Análise da 1º temporada da série ‘Onisciente’

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Recentemente a Netflix lançou em sua plataforma a 1º temporada da série de produção nacional ‘Onisciente’. Dos mesmos criadores de ‘3%’, a série tem uma boa história, mas em alguns momentos é meio paradona, o que deixa o espectador entediado.

 

No futuro, cidades são monitoradas por drones 24 horas por dia. Uma jovem acaba tendo seu pai assassinado, mas o crime não foi relatado pelo sistema, e pior, a causa da morte é definida como “morte natural”. Esta jovem e seu irmão tentam burlar e hackear o sistema afim de descobrir não só quem matou seu pai, mas saber porque estão tentando acobertar o crime.

 

‘Onisciente’ tem roteiro e produção dos mesmos criadores de outra série nacional de sucesso no Netflix, ‘3%’, e só isso já faz a gente se interessar pela novidade. Porém, a nova série nos deixa entediados em alguns momentos.

 

 

Na série, a personagem principal Nina (Carla Salle) vive numa cidade toda monitorada pelo sistema Onisciente. Cada cidadão desta é monitorado 24 horas por dia por um drone do tamanho de uma mosca… dormindo, tomando banho ou trabalhando, todos são monitorados a todo momento. Isto faz com que os crimes sejam praticamente erradicados e assassinatos foram reduzidos a apenas quatro. Nina está em busca da uma vaga de programadora na Onisciente, mesma empresa que seu pai trabalhou anos atrás. Certo dia, ao chegar em casa, ela encontra seu pai assassinato com um tiro nas costas, porém, nem a polícia, nem a empresa Onisciente e nem a Prefeitura encontram o assassino e ainda dão causa da morte como “morte natural”. Ela e seu irmão Daniel (Guilherme Prates), acabam ficando furiosos com o caso e resolvem cada um (a seu jeito), buscar justiça.

 

Nina muda de uma menina toda certinha e responsável para uma pessoa que faz de tudo para conseguir o emprego na Onisciente, com o intuito de conseguir investigar e hackear o sistema para conseguir as imagens que provam que seu pai foi assassinado.

 

 

A série tem uma ótima história e relata um mundo que muita gente espera ver no futuro, o que nos deixa interessado, porém, o roteiro as vezes acaba falhando em dar dramaticidade e beira ao tédio em alguns momentos. A atriz que interpreta Nina também não é carismática (e um tanto sem sal – pelo menos interpretando esta personagem). O que salva na série são as interpretações de Guilherme Prates (Daniel) e Luana Tanaka (Olívia).

Mesmo a série não tendo a mesma intensidade de ‘3%’, ela se salva pelo pano de fundo, e apesar de um final de temporada já esperado, deixa o espectador interessado em saber o que vem por aí nas próximas temporadas.

 

A 1º temporada da série ‘Onisciente’ já está disponível na plataforma de streaming Netflix. Confira o trailer:

 

 

1º Temporada da série Onisciente - Netflix
Nota Final
7.6/10
7.6/10
  • Ideia e Roteiro - 8.5/10
    8.5/10
  • Fotografia, Figurinos e Efeitos Visuais - 7.5/10
    7.5/10
  • Áudio e Trilha Sonora - 7/10
    7/10
  • Adaptação e Atuação - 7.5/10
    7.5/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mesmo a série não tendo a mesma intensidade de ‘3%’, ela se salva pelo pano de fundo, e apesar de um final de temporada já esperado, deixa o espectador interessado em saber o que vem por aí nas próximas temporadas.