Análise do filme O Sequestro do Voo 375, em cartaz nos cinemas a partir de 7 de dezembro

O filme O Sequestro do Voo 375 conta a história real de um avião, que em 1988, foi sequestrado e a sua história paralisou o país.

De acordo com a sinopse, um piloto comercial (Danilo Grangheia) da VASP, inicia um voo de Rondônia para o Rio de Janeiro. Abalado com a crise econômica brasileira, o passageiro Nonato (Jorge Paz) anuncia o sequestro e ordena a mudança de rota para o Palácio do Planalto, em Brasília. O seu objetivo é matar o presidente do Brasil – José Sarney. Com o nível de tensão nas alturas, Nonato toma uma decisão inesperada para tentar salvar a vida de mais de 100 pessoas.

O filme é baseado em uma história real, e o telespectador pode esperar uma onda de tensão surgindo no seu corpo durante toda a sessão. Se colocar no lugar do piloto e dos passageiros é desesperador.

O longa se passa durante todo o tempo, dentro da cabine de controle, onde os controladores e os agentes da Força Aérea Brasileira tentam resolver toda a situação, acalmando o Nonato para obter sucesso no caso, e também dentro do avião, onde acontece o sequestro e vemos o piloto tendo que tomar uma atitude rápida para não causar maiores danos aos passageiros e a ele mesmo.

Por se tratar de um filme brasileiro, podemos dizer que ele foi um filme inovador. Apesar de se passar em apenas dois cenários, o filme traz grandes cenas de tensão e ação que normalmente acontecem e são esperadas só em filmes hollywoodianos.

Além disso, a atuação de todos e os diálogos entre eles são muito bem pensados e bem feitos durante todo o filme. O desespero toma conta de quem assiste e não pode fazer nada para ajudar.

É claro que, apesar de muitos pontos positivos, o longa conta com algumas falhas como os efeitos especiais, que mostram os aviões voando de uma forma que parece que foram gravados em um estúdio em um fundo clichê de nuvens.

Mas ainda assim, os pontos positivos se sobressaem sobre os pontos negativos e o sentimento que fica é de gratidão pela direção enfrentar o caso com um olhar tão sincero e preocupado, mesmo com cenas recheadas de pura adrenalina.

O Sequestro do Voo 375 é da mesma produtora da série O Caso Celso Daniel (2022) e mesmo diretor do sucesso Bruna Surfistinha (2011), além do mesmo roteirista do premiado Estômago (2007).

O filme O Sequestro do Voo 375 estreia nos cinemas de todo o Brasil no dia 7 de dezembro. Confira o trailer abaixo: