Análise do mangá ‘Death Note – One-Shot – Justice or Evil’

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Todo fã de mangá tem a obrigação de conhecer a obra ‘Death Note’, uma das melhores histórias de todos os tempos. O mangá original terminou em 2006, e agora, 14 anos depois do fim, Tsugumi Ohba e Takeshi Obata lançaram gratuitamente uma continuação com um novo protagonista. Será que ficou bom?

 

O “One-Shot” ‘Death Note – Justice or Evil’ foi lançado no começo deste mês e desde então já foi traduzido para vários idiomas (inclusive português). Claro que o sucesso do mangá original trouxe uma expectativa muito grande para este, mas a história não é tão boa quanto a anterior….

 

Por se tratar de um “One-Shot”, claro que não teríamos vários dos aspectos do original, que é bem maior, com 12 volumes. Mas acreditávamos que teríamos alguns dos elementos que mais gostamos, por exemplo…. mortes e perseguições?! Mas não tem nada disso…. o mangá apesar de trazer de volta personagens icônicos como o Shinigami Ryuk e Near, é bem água com açúcar e só traz um gostinho do que queríamos ver.

 

Tem elementos e personagens novos interessantes, mas leva a história o “caderninho da morte” para outro ponto de vista. Nesta edição, o protagonista Minoru Tanaka (um adolescente da mesma idade que tinha Light Yagami quando iniciou ‘Death Note’) recebe o Death Note e não quer usar ele, mas vende-lo!

 

É até interessante ver suas explicações sobre as diferenças das épocas, mostrando que Light Yagami teria dificuldades em se esconder hoje em dia com as cidades cheias de câmeras de segurança e uma internet mais segura e monitorada, mas Tanaka nem sequer tenta criar um plano para fazer igual o Kira anterior. Ele simplesmente quer vender o Death Note pelo maior preço possível e acaba criando um leilão que se torna praticamente uma briga entre os presidentes dos EUA e China. Este é outro fato legal do mangá, que recria as imagens dos presidentes destes países, mas sem citar os nomes (mas sabemos que aquele cara é o Trump!).

 

Os momentos mais legais para um fã da obra de ‘Death Note’ estão nas mãos de Ryuk, que mais uma vez nos faz rir em momentos sérios. Porém, o mangá foca muitas páginas neste leilão e acaba sendo monótono.

 

Por ser um “One-Shot” de uma obra tão aclamada, claro que não seria uma obra-prima, mas até que jogou na nossa mente alguns elementos legais, que fazem a gente querer uma continuação de verdade do mangá, mas esta edição não é tão boa quanto achávamos que seria.

 

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Death Note - One-Shot - Justice or Evil
Nota Final
7.3/10
7.3/10
  • Capa, contracapa e itens extras - 5/10
    5/10
  • Visual e Ilustrações - 8/10
    8/10
  • História e Roteiro - 8/10
    8/10
  • Personagens e Ambientação - 8/10
    8/10
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

É legal rever a história de Death Note, voltar a lembrar de algumas situações e de alguns personagens. Não podemos cobrar muito deste mangá por ser somente um “one-shot”, mas poderia levar melhor até o final.