Rogue Kingdoms, um tower defense com alma de roguelike

Rogue Kingdoms, desenvolvido pela Drac Blau Studio, é um jogo que combina elementos clássicos de tower defense com mecânicas roguelike. Lançado em 5 de maio para PC via Steam, o título oferece uma experiência dinâmica e desafiadora para os fãs de estratégia e ação. O resultado é uma aventura dinâmica e imprevisível, onde cada sessão apresenta um novo desafio com mapas gerados proceduralmente, relíquias únicas, sinergias criativas e uma curva de dificuldade que não perdoa erros.

Graças a Assessoria de Imprensa da Drac Blau Studio podemos jogar Rogue Kingdoms para PC. Esta gameplay pode ser vista ao final deste artigo.

Em Rogue Kingdoms, o jogador assume o controle do herói Conan ou da heroína Ilyana, enfrentando ondas imprevisíveis de inimigos. A cada partida, é possível criar sinergias poderosas utilizando uma variedade de habilidades, relíquias, armas e traços, proporcionando uma experiência única a cada jogada. A combinação de defesa estratégica com ação direta do herói adiciona profundidade à jogabilidade. O jogo permite construir e aprimorar defesas ao longo das partidas. A evolução dos heróis de Valente a Lendário adiciona uma camada de progressão que incentiva múltiplas jogadas.

Apesar de ser um título indie com escopo mais modesto, Rogue Kingdoms demonstra ambição ao trazer um sistema de progressão profundo, dezenas de desbloqueáveis, heróis com características próprias e uma jogabilidade que valoriza tanto a inteligência tática quanto a improvisação. Não se trata apenas de colocar torres no mapa e esperar, aqui o jogador participa ativamente das batalhas com seu herói, enfrentando inimigos em tempo real, desviando de projéteis e usando habilidades especiais.

A premissa é simples, mas envolvente: o reino está sendo invadido por forças caóticas que surgem de portais interdimensionais. Cabe ao jogador montar defesas, escolher um herói e sobreviver às hordas enquanto coleta melhorias pelo caminho. O grande diferencial está na estrutura roguelike, que transforma cada partida em um pequeno experimento: o que acontece se eu combinar essa relíquia com essa torre? E se eu focar em dano elemental em vez de físico? O jogo incentiva esse tipo de experimentação com generosidade, sem punir com repetição ou lentidão. Rogue Kingdoms não se limita às mecânicas tradicionais de tower defense. O combate ativo do herói é parte essencial da jogabilidade.

Os mapas são gerados proceduralmente, e essa aleatoriedade funciona muito bem dentro da proposta. Ela garante que nenhuma sessão seja igual à anterior, mantendo a tensão constante. Alguns layouts favorecem o uso de armadilhas, outros exigem mais ação direta do herói. As ondas de inimigos também variam em composição e comportamento, o que força o jogador a se adaptar em tempo real.

Ao longo das partidas, o jogador coleta moedas e cristais que podem ser usados para adquirir torres, relíquias e habilidades passivas. Essas melhorias vêm em forma de “draft”, como em jogos de cartas, permitindo escolhas estratégicas com base nas necessidades imediatas ou sinergias futuras. Há mais de 250 itens únicos que podem surgir, divididos entre relíquias, habilidades, armas e traços do herói. Isso oferece uma complexidade surpreendente para um título que, à primeira vista, parece simples.

Outro ponto alto é o sistema de progressão entre partidas. Mesmo após uma derrota, você ganha recursos que podem ser usados para desbloquear novos heróis, classes, torres ou melhorias permanentes. Isso cria um loop viciante de só mais uma rodada, sempre na esperança de encontrar uma build poderosa ou um combo inesperado.

Visualmente, Rogue Kingdoms aposta em um estilo cartunesco e vibrante, com animações suaves e bem executadas. Os mapas são variados, com temas que vão de florestas encantadas a ruínas congeladas, cada um com seus próprios desafios e características únicas. Os inimigos têm designs distintos, e é fácil identificá-los rapidamente, algo crucial em jogos que exigem decisões em tempo real. Inspirado em títulos como Kingdom Rush e Bloons TD com um toque mais “dark fantasy”. Rogue Kingdoms a estética é complementada por uma trilha sonora envolvente, que acompanha o ritmo das batalhas.

Do ponto de vista técnico, o jogo roda com fluidez em uma ampla gama de computadores, com requisitos mínimos modestos, processador de 1 GHz, 1 GB de RAM e 256 MB de memória de vídeo, o que é uma ótima notícia para quem não possui hardware de ponta. Durante nossos testes, não encontramos bugs graves ou quedas de desempenho. A interface é limpa, personalizável, além disso, oferece suporte a 16 idiomas, incluindo português do Brasil, tornando-o acessível para jogadores de diferentes regiões.

Por ser um lançamento recente, Rogue Kingdoms ainda pode evoluir bastante com atualizações. O conteúdo base é robusto, mas há espaço para expansão: mais classes de heróis, torres exclusivas, chefes com mecânicas diferenciadas e modos de jogo alternativos. Se a Drac Blau Studio mantiver o suporte ativo, o título tem potencial para se tornar um dos grandes nomes indie do gênero.

Rogue Kingdoms é um jogo que surpreende pela profundidade de suas mecânicas e pela rejogabilidade quase infinita. A fusão entre tower defense clássico e roguelike moderno é feita com inteligência, carinho e criatividade. Não é um jogo revolucionário, mas executa sua proposta com precisão e charme. É uma experiência viciante, tática e satisfatória, que agrada tanto os fãs de estratégia quanto aqueles que buscam ação direta e desafios dinâmicos.

Confira a gameplay realizada pelo canal Com Noção dos três jogos de Rogue Kingdoms abaixo: