Como começar esta análise, pois Adi Shankar trouxe uma obra sensacional. Para que não conhece Adi Shankar ele é o criador da série Castlevania bem aclamada pela crítica. Pois a criação contou com a colaboração de Samuel Lanskey e Shawn DeLoache.
Ao começar a assistir a série, fica bem visível que Guardiões da Justiça é uma paródia clara da Liga da Justiça da DC. Porém não é uma paródia como sátira e sim colocando questões paralelas do universo da DC. Foram que a arte em geral da série há uma mistura de animação 2D, 3D, stop-motion, live action, pixel-art e mais outras representações visuais as vezes em uma única cena.
Além das misturas das animações, temos a referência de outras mídias como os videogames, os quadrinhos, nas séries clássicas dos super-heróis dos anos 70, 80 e 90. Principalmente quando há uma morte mais violenta e no final temos a narração e a escrita “Fatality” em referência do game Mortal Kombat.
Falando em mortes violentas, vale avisar para que não viu a série, que há muitas cenas fortes. Desde suicídio a mutilações, muito sangue e violência explicita. Então isso não é uma série para crianças assistirem. Senhores Pais, por mais que pareça besta a série ao ver à primeira vista, o conteúdo não é para crianças.
Não vou dar spoilers, pois acredito que cada pessoa que assistir a série terá uma sensação única, desde admiração a desprezo. Cada detalhe é único e o enredo te prende com o humor ácido aos mistérios que envolve a trama, com uma investigação confusa e surpreendente.
A série conta com 7 episódios que em média tem 25 minutos cada, então com 3 horas dá para maratonar toda a série e deixar ansioso para uma segunda temporada.
A 1º Temporada da série Guardiões da Justiça está disponível na plataforma de streaming da Netflix. Confira o trailer abaixo:
1º Temporada da série Guardiões da Justiça - Netflix
Nota Final
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Ideia e Roteiro - 10/10
10/10
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Fotografia, Figurino e Efeitos Visuais - 9.5/10
9.5/10
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Áudio e Trilha Sonora - 9/10
9/10
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Adaptação e Atuação - 10/10
10/10
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Uma série que quebra todos os paradigmas que temos dos heróis tradicionais, mostrando um lado mais sombrio e onde os vilões realmente não tem nenhuma piedade. Para quem gosta de paródias, humor ácido e mistério, Guardiões da Justiça é um prato cheio, fora as referências da cultura pop geek dos anos 70, 80 e 90.