Analisamos Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread, um jogo que parece um desenho animado

 

Bom, se o jogo fosse uma adaptação de filme, seria uma excelente adaptação. Desenvolvido pela Allods Team ArcadeBlast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread lembra muito os antigos filmes de ação da Sessão da Tarde, por lembrar daqueles das décadas de 80 e 90 com Stallone ou Schwarzenegger. Com tiroteios desenfreados e bom humor nos diálogos, em um excelente metroidvania, repleto de personalidade, visuais agradáveis e jogabilidade gostosa.

 

 

Graças a Assessoria de Imprensa da Allods Team Arcade, podemos jogar Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread na versão para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

 

Em Blast Brigade, o jogador primeiro assume o controle de Jeff Jefferson, um piadista com um humor metalinguístico durante todo o jogo que torna os procedimentos mais legais durante as fases. Pois não há exagero, já que o foco está totalmente na jogabilidade. Jeff precisa impedir o malvado Dr. Cread, que pretende escravizar nativos em uma ilha para a construção do robô que ajudará em seu plano maquiavélico de aniquilação global. Mas durante a gameplay vamos encontrando os outros personagens com a Shura, uma assassina e espiã soviética, um ciborgue escocês chamado Galahad, e a Vortex, que é a mais jovem do grupo e uma nativa da ilha. Cada um com seu estilo visual único, diálogos próprios e cartunescos, além da evolução que agregam ao próprio personagem principal.

 

As fases são bem extensas, repletas de segredos e de momentos de direções diversas, que acabam por ser mais desafiantes do que a maioria dos combates (não que os combates sejam fáceis), mas a sua expansividade parece surgir em prol de mapas e muito das vezes repetitivos, cuja falta de novidade durante a fase. Mas é agradável pela quantidade de vezes que temos de visitar as mesmas zonas. Os checkpoints também acabam por ser um problema, sendo que têm trechos nem sempre são equilibrados e viáveis que justifiquem o regresso constante ao último ponto salvo no jogo. O mesmo pode ser dito do sistema de cura, que é muito limitado no início do jogo, pois apenas dois corações de vida são curados e o recarregamento automático das armas.

 

 

O jogador tem que resgatar os outros membros da Blast Brigade enquanto avança na história, que basicamente abrem locais secretos para várias barreiras que o jogador encontrará, como os ganchos de ouro com os quais você não pode utilizar até liberar a Shura, que tem a capacidade de utilizar seu gancho para adquiri-los. É um pouco padronizado a esse respeito, no entanto, é uma fórmula que funciona. A dificuldade do jogo está entre o ideal e o desafiador, com algumas áreas das fases podendo serem deixadas de lado para evitar certas dores de cabeça durante a gameplay. Em muitos momentos, o jogo finge ser um “bullet hell” e outras oferecem pequenas arenas que exigirão habilidade para sobreviver e completar o desafio.

 

Blast Brigade também oferece um bom design, com áreas levemente escondidas e de fácil acesso e que favorece a busca por colecionáveis que resultarão em armas lendárias ou auxiliarão nas melhorias e habilidades dos personagens. Tudo seria mais fácil se o mapa fosse melhor ao sinalizar mais ícones do que vamos encontrando, porém já ajuda termos o apoio do que foi visitado ou não. No entanto, um elemento diferenciador que engrandecer a jogabilidade, são a combinação entre quatro personagens.

 

 

Ao longo da campanha, temos acesso a quatro heróis que apresentam novas habilidades e armas que podemos utilizar em combate, mas também na deslocação entre níveis. A troca entre personagens é rápida e é necessário combinar os seus poderes para avançarmos em determinadas fases. O problema volta quando encontramos constantemente os mesmos desafios. Como utilizar as granadas para rebentar nas paredes ou utilizar o gancho para transitar nos labirintos com picos e entre outros.

 

Blast Brigade é um jogo desafiador e também muito divertido, durante as horas que joguei para fazer esta análise, Confesso que teve momentos que passei um pouco de raiva para descobrir as áreas secretas e obtendo melhorias dos personagens. Se você é um grande apreciador do gênero metroidvania, eu recomendo demais esse jogo. Pois no final, a jornada de Jeff Jefferson e a equipe da BLAST fecha de maneira agradável, pois eu achei um jogo bem divertido e acaba deixando o gostinho de quero mais.

 

 

Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread está disponível para PC (Steam)PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch.

 

Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção do jogo Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread abaixo:

 

 

Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread - PC
Nota Final
9.3/10
9.3/10
  • Gráficos - 10/10
    10/10
  • Jogabilidade - 9/10
    9/10
  • História e Diversão - 9.5/10
    9.5/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 8.5/10
    8.5/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Blast Brigade é um jogo que não traz muita inovação, mas é bem criativo. Principalmente trazendo o aspecto vanguardista dos filmes de ação dos anos 80 e 90. As horas de história do jogo estão na medida certa e o enredo direto permite, por mais que tenha que volta algumas vezes ao mesmo lugar, sendo divertido do início ao fim.

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Leo Lopes

Sou formado em jornalismo e fotógrafo na horas vagas. Criador de conteúdo no canal Com Noção no YouTube e parceiro oficial do jogo PUBG Lite. Um amante incondicional de retrogames, principalmente do saudoso Mega Drive.