Jogamos Horizon: Forbidden West no PS4! Será que ele é bom? Confira nossa análise e gameplay!

 

A Assessoria de Imprensa da PlayStation Brasil nos enviou uma chave para que possamos ter acesso ao jogo Horizon: Forbidden West para PlayStation 4. Obrigado pela confiança no Nerdlicious! O jogo foi lançado no dia 18 de fevereiro para PlayStation 4 e PlayStation 5.

 

Horizon: Forbidden West fez com que a franquia Horizon desse um salto enorme em seus gráficos e gameplay, se tornando mais um ícone da PlayStation. Aloy agora é tão amada quanto Kratos de God of War ou Ellie de The Last of Us, isso se não for mais….

 

Ao final deste artigo você poderá ver a nossa gameplay do início do jogo no PS4. Não deixe de conferir!

 

História

 

Apesar de finalmente conseguir entender as suas origens e os eventos que mergulharam o mundo em uma era das trevas tecnológica, as revelações feitas no fim de Horizon: Zero Dawn significam que ainda há muitos mistérios para Aloy.

 

 

Uma estadia no oeste também significa novas máquinas para caçar, novas tribos para conhecer e novas ameaças para enfrentar, tudo isso em meio ao cenário de novos perigos aparentemente cataclísmicos que ganham vida. Explore terras distantes, enfrente máquinas maiores e mais imponentes, e encontre novas tribos incríveis ao retornar o futuro distante e pós-apocalíptico de Horizon.

 

A Terra está morrendo! Tempestades implacáveis e uma praga incontrolável devastam o que sobrou da humanidade enquanto máquinas assustadoras vagam por territórios próximos. A vida na Terra segue rumo à outra extinção, e ninguém sabe o porquê.

 

Cabe a Aloy descobrir os segredos por trás dessas ameaças e restaurar a ordem e equilíbrio ao mundo. Ao longo do caminho, ela reencontrará velhos amigos, forjará alianças com novas facções e descobrirá o legado do passado antigo enquanto tenta se manter um passo à frente de um novo inimigo.

 

Bugs e Gráficos

 

Antes de rasgar elogios ao jogo, preferi começar pelas notícias ruins. Apesar do jogo mostrar um salto enorme em termos gráficos com relação ao jogo anterior da franquia, temos que ser realistas e dizer que sim, o Horizon: Forbidden West apresenta alguns bugs, mas, os haters que me desculpem, estas falhas não são nem 1% do que disseram por aí. Há muita desinformação, montagens e muita gente tenta aumentar um errinho bobo para transformá-lo em “problema de jogabilidade”.

 

 

Em nossa experiência no PlayStation 4, temos que dizer que o jogo apresentou algumas falhas de colisão, tais como partes do corpo da Aloy ultrapassando paredes ou quando pulávamos em certas escadas, o mesmo acontecia com o corpo dela balançando e sendo “cortado” pelos degraus abaixo. Alguns momentos em que está parada, as penas da Aloy se mexiam e a novidade do jogo onde podemos escalar montanhas como se estivéssemos jogando Tomb Raider, não ficaram tão bons e fáceis como nos jogos da Lara Croft. Mas aí me diga… isso é tão ruim? Nada que me atrapalhasse na gameplay, e mais… a Guerrilla Games já até lançou um patch que corrigiu boa parte (isso se não for tudo) dos bugs do jogo.

 

E o que falar dos gráficos de modo geral? Estão demais! Apesar de não ser meu jogo favorito (o número um no meu coração ainda é The Last of Us Parte 2), Horizon: Forbidden West trouxe gráficos insanos e muito bem trabalhados pela equipe de desenvolvedores da Guerrilla Games. Enquanto em Horizon: Zero Dawn os personagens e NPC´s tinham um rosto e olhar meio genérico e às vezes até bizarro, neste novo foi tudo melhorado, deixando os diálogos muito mais fluídos e bonitos, inclusive em conversas de missões secundários, onde há mais movimento de NPC`s e mudanças de câmeras, algo inovador em minha opinião. Também temos que falar da própria Aloy que ganhou melhorias em seu visual deixando-a muito mais bonita (graficamente dizendo), inclusive em movimento mais condizente com o real (a corrida dela em Zero Dawn me incomodava um pouco).

 

Cenários e Ambientação

 

Se os cenários de Horizon: Zero Dawn já deixavam os gamers de boca aberta, o que dizer dos novos em Horizon: Forbidden West? Enquanto no anterior haviam vários espaços de deserto, neste novo jogo a Guerrilla trouxe cenários variados com florestas, cidades mais completas e bem estruturadas, rios mais bonitos (com água e correnteza mais incríveis dos últimos anos nos jogos), mar e exploração de construções muito mais complexa.

 

 

A ambientação foi inspirada desta vez em cidades da Califórnia, por isso podemos ver no jogo vários locais que nos lembram localidades reais, tais como São Francisco e Nevada. Há um local no jogo que me impressionou pela qualidade como foi construída e pensada pelos desenvolvedores, que é a Golden Gate, em São Francisco… ficou incrível aquilo!

