Death Stranding: Director’s Cut no PS5 tem melhorias significativas. Confira nossa análise e gameplay!

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Graças à Assessoria de Imprensa da PlayStation Brasil tivemos a oportunidade de jogar a versão de diretor ou Director’s Cut de Death Stranding lançada 24 de setembro de 2021 exclusivo para PlayStation 5, que originalmente foi lançado em 8 de novembro de 2019.

 

 

A versão do diretor chega com algumas adições ao jogo base, tais como:

 

  • Novo território explorável;
  • Novos inimigos;
  • Novas armas e veículos;
  • Opções de customização para Sam e BB;
  • Missão adicional para a história principal;
  • Sistema de rankeamento competitivo com outros jogadores;
  • Possibilidade de conexão com outros jogadores;
  • Exploração dos gatilhos adaptáveis do Dualsense;
  • Melhorias Sonoras 3D;
  • 2 modos gráficos, uma focada em desempenho com 4k scaling e o outro com 4k nativo.

 

Porém, há melhorias que não são tão palpáveis, mas que fazem total diferença, e aqui falo de melhorias gráficas e em tempo de loading tendo como base a versão disponível para PlayStation 4 e outras plataformas, para termos uma base, se me recordo bem no PlayStation 4 esperávamos cerca de um minuto e meio, já no PlayStation 5 ele foi concluído em menos de dez segundos, isso se deve à potencia do novo hardware e claro, otimização do time de desenvolvimento.

 

Falando um pouco da perspectiva gráfica, é possível identificar melhorias e um polimento maior também em decorrência do novo hardware, mas vale lembrar que o jogo lançado em 2019 já possuía uma qualidade absurda, seja nas cutscenes ou no próprio jogo, não é exagero dizer que o time da Kojima Productions produziu um dos jogos mais belos já lançados. Principalmente as gerações dos anos 80 e 90 sabem do que estou falando, o sonho de jogar um jogo que não houvesse diferença ente uma cutscene e o jogo em si, Death Stranding foi o que mais chegou perto de implementa-lo.

 

Não vou me aprofundar sobre o jogo porque essencialmente ele não mudou, mas vale colocar alguns pontos que acho importantes.

 

Death Stranding é um jogo que polarizou a comunidade e os críticos desde seu lançamento, uns acharam uma obra prima e outros acharam um jogo pouco divertido, e essa discussão começa pela definição do jogo, não é um FPS, não é um RPG, talvez uma Ação ou Aventura? Bom, até hoje não se chegou a um veredito. De fato, o jogo tem uma narrativa forte e bem construída, você entende o que se passa e a importância do protagonista Sam na história, tudo é muito bem explicado e de uma maneira sólida, traço já conhecido pelos fãs de Hideo Kojima.

 

Em resumo, o mundo sofreu um evento apocalíptico e tudo mudou, agora o mundo dos vivos e dos mortos estão misturados, todo morto agora torna-se uma criatura assustadora que vaga pelo planeta matando sobreviventes, e como se não bastasse, esse evento fez com que as nações perdessem toda e qualquer conexão tecnológica e governamental entre elas, as chuvas agora tem o poder de envelhecer quem não estiver protegido, não há mais estradas ou transportes aéreos. Mas fica a pergunta, como os postos avançados ou sobreviventes trocam informações, matéria prima ou objetos? Através dos entregadores, e advinha que é o entregador? Sim, você.

 

E este é um dos fatores que são a base de reclamação de alguns jogadores, a necessidade de repetição da ação de entregar do início ao fim, mesmo que em mapas diferentes, rotas diferentes e também entregas diferentes.

 

Bom, eu sou do time que amou o jogo mesmo com esse fator e concordando que chega a ser chato em alguns momentos ter que continuar entregando sem parar, porém, a motivação para esse comportamento é tão bem desenhada e desenvolvida que senti certa satisfação e motivação em continuar a fazer, traçar rotas diferentes, analisar o clima, observar o trabalho de desenvolvimento nos detalhes dos mapas, da física necessária quando você tem que equilibrar e controlar o peso das entregas de acordo com seu corpo ou tipo de terreno me fez olhar o jogo com outros olhos, a repetição se tornou um fator pequeno perto do todo, acho o jogo uma obra prima, talvez nem saibamos como definir esse estilo ainda tamanho é o descolamento com a maioria dos jogos atuais, mas entendo que alguns jogadores no final do dia podem esperar outro tipo de jogo.

 

Alguns pontos sobre as diferenças entre as versões da geração anterior e atual, como tem sido frequente em minhas análises, a exploração do DualSense foi muito bem explorada, a utilização dos gatinhos para controle de equilíbrio estão demais e a vibração condicional sobre elevação dos terrenos que exploramos é de outro mundo, também deu para notar algumas melhoras gráficas como os rios e planícies, mas o jogo já estava tão belo no seu lançamento que talvez passe desapercebido aos olhos do grande público.

E chegou o momento, e aí Bica? Vale o investimento? Depende, se você não jogou o jogo na geração passada ou jogou pouco, mas ainda assim gostou da experiência, vale, vale demais, agora, se você já explorou o jogo a ponto de ter terminado a história, acho que vale esperar uma promoção, com certeza a experiência de jogar com o DualSense é efetiva e recompensadora, além das demais adições ao jogo, mas não acho que seja suficiente para que você pague o preço cheio.

 

Quer ver mais do jogo? Ficou curioso? Assista análise jogada no canal Bica Na Nuca, confira:

 

 

Death Stranding: Director’s Cut
Nota Final
8.8/10
8.8/10
  • Gráficos - 10/10
    10/10
  • Jogabilidade - 8/10
    8/10
  • História e Diversão - 9/10
    9/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 8/10
    8/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como toda obra prima, pode não agradar alguns jogadores por uma questão de gosto, mas ainda assim será uma obra prima.