Jogamos o livro… digo… o jogo The Forgotten City. Confira!

 

O jogo tem uma história interessante baseada em loop temporal, Roma antiga, uma lei muito duvidosa e tudo isso junto feito com uma pitada de ambientação de Skyrim, isso por que o jogo é baseado em um MOD de um dos jogos mais famosos de RPG de toda história.

 

 

É com esse hype que jogamos The Forgotten City, mas já deixamos aqui o recado, ele não é um jogo para qualquer tipo de jogador, isso porque ele é feito propositalmente para aqueles que gostam de diálogos, sim, muitos diálogos, na verdade a maior parte do tempo jogado é baseado no diálogo, além de todas as informações que você necessita extrair para conseguir avançar no jogo e descobrir o grande mistério escondido pela volta constante no tempo.

 

Para zera-lo você dedicará entre 6 a 7 horas e é de extrema importância dar atenção a toda e qualquer conversa, a mecânica em geral não é tão intuitiva a ponto de nos dar a opção de pularmos conversas que parecem desinteressantes, com toda certeza mais cedo ou mais tarde você necessitará refaze-lo porque não vai conseguir avançar em alguma quest e aquela conversa era essencial para saber o que procurar ou onde ir.

 

 

Ele também oferece algumas sides quests bem legais e pouca ação, quando acontece são em momentos e situações específicas como quando as guardas douradas percebem algo de errado, pequenas janelas de obstáculos na transição de passagens secretas ou você deve confrontar um arqueiro desconhecido, mas ainda assim nestes momentos você deve prestar atenção a tudo que é dito já que lá na frente isso fará diferença.

 

Como o jogo e o avanço é baseado em diálogos, nós brasileiros sentimos um pouco a falta de localização do jogo para nosso idioma, se você está familiarizado com o idioma americano dificilmente vai gostar do jogo por motivos óbvios, como um jogo baseado informações e diálogos vai prender um jogador que não entende grande parte do que está acontecendo? Pois é, não vai.

 

 

Baseado neste contexto que afirmo que o jogo não é para qualquer tipo de jogador, ele possivelmente agradará aos jogadores que gostam de um bom mistério, dedicam tempo a ler cada linha de extensos diálogos e não esperam grandes momentos de ação e adrenalina, além de ter facilidade com o inglês.

 

Aí vem a grande pergunta, então o jogo é ruim? Não, não é ruim, mas ele é feito especificamente para um público e que dificilmente vai agradar a jogadores fora desse perfil, por isso aí vai a minha dica, assista gameplays, veja analises e leia reviews antes de comprar para não ter qualquer tipo de decepção, agora, se você é um jogador que ama um diálogo, é bilíngue, gosta de um mistério e acha que ação não é necessariamente obrigatória para o sucesso de um jogo, ele pode te agradar.

 

 

The Forgotten City foi lançado em 28 de julho e está disponível para PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X, Microsoft Windows e Nintendo Switch.

 

Jogamos os 45 minutos iniciais no PlayStation 5 e caso você queira conferir, assista o vídeo do canal Bica Na Nuca:

 

 

The Forgotten City
Nota Final
5.5/10
5.5/10
  • Gráficos - 8/10
    8/10
  • Jogabilidade - 6/10
    6/10
  • História e Diversão - 4/10
    4/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 4/10
    4/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um bom livro jogado, é uma leitura digital feita para vídeo games.

 

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Thiago Gomes

Streamer viciado em games, leitor de quadrinhos, apaixonado por filmes, séries e animes há mais de 20 anos. É o criador e apresentador do Canal BicaNaNUca na Twitch e Youtube, trabalha na internet há 3 anos criando conteúdo sobre games e transmitindo sua gameplay de competência duvidosa para seus viewers.