Análise do filme The Batman, em cartaz nos cinemas!

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No dia 3 de março foi lançado o mais novo filme do herói mais popular dos cinemas: The Batman. Minha expectativa foi grande, posso dizer a vocês que é o herói que mais gosto e estava aguardando muito pelo lançamento já que a mídia fez um espetáculo à parte na publicidade do filme.

 

 

O Batman de Matt Reeves (Planeta dos Macacos: O Confronto e A Guerra) tem a pegada mais das HQs onde o herói é mais investigador e sombrio, para quem realmente conhece o personagem, ficou de fato satisfeito com o enredo. O roteiro ficou por conta de Peter Craig e é provável que ele usou os quadrinhos de base como Batman Ego, mas percebemos a influência das HQs Batman ano 0 (foi quando Charada apareceu pela primeira vez), Batman 1, 2, Batman: o longo dia das bruxas entre outros.

 

O filme se passa no mundo moderno e se baseia em alguns elementos da vida real para ajudar a moldar a história. Trata-se de uma Gothan suja, fria e muito, muito mergulhada na corrupção e troca de favores. E desta vez, Batman/Bruce Wayne (Robert Pattinson) já em seu segundo ano de luta em Gothan City, questiona sua importância em defesa da cidade e até mesmo da história de sua família tão popular e benfeitora.

 

 

O filme inicia-se em pós Halloween, onde já na primeira cena, a gente consegue ver o herói a caráter mas com uma visível crise de identidade, surge da escuridão com a seguinte frase: “Eu sou a vingança”, nosso herói entoa enquanto desce para lidar com alguns bandidos menores.

 

Dois anos após a derrubada do maior chefão do crime da cidade, as ruas ainda estão fervilhando e o tecido social está cheio de buracos. Viciados em drogas (conhecidos como “cabeças soltas”) e gangues de hooligans vagam pelos becos e plataformas de trem, enquanto gângsteres predadores e políticos desonestos se divertem na área VIP. Batman já é aliado (porém ainda construindo uma confiança ainda) do tenente Gordon (Jeffery Wright) e juntos tentam desvendar o primeiro de alguns assassinato de pessoas influentes de Gotham. Logo percebe-se que se trata de um serial killer que assina como Charada e ao longo do filme revela ser o órfão Edward Nashton (Paul Dano) que por motivos até que aceitos, afinal ele denuncia os corruptos de Gotham né – porém com métodos duvidosos (rs), desafia Batman com enigmas direcionados diretamente ao herói. O interessante é que Charada não se considera vilão e sim um vingador igual ao … Batman e fica extremamente decepcionado quando essa parceria não é correspondida.

 

Com o primeiro assassinato, surge a presença da Mulher Gato/Selina (Zoë Kravitz), ela e Batman se encontram devido ao assassinato de uma amiga de Selina. Com o figurino um pouco mais simples que você consegue pegar pontos chaves da personagem para poder chamá-la de Mulher Gato (unhas, o gorro com pontinhas lembrando uma discreta orelha e muito gatos em sua volta).

 

Mulher Gato e Batman como a maioria das vezes de seus encontros, seja nas HQs ou filmes, se mostram atraídos um pelo outro mas sempre com propósitos diferentes, eles se encontram em uma boate chamada The Iceberg Lounge, que é comandada por ninguém menos que Pinguim (Colin Farrell – que … caraca … que maquiagem! Não conseguia achar o ator ali de jeito nenhum). Desta vez ele ainda não é um vilão de respeito, está bem como coadjuvante, mas posso garantir que por conta do humor do personagem, vocês irão dar algumas risadas. Há também Carmine Falcone (John Turturro), um poderoso chefão do crime e da corrupção e deixará Wayne balançado em relação a conduta de seu pai.

 

O filme é bom … mas não é o melhor, acredito que a mídia influência muito a massa. E por que não é o melhor? Simples: o que encanta nos filmes do Batman? Os bat-acessórios. Se você observar, com a fotografia escura para dar um tom sombrio, você não ver quase nada do Batmóvel nem da Batmoto (aliás nem entendi o porquê ele usou uma moto simples em algumas cenas … gente … ele é um Wayne).

 

Desculpe os fãs do ator, mas Robert Pattinson manteve-se ainda no personagem Edward do Crepúsculo – triste, melancólico. Sem contar que o cara não tem expressão em filme nenhum que ele fez (sim, já assisti alguns). E tem uma cena que foi muito Crepúsculo: ele de dia, dentro da mansão, ele aproxima de Alfred (Andy Serkis) e … coloca os óculos escuro … desnecessário …

 

Vale a pena assistir mas não vá com tantas expectativas, pois o filme de três horas de duração muitas das vezes apresenta uma boa parte com a fotografia escura, e isto pode cansar um pouco.

 

The Batman está em cartaz nos cinemas brasileiros. Confira o trailer abaixo:

 

The Batman
Nota Final
8.3/10
8.3/10
  • Ideia e Roteiro - 8.7/10
    8.7/10
  • Fotografia, Figurino e Efeitos Visuais - 7.8/10
    7.8/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 8.8/10
    8.8/10
  • Adaptação e Atuação - 7.9/10
    7.9/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

The Batman: bom… mas não o melhor.