Jogos eletrônicos estão cada vez mais presentes nos momentos de lazer e entretenimento compartilhados entre pais e filhos. De acordo com a 7ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), em 2020 71% dos pais brasileiros jogam jogos eletrônicos com seus filhos.
Realizada pelo Sioux Group, através da unidade de negócios Go Gamers, ESPM e Blend New Research, a PGB ouviu 5.830 pessoas em 26 Estados e no Distrito Federal, no mês de fevereiro. Para o levantamento de pais e filhos, o estudo considerou apenas os entrevistados que moram com os filhos, totalizando 2.163 pessoas.
Deste total, 78,7% afirmam que seus filhos possuem o hábito de jogar jogos eletrônicos, e 60,2% deles gostam que os filhos realizem a atividade, mas com ressalvas diversas. A principal delas, para 92,4% dos entrevistados, é evitar jogos inadequados de acordo com a faixa etária.
O segundo aspecto a ser ponderado, para 80,9% dos pais, é evitar que as crianças joguem antes de dormir. Na sequência, 72,4% dos pais concordam que os jogos são viciantes, podendo causar dependência. Em contrapartida, 53,9% concordam que a variação de jogos estimula diferentes habilidades para seus filhos.
Outro ponto retratado pela PGB é a violência nos jogos enquanto influência negativa para as crianças e adolescentes: enquanto 33,4% dos pais que não jogam concordam que os games podem levar ao comportamento agressivo e à delinquência, 56,6% dos pais gamers discordam dessa afirmação.
Descendência gamer
A PGB aponta que os pais que jogam jogos eletrônicos têm ainda mais o costume de compartilhar e ensinar este hábito ao seus filhos. Neste recorte, o número de filhos engajados com games aumenta para 84,3%, e os pais que realizam a atividade em conjunto com eles chega a 95,6%.
Em relação à influência que os jogos possuem na aprendizagem de seus filhos, 47,4% dos pais gamers discordam (parcialmente ou totalmente) que os jogos possam atrapalhar nos estudos, enquanto 35,9% concordam (total ou parcialmente).
“Nos dias de hoje, muitos pais cresceram com o hábito de jogar videogame, o que torna mais natural este processo de passá-lo ‘de pai para filho’. Mesmo assim, os pais permanecem zelosos quanto aos excessos e limites dessa forma de entretenimento, o que é bastante saudável para todos os envolvidos”, diz Carlos Silva, Head de Gaming na Go Gamers.
A pesquisa ainda divide o público gamer no Brasil entre hardcore e casual. O primeiro é aquele cujo hábito de jogar é destacado dentro de suas preferências de entretenimento, enquanto o segundo realiza a atividade em menor tempo e frequência.
Os pais mapeados como hardcore gamers tendem a ser mais flexíveis em relação ao envolvimento dos filhos com jogos. Para este grupo, por exemplo, 46,8% concordam que as crianças não devem jogar antes de dormir.
Acesse o site oficial da PGB para saber mais sobre a 7ª edição do estudo e baixar a versão gratuita.