A série ‘O Gambito da Rainha’, da Netflix, despertou o interesse pelo xadrez e aumentou a procura pelo termo em 400% no Google. O professor de xadrez, Alberto Lapuch, listou alguns benefícios do jogo de estratégia, confira!
Com esportes e atividades em grupo suspensas devido à pandemia, cresce a procura por atividades que possam ser realizadas em casa e on-line. O xadrez é um desses casos, já que pode ser jogado on-line e ainda traz diversos benefícios para quem pratica. De acordo com o professor de xadrez do Colégio Marista Santa Maria, Alberto Paulo Fedeszen Lapuch, tanto a versão de tabuleiro como o jogo on-line são bons exercícios para a mente. “Seja qual for o meio, o xadrez vai sempre trazer benefícios para o jogador”, afirma. “O jogo tradicional estimula a socialização e as amizades, mas no atual cenário, o mundo virtual permite jogar com pessoas do mundo inteiro. E especialmente durante a pandemia, é importante exercitar a mente e usar o tempo em casa para evoluir o pensamento estratégico e o xadrez é uma ótima alternativa para isso”.
Por onde começar
Para quem quiser começar a jogar on-line, a dica é sempre ficar atento à segurança. “Não usar o nome próprio em plataformas e tomar os mesmos cuidados que em outros ambientes virtuais e ter a supervisão dos pais é importante sempre”, explica Lapuch.
Confira algumas dicas e motivos para começar a praticar o xadrez na rede:
Aproveite o mundo virtual
Existem diversas plataformas e aplicativos que ensinam a jogar xadrez. Eles oferecem facilidades como apresentar partidas e oponentes no seu nível de desenvolvimento, por exemplo. Além da facilidade de jogar em smartphones e tablets, que torna o esporte mais acessível.
Faça amigos
A prática do xadrez estimula a socialização e a formação de amizades. Seja um professor, um colega ou pessoas que apenas se encontram durante os jogos e torneios, o jogo tende a reunir pessoas que tem o esporte como hobby.
Linguagem universal
Na internet, é possível jogar com pessoas do mundo inteiro, mesmo sem saber falar outros idiomas. “A linguagem do xadrez é universal. Desde brasileiros, até russos, japoneses ou australianos, todos os jogadores podem interagir e se conectar por meio dos tabuleiros virtuais”, explica o professor.
Respeito mútuo
Acima de tudo, o xadrez é um jogo social. É preciso ter respeito com o outro jogador, empatia e resiliência para lidar com as diferentes situações e resultados. “Por mais que se esteja perdendo, não se deve abandonar um jogo, em respeito à outra pessoa”, comenta Lapuch. “Essa é uma lição valiosa que o xadrez nos traz, tanto no mundo virtual como no real. Saber perder e ganhar no tabuleiro nos prepara para muitas situações cotidianas”.
Desenvolvimento
Aprender com a evolução do jogo é o que mantém o interesse de jogadores experientes em todo o mundo. Para Alberto Lapuch “Assim como na vida, o xadrez nos mostra que se perdemos uma partida, é preciso estudar mais, praticar e tentar novamente. E o mesmo acontece com as vitórias, pois nos mostra que é possível encarar desafios maiores”.
Concentração
Durante o jogo é preciso formular uma estratégia e reavaliá-la a cada jogada. Isso exige concentração e foco do jogador de uma maneira constante e ativa. Com a prática, essas características vão sendo incorporadas também nos estudos e na leitura, por exemplo.
Foco na inteligência
Aprender e praticar xadrez desenvolve e amplia conhecimentos, bem como a inteligência, e o pensamento. O jogo forma pensadores críticos e analíticos, do ponto de vista social e esportivo, além de ajudar na formação do caráter.
Sobre os Colégios Maristas
Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.