por Freeza, Cell e Boo.
Quando montamos o nosso personagem com as características que mais no agrada, entramos em um tutorial para aprender como jogar e fazendo uma “breve” missão junto do Trunks. Neste tutorial até parece que o jogo é de aventura e que temos que cumprir algumas missões como achar a chave que ativa a super maquina do tempo e fazer as coisas voltarem ao normal. Mas logo no tutorial já enfrentamos o Cell na forma perfeita (que é a ultima forma dele) e na primeira tentativa o Cell solta um Kamehameha pra cima da gente, destruindo a chave.
Em seguida temos que localizar outra chave, para ativa a maquina do tempo. Nisso achamos mais dois personagens e todos vão juntos atrás da nova chave. Vou parar por aqui os spoilers do tutorial, mas já adiando que achei os diálogos bem longo e tem horas que chega ser um pouco cansativo.
Agora falando da principal atração de Dragon Ball: The Breakers, por ser um jogo assimétrico (um jogo que vários jogadores tem que enfrentar um vilão) no modo online podemos jogar com mais 7 jogadores. Mas não sei se devido está no beta fechado, mas para achar uma sala e completar o total de 8 jogadores, demorava demais. Pois para eu achar minha primeira partida, levei 38 minutos.
Joguei 3 partidas online, só não joguei mais, pois não tive paciência de ficar esperando. Mas uma coisa que reparei nas partidas que consegui realizar, o que mais acontecia era os jogadores se separarem sem ir no objetivo principal que era derrotar o Cell. Pois em poucas vezes via um dos jogadores irem atrás das chaves, já que a maioria dava a preferência para os cubos de energia afim de matar o vilão em uma luta solo.
Fora os jogadores esperando os outros que possuíam as esferas do dragão morrerem, as ele poderia ter as 7 esferas, poderia virar o Goku por exemplo e partir para uma luta solo deixando os demais a ver navios. Como falei, eram poucos os jogadores que estavam empenhados em trabalhar em equipe e usar itens para ativar a nave, salvar cidadãos e derrotarem o Cell como equipe.
No modo online somente o Cell e o Freeza estavam “disponíveis”, só conseguir entrar nas salas que tinha o Cell, pois o a sala que era contra o Freeza ou estava sem jogadores ou o jogo estava enganando e não estava disponível ainda, já que não conseguir entrar.
Agora falando um pouco da jogabilidade, pois como já joguei outros games da franquia, apesar de eu ter achado os gráficos bonitos, há vários pontos que ainda causam estranheza. As animações dos personagens são bem simples e lembra o anime, mas poderia ter ficado mais fiel, principalmente nos combates. A movimentação é pouco travada, com a impressão de sempre estar deslizando e não sei se isso vai ser corrigido na versão final. E por fim, mesmo com o tutorial, vários pontos das regras são confusos e só podem ser aprendidos errando bastante em jogo ou lendo um monte de texto no lobby, o que é garantia de afastar vários fãs da franquia.
Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção do jogo Dragon Ball: The Breakers abaixo: