Análise do anime Dragon Ball DAIMA, disponível na Crunchyroll, Max e Netflix

No final de fevereiro, após 20 episódios, finalmente terminou a 1º Temporada (sim, pois acreditamos que terá mais temporadas) do anime Dragon Ball DAIMA, a última produção em que Akira Toriyama, criador de Dragon Ball, trabalhou antes de seu falecimento em 2024. O anime está disponível em três streamings no Brasil, na Netflix, Max e na Crunchyroll, e trouxe muita audiência e debates dos fãs da franquia, mas … será que valeu a pena assistir? Confira nossas impressões!

 

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Dragon Ball DAIMA se passa após a feroz batalha de Goku com Majin Boo e segue os eventos subsequentes. Quando um novo personagem misterioso usa as Esferas do Dragão e o poder de Shenlong para transformar Goku e seus amigos em crianças pequenas, nossos heróis devem viajar para novos mundos para resolver seu problema não tão pequeno. Dragon Ball DAIMA é dirigido por Yoshitaka Yashima (animador-chave, Dragon Ball Z: Cooler’s Revenge) e Aya Komaki (diretor de série, One Piece, episódios 892-961), junto com composição de série e cenário de Yuko Kakihara e design de animação de personagens por Katsuyoshi Nakatsuru.

 

Além disso, a série apresenta a música tema de abertura “Jaka Jaan”, composta pelo artista vencedor do Grammy Zedd com apoio de C&K, a canção conta com as vozes da dupla de cantores e compositores de CLIEVY e KEEN. As letras são de Yukinojo Mori, mais conhecido pelas músicas da franquia Dragon Ball “CHA-LA HEAD-CHA-LA” e “Limit Break x Survivor”. Essa música e a poderosa colaboração por trás dela marcam uma nova página na história de Dragon Ball.

 

 

A história já começa logo após a Terra ficar “em paz” depois de uma grande batalha contra Majin Boo. Todo mundo tranquilão, quando de repente Degesu e Gomah (o novo Rei do Reino dos Demônios) buscam as Esferas do Dragão com o intuito de transformar os guerreiros Z em crianças. Ele consegue, e com isto, um novo personagem aparece também, trata-se de Glorio, que surge para ajudar à levar Goku e seus amigos até o Reino dos Demônios para resolver a situação.

 

O anime apresenta detalhes bem legais do Reino dos Demônios, como sua população, suas leis, e estrutura, inclusive governamental. Também mostra como é difícil chegar até lá, já que há um portal onde só os que estão permitidos atravessá-lo que podem passar. Chegando lá, somos apresentados à novos personagens, tais como Panzy, que é bem esperta e parece muito a Bulma em suas atitudes e inteligência.

 

 

Após diversas “desventuras” contra a polícia local, o grupo se junta em busca das três Esferas do Dragão do Reino dos Demônios para pedir ao Shenlong local que transformasse todos em adultos novamente, mas, mal sabiam que para consegui-las era necessário lutar contra os Tamagami, os guardiões das esferas.

 

Não vou continuar dando spoilers por aqui, mas o clímax do anime é quando finalmente Goku luta contra Gomah, em uma batalha graficamente linda. Neste momento é quando acontece algo que todo fã queria ver há anos, quando Goku revela a transformação do Super Saiyajin 4 (SSJ 4), trazendo esta pérola direta dos tempos do “falecido” Dragon Ball GT.

 

 

Apesar do anime ter sido uma boa distração para o público, e uma ótima forma de “caça-níquel” dos responsáveis, Dragon Ball DAIMA não me agradou a ponto de ter me apaixonado por ele, ou esperar tão ansiosamente por novos episódios. Como dito, o anime é “legalzinho”, mas a história é muito “boba”, tão ou quase mais que o próprio Dragon Ball GT, que tantos fãs odeiam.

 

Aliás, DAIMA me pareceu muitas vezes uma cópia de GT, afinal, o próprio mote do roteiro é o mesmo, quando em forma de criança Goku sai do planeta Terra em busca das Esferas do Dragão para voltar ao normal. Além disso, várias “coisinhas” que acontecem nesta nova produção lembram a do GT, fechando com chave de ouro quando trazem de lá a transformação em Super Saiyajin 4, porém, com algumas mudanças no tom dos pelos do corpo do Goku (antes eram vermelhas vibrante, agora são em um tom mais rosa).

 

 

Outra coisa que não me agradou foram os vilões do anime. Gomah é um tonto, sem força, e nem mesmo o Terceiro Olho o fez se tornar em algo relevante. Também foi bem ridícula a forma que fizeram ao tentar “imitar” a criação do Majin Boo, criando mais dois “inimigos” para Goku, Majin Kuu e Majin Duu, que são fraquíssimos e mal utilizados na série. Nem preciso falar também da má utilização de Vegeta e Piccolo que parecem ter saído da Terra só pra viajar mesmo, pois não ajudaram em nada.

 

 

Enfim, Dragon Ball DAIMA é um bom passatempo, porém, não se compara com a verdadeira continuação do anime, Dragon Ball Super, que traz uma história muito mais relevante e interessante, acrescentando muito mais a história do anime criado por Toriyama.

 

Dragon Ball DAIMA não é de se jogar fora (assim como acho de Dragon Ball GT), mas não espere muito dele. O anime está disponível nos streamings da Netflix, Max e Crunchyroll. Confira o trailer abaixo:

 

 

 

Dragon Ball DAIMA - Netflix, Max e Crunchyroll
Nota Final
7.6/10
7.6/10
  • História - 6.5/10
    6.5/10
  • Animação - 8.5/10
    8.5/10
  • Personagens - 7.5/10
    7.5/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 8/10
    8/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dragon Ball DAIMA é o Dragon Ball GT da nova geração.

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Rogério Princiotti

Blogueiro, criador de sites como Omoristas, Burca Day, Guarulhos em Rede, Guarutrolls e Mundo Cosplayer. Trabalha na internet administrando e criando conteúdo para sites e comunidades há mais de 10 anos.