Analisando o espetacular jogo de anti-herói Skul: The Hero Slayer

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Para dar um nó na sua cabeça, já pensou em um game que o vilão é o herói e os heróis são os vilões? Bom… foi isso que o estúdio SouthPAW Games trouxe com o game do gênero roguelike em plataforma 2D.

 

Skul: The Hero Slayer conta a história que os seres humanos decidem acabar de vez com os demônios, assim o Exercito Imperial com a ajudar do Herói de Caerleon atacam o castelo do Rei Demônio, para eliminar de ver todos os demônios e assim não serem mais atacados pelas forças do mal.

 

Com a vitória, os demônios sobreviventes foram feitos de prisioneiros dos seres humanos, porém um esqueleto solitário que foi deixado para traz decide salvar os demônios dos seres humanos e assim restabelecer o reino dos demônios, o nome deste anti-herói é Skul.

 

Este pequeno resumo da história dá para entender que na verdade o vilão é o herói e os heróis são os vilões deste game. Este entendimento fica melhor conforme vai evoluindo a gameplay, com as cutscenes e as narrativas e assim o jogador também entende o real motivo que os seres humanos invadiram o reino dos demônios.

 

Por ser do gênero roguelike, o game tem um diferencial, uma delas é que o Skul pode trocar de cabeças ao longo das fases e isso traz novas habilidades conforme a cabeça que está usando.

 

Uma observação: A troca de cabeças me fez lembrar muito um clássico do Mega Drive, Kid Chameleon, pois o herói do Mega tinha habilidades diferentes conforme a máscara que usava. E outro jogo clássico que me recordou, foi o Medievil do PlayStation 1, pois neste game do console da Sony o protagonista era Sir Daniel Fortesque, e era trazido de volta a vida em forma de caveira pela magia do vilão e mago Zarok.

 

Voltando ao Skul: The Hero Slayer, tem uma gameplay que a estratégia tem que ser bem pensada, pois tem momentos que é necessário refazer uma jornada e retornar ao castelo do Rei Demônio, onde o herói foi revivido e “comprar” uma feiticeira, ela vai te ajudar nos upgrades do esqueleto, assim ajudando a melhorar os ataques, vida e velocidade do personagem.

 

Sobre as novas cabeças durante a gameplay, pode-se ter no máximo duas cabeças, a principal de Skul e as que vai encontrando durante a jornada. Cada cabeça possui duas novas habilidades. Pode-se alternar as cabeças de forma estratégica, assim o jogador decide qual será a melhor em magias e definir uma ótima estratégia para determinado momento.

 

Outro detalhe no game, é a escolha de como irá iniciar as jornadas. Pois existem duas opções em cada mundo, sendo que cada porta representa um nível de dificuldade diferente e as recompensas tão variam conforme a escolha.

 

Se uma entrada estiver com muitas riquezas, isso significa que será mais difícil a fase, cabe o jogador decidir se vai pelo caminho mais fácil e menos recompensador ou pelo mais difícil e com mais recompensas. Lembrando que as vezes o mais fácil, não é tão fácil assim.

 

Falando um pouco da arte do jogo, é um game feito em pixel art e muito bem colorido. Ficou muito bem feito, porém um detalhe que chama a atenção, em algumas fases é visível a “falta” de alguns tons/contraste de cores e causa uma confusão visual. Isso em alguns momentos atrapalha durante uma batalha e assim fica quase impossível perceber um ataque inimigo, principalmente os de longa distância.

 

Vale ressaltar que as fases são carregadas de maneira aleatória, isso deixa o jogo com uma dificuldade maior e raciocinar a melhor estratégia para prosseguir ou morrer e recomeçar a fase. E no final de casa fase terá um Boss, que não será nada fácil para a vida do jogador, por eles são bem difíceis de passar. Isso é ótimo, pois o que deixa o game mais interessante e intenso para jogar.

 

Skul: The Hero Slayer é um jogo indie desenvolvido pela SouthPAW Games e distribuído pela NEOWIZ. Traz o gênero roguelike com algumas inovações, pois para quem está acostumado com o gênero, vai sentir uma revolução e verá que o título está muito a frente dos clássicos. Para os amantes de jogos em plataforma 2D (como eu) irão adorar a aventura e a arte do jogo. Fora que o jogo está disponível em português e assim não perderá nenhum momento desta linda história.

 

O jogo foi lançado em 20 de janeiro de 2021 e está disponível somente para PC na Steam.

 

Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção do jogo Skul: The Hero Slayer abaixo:

 

 

Skul: The Hero Slayer
Nota Final
9.3/10
9.3/10
  • Gráficos - 9/10
    9/10
  • Jogabilidade - 8.5/10
    8.5/10
  • História e Diversão - 10/10
    10/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 9.5/10
    9.5/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma evolução do gênero roguelike, pois temos o clássico e a inovação. Uma história envolvente e traz um vilão que na verdade é um herói e irá proporcionar várias horas de gameplay e aventura.