No dia 20 de fevereiro, a Netflix lançou em sua plataforma de streaming a minissérie Dia Zero, que conta com um elenco de peso como Jesse Plemons, Lizzy Caplan, Connie Britton, Joan Allen, Matthew Modine, Angela Bassett, além de Robert De Niro como protagonista. Com apenas seis episódios, a produção conta muito bem como seria se os EUA sofressem um ataque cibernético em alta escala.
DIA ZERO é uma minissérie estrelada por Robert De Niro como o respeitado ex-presidente dos Estados Unidos George Mullen, que, como chefe da Comissão Dia Zero, é encarregado de encontrar os responsáveis por um devastador ataque cibernético que causou o caos no país e milhares de mortes. À medida que a desinformação se espalha descontroladamente e a ambição pessoal de grandes influenciadores nos setores de tecnologia, Wall Street e governo se chocam, a incansável busca de Mullen pela verdade o obriga a confrontar seus próprios segredos sombrios, arriscando tudo o que lhe é mais precioso. Criada por Eric Newman (Griselda, Narcos) e Noah Oppenheim, que também assinam como roteiristas e produtores executivos, a minissérie é dirigida por Lesli Linka Glatter (Homeland, Mad Men), responsável por todos os seis episódios.
Apesar de parecer focar somente no dia dos acontecimentos que geraram a tal Comissão Dia Zero, a produção busca mostrar os bastidores de uma investigação de um crime de tão alta escala como este e como as entranhas do governo agiriam, desde o FBI, a CIA, a presidência e demais atores políticos, principalmente em um mundo tão diferente que vivemos hoje em dia, com redes sociais e a polaridade de ideias, incluindo as fake news.
Dia Zero consegue mesmo em uma temática tão densa e complicada para muitos, tornar o assunto interessante, com bons personagens, várias reviravoltas e algum suspense por trás dos motivos que levaram o George Mullen a não tentar uma reeleição. Além disso, conseguimos ver (mesmo que levemente) alguns personagens marcantes e que “casam” com a atual situação dos EUA. Por exemplo, os bilionários donos de impérios tech, até os influenciadores que ganham dinheiro às custas de fake news e de gerar cada vez mais polaridade de ideias. Também vemos Mullen como um agente político “das antigas”, que luta a todo instante conseguir a verdade por trás do que “parecem ser fatos”, sem se deixar cair na politicagem (seja ela de direita ou esquerda), com o intuito principal de unir o povo americano novamente em prol da “verdadeira verdade”.
Apesar de não querer dar spoiler, no final, vemos que direita ou esquerda são “farinha do mesmo saco”, principalmente quando algo pode prejudicar ambos, assim, eles se unem contra um “inimigo ideal” para fazer valer seus pensamentos e desejos mais ambiciosos.
Também temos que ressaltar a fotografia impecável da minissérie, além dos fatos tecnológicos não serem “super valorizados” ou “incrementados” como algo “espetacular”, mas a produção trouxe apetrechos e dispositivos que realmente são possíveis e não inventados da cabeça de um roteirista.
A minissérie Dia Zero tem apenas seis episódios e já está disponível no streaming da Netflix. Confira o trailer abaixo:
Dia Zero - Netflix
Nota Final
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Ideia e Roteiro - 9/10
9/10
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Fotografia, Figurino e Efeitos Visuais - 8/10
8/10
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Áudio e Trilha Sonora - 7/10
7/10
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Adaptação e Atuação - 9/10
9/10
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Dia Zero é uma ótima série sobre uma guerra que pode acontecer em um futuro próximo.