 

Trilha Sonora e dublagens

 

Os áudios do jogo também estão de encantar. Enquanto a trilha sonora consegue nos deixar mais calmo em momentos de tranquilidade, mais atentos em momentos de perigo e mais agitados contra inimigos poderosos, a dublagem do jogo também não deixa por menos e está muito, mas muito melhor que a do jogo anterior.

 

A dublagem (ou melhor, localização!) no Brasil ficou por conta da UniDub e está muito boa. Acredito que tenha dado um trabalhão, pois há muitas, mas muitas falas durante o jogo, porém, temos que dar um pontinho negativo para algumas repetições de vozes em missões muito próximas. Um jogo tão grande é fato que usariam dubladores “repetidos”, mas poderiam dar um espaço maior entre os personagens para que não fossem identificados tão próximos. Logo no começo do jogo podemos ouvir a voz de um personagem e meia hora depois já ouvimos a mesma voz em outro personagem. Uma bola fora, mas que dá pra passar batido…

 

 

Jogabilidade

 

O jogo amplia muito a jogabilidade do anterior e modifica a forma como jogávamos em Zero Dawn. Eu mesmo que zerei o primeiro uma semana antes do lançamento tive dificuldades para reaprender fazer movimentos que eram comuns de um jeito, mas que em Forbidden West são feitas de outra forma totalmente diferente.

 

 

Mas pudera né? Horizon: Forbidden West trouxe muito mais recursos, armas e equipamentos para ajudar nossa heroína Aloy nesta nova missão, então o “mapa de botões” foi modificado para acomodar esta ampla gama de opções.

 

Apesar da mudança e do monte de equipamentos novos, assim como em Zero Dawn, levamos apenas algumas horas para nos acostumar e ver que as alterações eram sim necessárias e foram para melhor. Horizon: Forbidden West não é difícil de se jogar, basta ter pensamento estratégico e muita calma em certos momentos.

 

Missões secundárias, tarefas e muito mais para fazer em Horizon: Forbidden West

 

Enquanto em Zero Dawn os gamers do “platinei!” achavam fácil, em Horizon: Forbidden West esta missão é um pouco mais demorada. Além do mapa ser bem maior que o do jogo anterior, há muito mais missões secundárias, tarefas e mais atividades para fazer. Falando nisso, as missões secundárias estão muito melhor elaboradas e até mais difíceis de serem feitas. Não dá pra arriscar ir para uma missão de nível 32 estando no 16, isso é uma completa loucura e você irá jogar o controle do videogame longe de tanta raiva. Faça tudo com calma e no seu tempo.

 

 

 

É incrível ver como a Guerrilla Games conseguiu trazer um jogo tão grande e cheio de diversões em tão pouco tempo de desenvolvimento.

 

Novos artefatos, armas e árvore de habilidades mais complexa

 

Outra novidade muito bem vinda no jogo é a adição de novos espaços para armas (agora podemos “segurar” mais armas) e artefatos. Destaque para o gancho que pode ser usado tanto para puxar caixas e outros objetos, quanto para se segurar em locais mais altos, além do novo planador que é muito útil para sair de montanhas e para chegar em locais que antes pareciam impossíveis.

 

 

Enquanto em Horizon: Zero Dawn haviam apenas quatro menus na árvore de habilidades e podíamos completá-la rapidamente, em Horizon: Forbidden West aumentou para seis (caçadora, guerreira, emboscada, sobrevivente, sabotadora e maquinista) e com muito mais itens de melhorias cada um. Completar tudo sem um “New Game+” é praticamente impossível, e isto é muito legal, afinal, os jogadores irão buscar apenas aquilo que tem relação com o tipo de gameplay que ele mais gosta, deixando cada jogador com uma árvore única.

 

Lançado já em Português do Brasil

 

Claro que um jogo AAA da PlayStation não seria lançado sem estar em português do Brasil né? Horizon: Forbidden West está totalmente em nossa língua!

 

É bom ou ruim?

 

Podemos dizer que Horizon: Forbidden West não é bom, ele é espetacular!

 

A Guerrilla Games está de parabéns por conseguir fazer uma continuação (direta, não abandonando a história do jogo anterior) de Horizon: Zero Dawn tão incrível, complexa e cheia de surpresas. E apesar da narrativa de Horizon: Forbidden West ser tão boa, a gameplay não fica por menos e traz melhorias que deixam o jogo mais divertido ainda. É daqueles de ficar horas e horas e nem perceber o tempo passar!

 

O jogo custa a partir de R$ 299,90, o que é baratíssimo para um jogo tão belo e que com certeza irá concorrer (e tem grandes chances de vencer) ao prêmio de Melhor Jogo do Ano de 2022. Super recomendado!

 

Bom… agora veja nossa gameplay abaixo e não se esqueça de se inscrever em nosso canal no Youtube!