Análise do anime ‘Parasyte: The Maxim’

 

No dia 15 de Maio de 2020 a Netflix acrescentou em seu catálogo um anime que já no trailer me chamou muita atenção. Em ‘Parasyte: The Maxim’ uma raça desconhecida de parasitas invade os corpos das pessoas e as dominam de dentro pra fora. Seu plano principal é de dominar a cabeça para controlar o corpo todo e assim, aprender seus costumes para aos poucos dominar a Terra.

 

 

Uma dessas pessoas que tem seu corpo invadido por um parasita é Shinichi, um tímido estudante do ensino médio que percebe a invasão do parasita e consegue evitar que ele entre na sua cabeça. Porém, este se aloja em sua mão direita e começa a controla-la. Eles acabam tendo que entrar em um acordo para que os dois possam sobreviver à este mundo cheio de humanos e parasitas perigosos. Ah… e neste acordo acabam definindo que o nome de seu parasita será Migi.

 

O anime ‘Parasyte: The Maxim’ é de 2014, mas sua história é muito mais antiga do que isto. O mangá escrito e ilustrado por Hitoshi Iwaaki foi lançado no início dos anos 90 e venceu vários prêmios naquela década.

 

 

Voltando a história do anime, Migi acaba aprendendo de forma bem rápida a falar como um humano e até sobre seus costumes. Porém, juntos descobrem que outros parasitas já estão controlando humanos por completo e transformando a vida dos cidadãos num caos completo. No começo Shinichi ainda é um adolescente fraco e tímido, que apanha de qualquer valentão do bairro, mas aos poucos o DNA de Migi invade seu corpo e o transforma num cara bem forte, especialmente após a morte de sua mãe por um parasita.

 

O enredo do anime é bem complexo e traz além do mistério por trás do intuito dos parasitas e por onde se escondem, o problema de Shinichi em se relacionar com as outras pessoas, e questões filosóficas sobre o verdadeiro sentido da vida e se nós humanos realmente cuidados da natureza ou se só tratamos ela como se fosse nossa propriedade.

 

 

O anime foi produzido pelo estúdio Madhouse, o mesmo que fez as primeiras temporadas de ‘One Punch Man’ e ‘Death Note’. Ou seja, a animação está perfeita! Isto pode ser visto nas cenas de luta entre Shinichi e os parasitas, que fluem naturalmente e levam ao espectador a emoção necessária para aquele momento.

 

O final tem algumas pequenas falhas por correr demais, mas mesmo assim nos deixa um gostinho de quero mais. A moral da história que deixa para o espectador pensar … sobre se nós humanos …. se cuidamos de forma legítima do meio ambiente é sensacional.

 

 

A Netflix ainda não confirmou, mas pode ser que haja uma nova temporada, já que após ‘Parasyte: The Maxim’, o criador estreou ‘Parasyte: Reversi’, mostrando a história de outros parasitas que sobreviveram ao trágico final do mangá anterior.

 

Quem gosta de animes com bastante ação e questões filosóficas e morais vai amar ‘Parasyte: The Maxim’. O anime está disponível na plataforma de streaming da Netflix. Confira o trailer abaixo:

 

Parasyte: The Maxim - Netflix
Nota Final
8.1/10
8.1/10
  • História - 8.5/10
    8.5/10
  • Animação - 8.5/10
    8.5/10
  • Personagens - 8/10
    8/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 7.5/10
    7.5/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O anime dá bastante aflição em alguns momentos e em outros faz a gente rir muito. Anime mais adulto que faz a gente pensar na vida….

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Rogério Princiotti

Blogueiro, criador de sites como Omoristas, Burca Day, Guarulhos em Rede, Guarutrolls e Mundo Cosplayer. Trabalha na internet administrando e criando conteúdo para sites e comunidades há mais de 10 anos.