Análise da 1º Temporada do anime Cyberpunk: Mercenários, disponível na Netflix

 

Quando olhei o catálogo de lançamento da Netflix e vi Cyberpunk: Mercenários (Cyberpunk: Edgerunners) fui ler a sinopse, Mas ao ler, não me chamou nem um pouco a atenção por dois motivos: O primeiro por que não joguei o Cyberpunk 2077 devido o valor e segundo pois achei muito fraca a sinopse. Mas em conversas com o Rogério Princiotti (redator chefe e criador do portal) ele me pediu para fazer a análise do anime e aceitei o desafio. Pois como já falei, a sinopse não me chamou a atenção e não joguei o Cyberpunk 2077.

 

Ao começar assistir o anime, uma coisa me chamou muito a atenção. Pois os traços dele me lembraram muito os traços da década de 80 e 90, trazendo um ar retrô na arte à um anime de ficção científica que se passa no futuro. Mas já no primeiro episódio meu cérebro deu um curto, pois por um momento achei que estava vendo um hentai com pessoas usando aparatos tecnológicos para se masturbarem no meio da rua e as outras pessoas passando em volta como fosse normal.

 

Agora falando do protagonista, o jovem David Martinez. Começa sendo um estudante da melhor escola de Night City, que tem talentos especiais e não podem ser sustentados pelo salário da mãe que é paramédica e o cria sozinha, pois uma cidade totalmente tecnológica e cibernética exige muito para quem tem pouco dinheiro para sobreviver.

 

Mas David tem uma desagradável surpresa do destino e tem que se virar sozinho e aí que o jovem protagonista percebe como Night City pode ser terrível e violenta. Que vai muito além das gangues de rua psicóticas ciberneticamente aprimoradas. Aos poucos o protagonista ver as dívidas aumentando e o risco de virar um sem-teto, para completar a decadência, ainda é expulso da prestigiosa escola por arrumar uma briga. Mas a vida de David começa a mudar quando ele conhece uma misteriosa netrunner chamada Lucy e conhecer um grupo de mercenários liderados Maine. Pois este grupo vai ser sua nova família e assim começa a jornada para torna-se um mercenário em Night City.

 

Daí em diante o anime mostra muita violência excessiva e apela demais para a sexualidade, pois em vários momentos traz mais nudez, principalmente a feminina e traz a sensação que as pessoas de Night City são movidas a sexo, dinheiro e muita violência gore (nada de diferente na vida real). Mas nem tudo é ruim, pois a qualidade técnica e artística do anime são muito boas.  A trilha sonora é primorosa, em cada episódio tem músicas, algumas licenciadas e outras originais. Com batidas eletrônicas e guitarras sujas de rock, trazendo o som cyberpunk e assim casam perfeitamente ao visual do anime com muitas cores vibrantes e em neon.

Para quem busca assistir o anime, mesmo tendo toda a característica cyberpunk, o que realmente vemos que não é uma série de ação rebelde, é uma história é muito melancólica sobre humanidade em si com o avanço tecnológico e o as pessoas estão dispostas a fazer consigo nos conceitos físico e espiritualmente para sobreviver a loucura de um universo tecnológico. Por fim, como a história acabou nesta temporada, não há indícios nenhum que haverá uma segunda. Se houver, pode ser uma outra história em outro momento em Night City ou mostrando o outro ponto de vista de alguns dos personagens secundários.

 

Cyberpunk: Mercenários foi criado em colaboração com o Studio Trigger e estreou na Netflix em 13 de setembro. Confira o trailer abaixo:

 

 

1º Temporada de Cyberpunk: Mercenários - Netflix
Nota Final
7.3/10
7.3/10
  • História - 4/10
    4/10
  • Animação - 8/10
    8/10
  • Personagens - 7/10
    7/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 10/10
    10/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cyberpunk: Mercenários claramente não é uma série para menores de 18 anos, mas para quem curte o estilo gore, é um prato cheio, pois é muito apelativo nas questões sexuais. Há muito sexo explícito e desnecessário, com violência exagerada. Estes fatores acabam tirando a essência do enredo e faz o anime ficar um pouco maçante de assistir.

 

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Leo Lopes

Sou formado em jornalismo e fotógrafo na horas vagas. Criador de conteúdo no canal Com Noção no YouTube e parceiro oficial do jogo PUBG Lite. Um amante incondicional de retrogames, principalmente do saudoso Mega Drive.