Magic: The Gathering inspira histórias entre mães e filhos e vira até tema de chá de bebê

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Em sua trajetória de quase 30 anos, Magic: The Gathering (MTG) acumula inúmeros momentos de diversão para seus milhões de jogadores mundo afora, mas algumas lembranças são ainda mais especiais e marcam para sempre as relações entre amigos, adversários de jogo e até familiares. Às vésperas do Dia das Mães, o mais tradicional trading card game presta uma homenagem às mães com histórias que mostram que MTG é muito mais do que um jogo, é uma forma de aproximar pessoas, criar laços e construir memórias.

 

Kimy e sua filha Rita. (Foto: Arquivo pessoal)

 

Rita Aisaka, 29 anos, começou a jogar MTG em 2018 com seus amigos e, sem querer, despertou o interesse da mãe, Kimmy, que já havia tido contato com o jogo na década de 1990. “Minha mãe conheceu Magic em meados de 1997, por meio de um primo mais velho, mas não se aprofundou. Há três anos, o MTG entrou de verdade na minha vida e ela começou a me ajudar com algumas coisas do meu cosplay de Jace. Com o passar do tempo, foi vendo o quanto eu me divertia e quis participar. Hoje, usa o game para interagir com meus amigos e estamos pensando em montar um deck juntas”.

 

Além de aproximar mãe e filha em um momento de diversão, Rita conta que MTG está sendo fundamental para enfrentar a pandemia e desenvolver novas habilidades nas duas jogadoras. “Magic é uma forma de interagirmos sem ficarmos na mesmice da quarentena, e é um jogo que conecta pessoas por meio de uma competitividade sadia. Porém, mais importante ainda, no caso da minha mãe, é que o MTG se tornou um treino de raciocínio lógico e de inglês, que ela está aprendendo agora”, completou Rita.

 

Card decorativo do chá de bebê do filho de Ana Cariane. (Foto: arquivo pessoal)

 

Outro caso curioso de como Magic: The Gathering entrou para sempre na história de uma família é o de Ana Cariane, 32 anos, mãe do Nicolas, hoje com 3 anos. Quando grávida, Ana costumava encontrar os amigos em lojas WPN (Wizards Play Network) para jogar aos sábados e então decidiu que ali seria um bom lugar para seu chá de bebê “Resolvemos fazer um evento temático em que cada jogador pagava a inscrição para o campeonato e levava um pacote de fralda. O dono da loja distribuiu alguns cards promocionais e dados para quem participasse e teve até gente que nem conhecia que correu na farmácia para comprar alguma coisa também. Foi super divertido e fui embora com o carro cheio”.

 

Ana conta também sobre a importância que MTG teve na sua vida e como pretende introduzir o jogo ao filho quando ele ficar maior. “Magic me ensinou muito a pensar antes de agir e a avaliar as consequências de uma atitude certa ou errada. Sempre fui muito impulsiva e hoje sei o quão é importante parar, respirar e pensar. Sempre digo que Magic ensina muito mais que o jogo. Ele também ensina a ler e interpretar texto, inglês, matemática, raciocínio lógico e, claro, a parte social do jogo, que é conversar, respeitar seus oponentes e aprender a ganhar e a perder. São coisas que servem para a vida e espero mostrar isso pro meu filho quando ele for maior”.

 

Ana joga MTG com Nicolas no colo. (Foto: Arquivo pessoal)

 

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